Mariana Becker está de volta ao trabalho e ao ritmo das pistas de Fórmula 1. A repórter da TV Globo estava em Melbourne, na Austrália, cidade onde aconteceria a abertura da temporada do Mundial, em março, quando soube que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tinha cancelado o evento em decorrência da pandemia. Após um hiato de mais de três meses, a gaúcha voltou a cobrir os Grandes Prêmios da categoria. “É uma alegria e um alívio estar de volta, mas o receio está sempre à espreita já que não há público, não podemos nos encontrar em coletivas e seguimos protocolos rígidos”.
Repórter há 25 anos na mesma emissora, Mariana Becker é uma das pioneiras nas coberturas de automobilismo. Os obstáculos não a impediram de conseguir entrevistas exclusivas e informações técnicas relevantes desse universo, mesmo que as barreiras ainda existam. “O machismo persiste, é velado, então é mais difícil de combater. Acontece de uma repórter mulher ter o acesso à informação dificultado, entrevistas negadas, mas já percebi uma evolução, há outras colegas nos autódromos e uma maior conscientização”.
A rotina nunca é estática, já que sempre viaja para acompanhar os campeonatos. Mas quando a repórter está em casa, em Mônaco, onde vive com o marido, Jayme Brito, vai à feira comprar frutas, hortaliças e flores, senta-se em um café local para ler o jornal e aproveita a vizinhança rica, literal e culturalmente. “A França é na rua debaixo e a Itália é logo ali, isso é incrível! Adoro montar a cavalo e aproveito as possibilidades gastronômicas daqui, amo os pães, as massas e as manteigas”.
Ainda é difícil falar em sonhos em meio à realidade pandêmica, mas Mariana arrisca desejos ainda sem grandes pretensões. “Tenho verdadeira paixão por animais, gostaria de fazer um documentário junto a uma ONG, mas ainda não é nada estruturado”. A passeadora de cachorros de amigos nas horas vagas planeja mesmo seguir fazendo o que sabe muito bem. “É cansativo, sacrificamos outras coisas nessa profissão, mas é o que amo, vou continuar trabalhando”.
O que seria acompanhar a F1 sem Mariana Becker? Sem pra lá de incompleto. Mas ainda bem que a temos pra garantir excelentes matérias e informações para nós fãs da F1.
Parabéns pela matéria!!! Justo e merecido reconhecimento a Mariana.
Sem dúvida nenhuma a melhor. Admiro demais todo o trabalho e empenho que ela tem com sua profissão!
Mariana tem uma caminhada linda no esporte e sabe mais que ninguém como se impor com doçura e muito talento. E está sempre se superando. Merece todas as medalhas! Abriu portas para muitas no esporte brasileiro tb. Admiro seu trabalho e onde quer que vá terá seus seguidores na cola e no vácuo pra aplaudir!!
Mariana e o máximo, esta sempre nos alimentando com fotos, lugares super legais, mostrando por onde passa, com simplicidade e objetividade. Gosto muito dos trabalhos desta guria.
Ouvir desta talentosíssima repórter que o machismo ainda é velado me da muita vergonha. Mas hoje, no Brasil, F1é sim sinônimo de uma mulher: Mariana Becker. Além do que segui-la pelas redes sociais é só motivo de descontração (meias, cachorros, cavalos, ….) e boa informação, claro. Adoro a Mariana.