Souto Bistrot Tropical integra gastronomia e arte, com receitas assinadas pelo chef Frédéric Monnier

Souto Bistrot Tropical integra gastronomia e arte, com receitas assinadas pelo chef Frédéric Monnier

De frente para o mar, em plena Vieira Souto, novo bistrot comandado pelo chef francês aposta em receitas de sotaque europeu, mas com ingredientes locais

Instalado dentro da Casa de Cultura Laura Alvim, o Souto Bistrot Tropical integra gastronomia e arte, com receitas assinadas pelo chef francês Frédéric Monnier e pinturas que adornam o salão, como a feita pelo artista RafaMon no teto da casa. No menu, clássicos franceses como o Steak Tartare, os blinis de salmão com creme de limão siciliano e o filé mignon ao molho poivre e gratin de batata. Entre as receitas com pegada mais brasileira e tropical, vale provar o Pirarucu and Chips (releitura dos famosos fish & chips, aqui substituídos por tiras do peixe amazônico e mandioca frita ao molho de jambu), os camarões crocantes com molho picante e o polvo grelhado servido com batatas sautée, copa defumada e vinagrete.

Para quem quiser apenas petiscar e bebericar alguma coisa, a carta de drinques assinada pelo mixologista William Barão tem várias opções de coquetéis leves, refrescantes e cheios de bossa, como o Olha o Mate (à base de gim, mate e água tônica) e o Neon, que mistura vodca, licor de flor de sabugueiro, suco de limão, tintura de pitaya e espuma cítrica.

Souto Bistrot Drinque Neon - foto divulgação

Souto Bistrot Drinque Neon – foto divulgação

 

Souto Bistrot Tropical
Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, tel. 21 98270-4680.

Recém-inaugurado no Leblon, restaurante Salí aposta em cardápio mediterrâneo

Recém-inaugurado no Leblon, restaurante Salí aposta em cardápio mediterrâneo

No Salí, o novo restaurante do chef Ricardo Lapeyre, os sabores do mar estão presentes não só nas comidas, mas também nos drinques do bar

O nome do restaurante Salí, recém-inaugurado no Leblon, é uma referência à salicórnia, uma espécie de alga que também é conhecida como “aspargo marítimo”. O cardápio da casa comandada pelo chef Ricardo Lepeyre também é uma ode aos frutos do mar e aos sabores do Mediterrâneo, como se convidasse os comensais a um tour que passeia pelo sul da França, pelo Líbano, pela Espanha, pelo Marrocos, pela Itália e pela Turquia. Tem croqueta de lagostim com aioli de limão siciliano, polvo grelhado e servido com purê de grão-de-bico, spaghetti com vôngoles e lambretas, peixe do dia grelhado e acompanhado de compota de tomate e pesto de pistache, o tamboril envolto em presunto ibérico e muito mais. O mar está presente até nos drinques, como o Bloody Salí – versão cheia de umami do clássico coquetel, aqui elaborado com vodca, suco de tomate, limão siciliano e tinta de lula.

 

Ricardo Lepeyre - foto divulgação

Ricardo Lepeyre do restaurante Salí – foto divulgação

Salí
Rua Dias Ferreira, 78, Leblon, tel. 21 2512-6526.

Bar Quartinho reformula seu cardápio de petiscos e sua carta de drinques

Bar Quartinho reformula seu cardápio de petiscos e sua carta de drinques

O Quartinho Bar está com carta de drinques renovada e novidades em seu menu de comidinhas. Entre os petiscos e belisquetes, destaque para a conserva de polvo no pão tipo brioche, os rolinhos recheados com fígado e coulis de framboesa, as já clássicas coxinhas de frango com catupiry e os Korean Nuggets, sobrecoxas de frango marinadas, fritas e salteadas no molho coreano picante. Para quem é adepto da dieta líquida, as sugestões são o Miss Dynamite, Meu Amor (um coquetel cítrico, com açúcar explosivo que é “detonado” ao ser colocado na boca), o Ouro de Lobo (feito com bourbon whiskey, brandy de Jerez, Southern Comfort, Chartreuse e xarope de mel), o Super Bloody Mario (à base de suco de tomate e vodca, mas aqui enriquecido com um caldo de cogumelos) e o Do Leme ao Pontal (foto) uma homenagem ao cantor Tim Maia, que mistura reúne guaraná, suco de caju e goiabada com cachaça envelhecida.

 

Quartinho do Leme - Ao Pontal | | Foto Divulgação

Quartinho do Leme – Ao Pontal | Foto Divulgação

 

Quartinho
Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo, tel. 21 2179-6447.

Restaurante japonês Koni tem drinques criados especialmente para hamonizar com com sushis, sashimis, temakis e pokes

Restaurante japonês Koni tem drinques criados especialmente para hamonizar com com sushis, sashimis, temakis e pokes

O Koni tem carta de coquetéis criada especialmente para promover aquela harmonização perfeita com a culinária japonesa

Em seus três endereços, o restaurante japonês Koni tem drinques criados especialmente para harmonizar com os sushis, sashimis e combinados do cardápio. Bons exemplos dessa variedade etílica são o Siciliano Tonic (feito com gim, xarope de toranja, suco de limão siciliano e tônica), o Abacaxi Fresh (que mistura cachaça, xarope de tangerina, suco de limão, água de coco e abacaxi), o Cranberry Vodka (preparado com vodca, suco de limão, xarope de cranberry e morango) e o Maracujá Daniel, à base de Tennessee whiskey, suco de limão siciliano e maracujá.

Todos esses coquetéis também “casam” perfeitamente com outras delícias da casa, como os temakis de salmão, tilápia crocante, cebolinha, gergelim, sour cream e molho teriyaki; os picantes camarões em molho Sweet Chilli; ou ainda o Poke Pipoca, preparado com cubos de salmão, arroz shari, pipoca de camarão, maionese, molho teriyaki e cebolinha fresca.

 

Koni Maracujá - Foto Diana Cabral

Koni Maracujá – Foto Diana Cabral

 

Koni
Unidades: Rua Farme de Amoedo, 75, Ipanema, tel. 21 96994-2129 | Rua Constante Ramos, 44, Copacabana, tel. 21 3208-8815. | Avenida Ataulfo de Paiva, 320, Leblon, tel. 21 2540-5394.

Siga o Koni nas redes sociais: https://www.instagram.com/konistore/

6 bares aconchegantes em São Paulo para prestigiar a chegada do inverno

6 bares aconchegantes em São Paulo para prestigiar a chegada do inverno

Uma volta por alguns dos melhores bares da cidade para aproveitar o friozinho em grande estilo

Na coluna da edição de maio falamos sobre as baladas e casas noturnas de São Paulo, que voltaram com tudo no pós-pandemia. Nada mais justo do que, agora, destacar os “esquentas”, lugares onde encontramos os amigos e aquecemos as turbinas para a balada. Fora que o inverno está chegando e nada melhor do que um bar aconchegante com bons drinques e petiscos para levantar os ânimos.

Começo pelo centro da cidade, que tem sido premiado nesses anos com lugares para lá de bonitos e competentes. É o caso do Bar dos Arcos, literalmente embaixo (sim, no subsolo) do Theatro Municipal de São Paulo. Não dá para acreditar que montaram uma estrutura daquelas em torno dos arcos que foram feitos em 1911 com gordura de baleia, pedras e conchas. O cardápio está à altura tanto nos comes e bebes drinques– e a coxinha de pato com laranja e gengibre é hit.

 

Coquetel Do Fogo Que Em Mim Arde, de gim, Campari, espumante brut e sucos de laranja, limão e grapefruit, do Bar dos Arcos (bares) - Foto Reprodução | Facebook

Coquetel Do Fogo Que Em Mim Arde, de gim, Campari, espumante brut e sucos de laranja, limão e grapefruit, do Bar dos Arcos – Foto Reprodução | Facebook

 

Pertinho dali, no Largo do Arouche, escondido dentro do septuagenário restaurante francês La Casserole, encontra-se o Infini (“infinito”, em francês). O nome traduz a sensação que as paredes, todas recobertas por espelhos, passam a quem está ali, de frente para o belíssimo bar que funciona no fundo. É lindo e, para chegar até a discreta porta de entrada, é necessário passar pelo salão principal do restaurante e beirar a cozinha. Belisque um cone de steak tartare, tomando um Apple Martini e viaje na atmosfera do lugar.

Outra maravilha do Centro é o Bar do Cofre, situado no porão da sede do extinto Banespa. Após lances de escada, no agora Farol Santander, encontra-se essa pérola guardada atrás de grades de aço, literalmente dentro dos cofres do então Banco do Estado de São Paulo. O lugar é lindo, com o piso todo de mármore e as portas de concreto do mesmo jeito de quando abrigava as joias e pertences dos endinheirados na época. Sentar ali tomando um drinque e comendo um croquete de pupunha é um programa verdadeiramente chique. As bebidas e as comidinhas são muito bem executadas, mesmo porque o local é dos mesmos sócios do competentíssimo SubAstor, na Vila Madalena, que eu frequento desde 2009.

Nessa meca etílica onde, para chegar, é preciso descer uma escada pelo meio do bar Astor e atravessar uma cortina de veludo, a carta foi criada por Fábio la Pietra, que já representou o Brasil em concursos pelo mundo afora. Minha dica é chegar no balcão e pedir uma porção de mandiopã com zatar e apenas dizer para o barman qual o destilado de base que você quer. E o deixe criar, você não vai se arrepender.

Já o Fel, ao lado da Bar da Dona Onça, no Copan, é um bar balcão de mármore com iluminação perfeita e um serviço exemplar. O lugar é focado em coquetéis, que são perfeitos.

Por fim, vamos ao Paraiso, na rua Manoel da Nóbrega onde uma portinha diz apenas Punch Bar e a tradução em japonês. Só entra quem reservou antes e após tocar a campainha. Uma vez lá dentro, começa uma imersão por um meio pub e meio speakeasy no Japão. É verdadeiramente uma viagem. Tanto as comidinhas à la izakaya quanto os drinques à base de soshu ou de yuzu (cítrico japonês) valem muito a pena. Não esqueça de fazer reserva em todos antes de chegar.