Livraria Pulsa tem catálogo de obras escritas exclusivamente por autores LGBTQIA+

Livraria Pulsa tem catálogo de obras escritas exclusivamente por autores LGBTQIA+

Recém-inaugurada dentro do Bar Das, na Vila Buarque, a Pulsa possui acervo de livros escritos por autores LGBTQIA+ ou com enredos que refletem as múltiplas vivências dessa comunidade

Para a editora textual Caroline Fernandes, é representativo que o local escolhido por ela e sua sócia, Fer Krajuska, para abrigar a recém-inaugurada Livraria Pulsa seja tão ruidoso quanto um botequim. “Quem nos visita, tem uma palhinha do que estamos tentando fazer no mercado editorial: barulho.” Funcionando desde o início de abril em uma minúscula sala dentro do constantemente lotado Bar Das – conhecido por ser point de mulheres lésbicas e bissexuais na Vila Buarque, no centro de São Paulo –, o espaço revoluciona, também, pela curadoria obstinada de seu catálogo literário. Colorindo as prateleiras, estão mais de 40 títulos – entre romances, biografias, HQs e coletâneas de contos e poesias –, todos eles escritos exclusivamente por autores LGBTQIA+ ou com enredos que refletem as múltiplas vivências dessa comunidade. O acervo, que deve se renovar regularmente, prioriza textos de pessoas trans, não-binárias e de fora do eixo sudeste do país.

 

Livraria Pulsa - Foto Helena Cardoso

Livraria Pulsa – Foto Helena Cardoso

 

A livraria foge ao tradicionalismo, inclusive, no horário de funcionamento, e fica aberta de quarta-feira a sábado, apenas das 20h às 23h, acompanhando o movimento da boemia da região – mas, ainda assim, é possível visitá-la sem abrir uma comanda no bar. Além de livros, a Pulsa também expõe à venda gravuras eróticas, assinadas pela artista plástica Mariana Dias, e impressões fotográficas de nus artísticos capturados pela retratista Débora Machado.

Livraria Pulsa
Rua Fortunato, 133, Vila Buarque
www.livrariapulsa.com.br

Inovação estratégica é o agora!

Inovação estratégica é o agora!

Seja no universo corporativo, nas nossas profissões ou mesmo no nosso cotidiano, uma coisa é inquestionável: a inovação faz parte das nossas vidas.

É possível que estejamos vivendo um dos momentos mais inovadores na história da sociedade global, fruto da explosão tecnológica das últimas três décadas em que o conhecimento se tornou fluido e acessível a praticamente todo indivíduo conectado à internet.

Este efeito trouxe dados e informações a bilhões de indivíduos nos quatro cantos do planeta, permitindo que seu processo de aprendizado se tornasse fluido e constante através do chamado Lifelong Learning, mas especialmente fazendo com que a tomada de decisão individual se tornasse cada vez mais volátil, influenciando a preferência e decisão de consumo de pessoas várias vezes ao dia, todos os dias.

E o tema inovação passou a ser pauta frequente de conversas e discussões informais, estudos acadêmicos, mas especialmente de estratégias de negócios em corporações.

 

 

Mas a inovação nas corporações não é mais como antigamente, apenas baseada nas tradicionais iniciativas de inovação fechada (ex.: P&D) e de melhoria contínua (ex.: ver e agir), pois o mundo mudou rapidamente, e há alguns anos a inovação ganhou novas definições muito mais complexas – como a inovação aberta – criando um terreno amplo e fértil para a cocriação, cooperação e colaboração de talentos dentro e fora dos limites das empresas.

Assim inovação se tornou tema central de discussões em reuniões de conselhos de administração e diretorias, com inúmeras possibilidades para se inovar, todas aparentemente urgentes, mas as corporações literalmente não dispõem de recursos e talentos ilimitados para fazer frente a tantas demandas de inovação, por isso inovar de forma estratégica pode fazer toda a diferença.

Assim, a inovação estratégica se tornou um tema relevante a ser adotado por executivos da alta gestão das companhias que buscam ser ainda mais assertivos nos seus conjuntos de decisões e definições de prioridades para direcionar e engajar seus talentos a transformarem a corporação em todas as áreas, gerando melhoria de performance e competitividade através de novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócios que, quando cocriados colaborativamente, geram novas experiências e maiores percepções de valor por seus clientes e consumidores.

Se você deseja se aprofundar neste tema, acesse esse link e confira esse conteúdo sobre inovação estratégica completo e na íntegra.

 

JBS e BRF se associam a empresas da Espanha e de Israel para lançar carnes de laboratório

JBS e BRF se associam a empresas da Espanha e de Israel para lançar carnes de laboratório

Gigantes das carnes apostam em produtos que são uma alternativa mais ecológica do que as tradicionais criações de bois, porcos e aves

JBS – maior produtora de carne bovina do planeta – fechou no mês passado um investimento de US$ 100 milhões para assumir o controle da BioTech Foods, empresa espanhola que utiliza células animais para produzir alimentos. Com esse aporte, a JBS assume o controle da companhia. A ideia é iniciar em 2024 a fabricação e a comercialização de hambúrgueres, embutidos e almôndegas a partir da multiplicação em laboratórios de células bovinas, suínas e de frangos e pescados. Para dar escala a essa indústria, a atual fábrica será ampliada e um centro de pesquisas será construído no Brasil, para abrigar pelo menos 25 experts em bioengenharia.

Em paralelo a essa movimentação da JBS, a BRF também investe na produção de “carnes de laboratório”. A companhia, segunda maior fornecedora mundial de aves, fechou no final de 2020 uma parceria com a israelense Aleph Farms, que há anos desenvolve pesquisas nesse segmento, com o “patrocínio’ de grandes players do setor agroindustrial mundial, como a norte-americana Cargill e a japonesa Mitsubishi.
A meta da BRF é oferecer essa carne cultivada nos supermercados nacionais até 2024. Até lá, o desafio é chegar a um produto com preços acessíveis ao consumidor. Para tal, precisa ter biorreatores capazes de produzir carne equivalente a 40.000 cabeças de gado em menos de duas semanas.

Em um planeta onde a pecuária vem sendo vista como uma das grandes vilãs da crise ambiental, essas proteínas cultivadas em laboratório são uma alternativa inovadora e ecológica. A ideia não é eliminar as fazendas, os rebanhos, os criadouros de suínos e as granjas de aves; a proposta é que essas proteínas 2.0 coexistam com as carnes tradicionais.

 

Foto divulgação

Foto divulgação

Prosa rápida

Cana na F-1
A partir de 2022, os motores da Fórmula 1 terão de rodar com uma mistura de 90% de gasolina com 10% de biocombustível. E os carros da equipe Ferrari serão os únicos a receber o etanol 2.0 desenvolvido pela anglo-holandesa Shell e pela brasileira Raízen. Conhecido como etanol celulósico, esse biocombustível obtido da palha e do bagaço da cana tem alta performance e produz até 86% menos emissões de gases do efeito estufa do que os combustíveis fósseis.

 

Super safra
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021 do Agro brasileiro está estimado em R$ 1,119 trilhão, 9,9% a mais na comparação com o de 2020, que foi de R$ 1,019 trilhão. De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, as lavouras cresceram 11%, e a pecuária, 6,2%. As lavouras representam 68% do valor total e a pecuária, 32%. Os produtos agrícolas com melhor desempenho são o algodão, o arroz, o café, a cana-de-açúcar, o milho e a soja.

 

Tradições paulistas
O governador de São Paulo, João Doria, finalmente sancionou no mês passado a Lei dos Produtos Artesanais de Origem Animal do estado, que visa desburocratizar a produção e comercialização de queijos e demais produtos artesanais, como linguiças, pães, doces, bolos, cachaças, cafés e mel. A legislação anterior não atendia às necessidades do pequeno produtor. A iniciativa partiu de estudos realizados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

 

 

À frente da Lapa Team, Ricardo Lapa comanda academia online e marca de cerveja low carb

À frente da Lapa Team, Ricardo Lapa comanda academia online e marca de cerveja low carb

Com 50 mil alunos no mundo, o educador físico Ricardo Lapa faz sucesso com o lançamento de sua Academia Online Foguete. Na pandemia, o empreendedor começou a faturar mais de R$ 200 mil por mês após enxergar a oportunidade de fazer bons negócios com o novo conceito de “treino em casa”. Lapa investiu em inovações digitais e agora movimenta o mercado fitness atraindo patrocinadores, artistas, atletas profissionais e influenciadores para as suas aulas.

Entre seus alunos, há famosos como os atores Chay Suede, João Vicente e Marcelo Serrado. “Todos nós estamos ali pelo mesmo objetivo, de buscar saúde mental, física e diversão”, resume. Mesmo em um momento de maior abertura na pandemia, Lapa afirma que os alunos mantiveram a adesão total. “A academia continua com uma média de 300 a 400 alunos em cada aula ao vivo, sendo que temos mais de 10 aulas por dia, então não sentimos a mínima diferença”. São aulas de funcional, força, dança, yoga, luta e treinos gravados para as pessoas fazerem exercícios em casa.

 

Ricardo Lapa - Foto: Adrian Ikematsu

Ricardo Lapa – Foto: Adrian Ikematsu

 

Além de atuar como professor na própria academia, Lapa também conta com um time especializado de educadores físicos. “Temos ainda uma equipe técnica de filmagem e um time de comunicação que toca as nossas estratégias no universo digital”, explica. O preparador investiu em um telão de LED de 6m de largura e 3m de altura para melhorar a assistência aos alunos, e hoje é influenciador. “O caminho pelo digital me trouxe esse papel, faço parcerias com marcas e empresas que se identificam com a Lapa Team.”

Nascido e criado em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, o empreendedor também está à frente da Lapa Low, sua marca de cerveja low carb, e assina produtos do universo fitness. “Eu tomo cerveja praticamente todos os dias e resolvi lançar essa versão da bebida com baixo teor de caloria e carboidrato para a consciência ficar um pouco mais tranquila, tem muita gente adorando essa ideia e tomando a cervejinha, sem peso na consciência, assim como eu, é desse jeito que enxergo o universo fitness.”

Voos supersônicos são a nova aposta da aviação

Voos supersônicos são a nova aposta da aviação

Programados para estar em operação comercial apenas em 2029, os novos aviões que superam a velocidade do som podem reduzir pela metade a duração de algumas viagens de longa distância, como São Paulo-Nova York e Londres-Hong Kong.

Projeto da startup norte-americana Boom Supersonic, o Overture deve trazer de volta à aviação civil os voos supersônicos. Neste momento, a aeronave só existe nas pranchetas e computadores da Boom, mas a ideia é lançar o modelo em 2025, realizar o primeiro voo em 2026 e transportar passageiros até 2029.

A companhia aérea United, uma das cinco maiores do planeta, já encomendou à Boom 15 aviões desse modelo, que terá propulsores movidos a combustível sustentável, com emissão zero de carbono. O Overture terá 62 metros de comprimento e capacidade de 65 a 88 passageiros – todos em classe executiva e sem assentos do meio.

 

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

 

Segundo a United, esses aviões prometem reduzir praticamente pela metade o tempo das viagens. A britânica Virgin e a japonesa JAL também têm pré-encomendas dessa aeronave. Com ela, será possível embarcar em São Paulo e, menos de 6 horas depois, aterrissar em Nova York. Hoje, a mesma viagem leva quase 10 horas. A viagem entre Londres e Hong Kong, que atualmente demora quase 12 horas, poderá ser feita em pouco mais de 6 horas.

Os grandes jatos da atualidade cruzam os céus a uma velocidade máxima próxima de 950 km/h. O Overture terá velocidade de cruzeiro em torno dos 2.000 km/h.

Fundada em 2014, em Denver, no estado norte-americano de Colorado, a Boom Supersonic levantou US$ 270 milhões para desenvolver o projeto do Overture. Seu fundador e CEO, Blake Scholl, tem a volta dos voos supersônicos como uma verdadeira obsessão. O Concorde, criado por um consórcio de engenheiros franceses e britânicos, operou voos supersônicos entre os anos de 1976 e 2003.

 

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

 

Radar

Carros voadores

A Embraer fechou um contrato para entregar 50 veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (ou eVTOL, na sigla em inglês e como é chamado o “carro voador”) para a Helisul Aviation, empresa que opera helicópteros na América Latina. A empresa recebeu também uma encomenda de 200 unidades de eVTOL para a Halo, companhia que fornece serviços de helicópteros e mobilidade aérea urbana privada nos EUA e no Reino Unido. As entregas devem começar em 2026. Por ser elétrico, não vai emitir poluentes e fará menos barulho que os helicópteros.

Tá na cara

Está em fase avançada de testes no Aeroporto de Congonhas o projeto Embarque + Seguro 100% Digital, com uso de reconhecimento facial. Pela primeira vez no mundo, a tecnologia de biometria será utilizada em uma ponte aérea de ponta a ponta. A tecnologia dispensa a apresentação do cartão de embarque e de documentos de identificação do passageiro.

Colombian connection

A partir do dia 2 de julho, a colombiana Avianca reativa a rota São Paulo-Bogotá, com sete voos semanais operados por aeronaves Airbus 320 neo, com capacidade para 150 passageiros. Os viajantes do Brasil terão a possibilidade de conectar no centro de conexões em Bogotá para mais de 24 destinos na Colômbia e mais de 20 internacionais, como Cancún, Punta Cana e mais de oito cidades dos EUA.