Com o intuito de oferecer para pessoas em situação de vulnerabilidade social uma formação profissional de excelência na área de gastronomia, o Instituto Capim Santo muda realidades com o projeto Formação em Gastronomia Social – desde 2009, em Trancoso, na Bahia, e há 8 anos em São Paulo. Com a pandemia, amigos e parceiros se dedicaram também a outro grande projeto: a distribuição de mais de 100 mil quentinhas entre abril e dezembro – preparadas nas cozinhas do Instituto.
“A primeira forma de atuar durante a pandemia é a mobilização. Na verdade, ao longo de todo o ano de 2020 vimos organizações da sociedade civil, empresas, pessoas físicas, mobilizando-se em uma corrente do bem a fim de suprir aqueles que mais precisam”, conta Luccio Oliveira, presidente do Instituto Capim Santo. Para ele, os setores de entretenimento, hotelaria e gastronomia, que são alguns dos maiores empregadores do Brasil, podem ser alavancas de empregabilidade e reestruturação econômica do país.
É justamente com esse importante objetivo que a Formação em Gastronomia Social atua e já certificou mais de 1500 pessoas. “Para muitos é um início de carreira na gastronomia, para outros é a forma de viabilizar os estudos para seguir com outra carreira. Existem enfermeiros e profissionais de RH que passaram pelo instituto e conquistaram também uma formação que os prepara para trabalhar no nosso setor.”
A chef Morena Leite, do restaurante Capim Santo, desenvolveu a metodologia inicial do projeto em Trancoso, onde cresceu. “Trancoso vinha recebendo muito investimento no turismo, com hotéis e restaurantes que demandavam mão de obra qualificada. A comunidade local era, e ainda é, muito carente. Crescemos e hoje somos uma instituição independente, com outras quatro unidades, uma em Itacaré, na Bahia, e três em São Paulo”, finaliza Luccio.
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