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O dicionário básico para começar a aplicar seu dinheiro

por | abr 1, 2019 | Negócios | 0 Comentários

Renda fixa

Estão nessa categoria os investimentos em que o cliente já sabe qual será o indexador ou a taxa de juros que vai corrigir o valor do título. Os papéis mais comuns são os do Tesouro Direto (do governo federal), Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou do Agronegócio (LCA). Existem os prefixados, com taxa de rentabilidade fixa, e os pós-fixados, atrelados a alguns índices, entre eles CDI, Selic ou IPCA (inflação).

Tesouro Direto

Acabou virando uma espécie de nova poupança, com rendimento muito superior. Trata-se de uma plataforma (acessada via web) que abriga títulos públicos: Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado. O Tesouro Selic, que rende cerca de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), pode ser resgatado a qualquer momento sem perdas.

CDBs

Há vários tipos: o CDB com liquidez diária (resgatável a qualquer hora sem perdas), os indexados ao IPCA (inflação), os prefixados, os pós-fixados e os híbridos. Os CDBs de grandes bancos, em geral, têm rendimentos menores que os CDBs oferecidos pelas plataformas de investimentos, que reúnem papéis de bancos menores com taxas mais atrativas.

LCI e LCA

Embora possam ser compradas pelas corretoras, as letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) são papéis de renda fixa que só os bancos podem emitir com a intenção de financiar esses setores. As desvantagens: exigem um investimento inicial mais elevado e os prazos de resgate a partir de 180 dias. As vantagens: são isentas de Imposto de Renda e também, se a instituição bancária quebrar, são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Renda variável

São títulos de renda variável aqueles que não estão atrelados a nenhum indexador nem têm taxas prefixadas de correção. O retorno dependerá de uma série de fatores, tais como desempenho da empresa, comportamento da economia brasileira e internacional etc. Nessa categoria estão as ações de empresas, mercadorias, moedas e outros tipos de contratos negociados em Bolsa. Há corretoras em que você consegue investir na Bolsa a partir de R$ 200.

Fundos DI

Têm um perfil bem conservador de investimento, ou seja, no mínimo 95% dos valores captados em compra de títulos estão atrelados às taxas Selic ou CDI. A vantagem: retorno superior ao da poupança e liquidez diária.

Fundos de ações

Os fundos de investimento em ações representam maiores riscos e possibilidades de ganhos superiores no longo prazo. Contam com uma carteira bem diversificada de ações.

Fundos multimercados

Combinam ações, contratos de mercadoria, investimento em moedas e outros tipos de títulos de renda variável, o que pode gerar melhores resultados ao investidor. São para investidores com perfil arrojado, pois podem gerar prejuízos e são mais voláteis.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Ao investir nos chamados FIIs, você está se tornando um locador de prédios, salas comerciais, shoppings, hotéis etc. Os rendimentos obtidos com aluguéis e venda dos imóveis são repassados mensalmente aos cotistas.

Certificado de Operações Estruturadas (COE)

Investimento novo no mercado brasileiro, une produtos da renda fixa e renda variável. Ao emitir o COE, o banco cria cenários para o desempenho de um ativo ou indexador. A rentabilidade é atrelada sempre a uma cotação. Pode ser o Índice Ibovespa, variação cambial do dólar, commodities, índices de bolsas estrangeiras ou ações de empresas internacionais.

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