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Bom de Copo: Vermute pode ser considerada um dos grandes curingas no seu bar

por | abr 1, 2019 | Bebidas | 0 Comentários

O vermute faz a diferença

Algumas bebidas clássicas aparecem, fazem sucesso e desaparecem, aí tornam a ganhar os holofotes novamente. Esse é o caso do vermute, que leva vinho, álcool, açúcar e botânicos em sua composição. Sua produção segue regras rígidas.

O vinho, selecionado cuidadosamente, pode ser branco, rosé ou tinto. O passo seguinte é a fortificação, que adiciona uma parte de álcool à bebida. Nesta etapa a mistura é adoçada com açúcar caramelizado, sacarose ou mosto de uva, para só depois receber as ervas, segredo da receita. As fórmulas podem variar, mas todas devem ter absinto, que em alemão é “wermut”. Sua produção é dominada pela Itália e França com nomes como Martini e Noilly Prat.

Contudo, já é possivel encontrar vermutes na Alemanha, na Grécia e no Reino Unido. A Espanha tem crescido muito neste cenário com seus vermutes produzidos na região demarcada de Jerez. Grandes e pequenos produtores têm apresentado suas versões, que também são exportadas.

Um exemplo é a marca Fernando de Castilla, um produtor de vinho e brandy de Jerez que aproveitou este boom para ampliar sua linha de produtos. Seu vermute utiliza vinhos com as variedades Palomino e Pedro Ximenez, que descansam em barricas de carvalho por até oito anos.

Visto por muitos como apenas um ingrediente na coquetelaria, o vermute é mais versátil do que se imagina. O resultado é uma bebida com toque cítrico, doce e notas de jerez envelhecido. Sozinho, se transforma em um delicioso aperitivo antes da refeição: basta adicionar gelo e uma raspa de laranja ou limão, e pronto!

Você sabia?

A história do vermute começou na Grécia Antiga, quando Hipócrates acrescentou dictamo de Creta (uma erva medicinal) e absinto ao vinho para estimular o apetite.

• O vermute deve ter no minimo 75% de vinho em sua elaboração e ser fortificado entre 14,5% e 22%.

• Existem três categorias clássicas de vermute: dry, branco e tinto, mas os novos produtores estão investindo em um novo estilo, o rosé.

• As ervas e plantas utilizadas em sua elaboração são excelentes para abrir o apetite. Por isso, o vermute é uma ótima opção pré-jantar ou como ingrediente de um coquetel.

• O vermute é a espinha dorsal de coquetéis clássicos como o Dry Martini, o Manhattan e o Negroni.

• Por ser um vinho fortificado, o vermute deve ser conservado na geladeira depois de aberto.

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