No Brasil, eles ainda representam míseros 0,2% do total do mercado, com apenas 2.754 unidades vendidas de janeiro a setembro de um total de 1,78 milhão de automóveis. Mas a participação dos modelos híbridos e elétricos tem tudo para crescer – e muito – nos próximos anos. E esta 30ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo com certeza parece ser o marco inicial dessa arrancada.
Na Europa, várias cidades já decretaram para muito breve o fim dos carros com motores movidos a combustíveis fósseis. Em Paris, por exemplo, os veículos a diesel serão proibidos de circular a partir de 2024, e os que utilizam gasolina terão 2030 como deadline. Na Noruega, a partir de 2025 todos os automóveis com propulsão a gasolina ou diesel serão banidos e, no Reino Unido, será proibida a venda de carros novos movidos a gasolina e a diesel a partir de 2040.
Definitivamente, este é um caminho sem volta, mas no Brasil ainda vai demorar um pouco mais para ser totalmente percorrido: um projeto de lei em tramitação no Congresso prevê apenas para 2060 o fim dos automóveis com motor alimentado por derivados de petróleo.
Mesmo assim, no São Paulo Expo, dezenas de carros híbridos ou elétricos de variadas marcas já estarão à mostra no Salão do Automóvel. Entre os elétricos, vale destacar o invocado BMW i8, o minúsculo Renault Twizy, o compacto Bolt (da General Motors) e o Nissan Leaf, que deve começar a ser comercializado aqui no Brasil já no início de 2019.
0 comentários