Conheça o refúgio dos adeptos do kite surfe na Praia do Preá, em Jericoacoara

por | set 6, 2020 | Hospedagem, Lifestyle, Luxo, Turismo | 0 Comentários

Casana Hotel, discreto refúgio dos adeptos do kite surfe na Praia do Preá, introduz o conceito do pós-luxo na região de Jericoacoara, com gastronomia caprichada e sem nenhum perrengue

Jericoacoara é um dos destinos mais paradisíacos da costa nordestina, mas todo ano fica um pouco muvucado por causa da temporada dos ventos alísios e da enxurrada de adeptos do kite surfe que invade a região. O vilarejo fica lotado de franceses, italianos, americanos e também com muitos brasileiros interessados nas rajadas de intensidade média para forte, boa constância e baixa turbulência – condições ideais para a prática do esporte.

De olho nas pessoas que preferem manter uma certa distância de toda essa aglomeração, a vizinha Praia do Preá (15 km a leste) vem se consolidando como refúgio mais sossegado e sem farofada. Foi lá que o magnata sueco do setor de tecnologia Jimmy Furland, casado com a modelo cearense Natália Laurindo Furland, construiu o Casana Hotel – um empreendimento com apenas oito confortáveis bangalôs projetados pelo arquiteto francês Frédéric Fournier, academia de kite surfe, gastronomia caprichada e serviço impecável. Nessa reabertura, está seguindo todos os protocolos de higiene exigidos nesses tempos de coronavírus (veja box).

Instalado em um terreno de 10 mil m² de frente para o mar e inaugurado em 2019, ele só acomoda um máximo de 20 hóspedes por vez, e isso aumenta ainda mais a sensação de exclusividade e privacidade. Cada bangalô tem uma área privativa de no mínimo 80 m² com áreas e o staff trabalha com uma discrição incomum no Brasil. Os trabalhos são coordenados pelo gerente-geral Nelson Rato, que já trabalhou no Fairmont de Montreux (na Suíça) e no Coral Lodge (em Moçambique). Sua equipe pode preparar seu equipamento de kite surfe, pode agendar uma massagem relaxante no fim do dia e definir a hora e o cardápio das suas refeições por WhatsApp.

Os bangalôs têm cortinas tipo blackout automatizadas, cama king size com lençóis de algodão egípcio 600 fios, amenities da sofisticada grife francesa Damana, frigobar, máquina de café Nespresso, TV de tela plana com Netflix, uma gaveta cheia de snacks e piscinas privativas ou duchas ao ar livre.

Nas áreas comuns, o destaque é o bonito salão com estrutura de madeira de lei aparente, que se integra ao lounge onde fica o bar e à piscina de borda infinita com efeito de espelho negro. No pool bar, a carta de drinques concebida pelo mixologista Gustavo Smolinski só tem coquetéis surpreendentes, refrescantes e com sabores complexos, preparados com destilados de primeira e ingredientes locais.

No restaurante, comandado pelo chef goiano Frederico Jayme (com passagens pelo dinamarquês Noma e pelo inglês Fat Duck), o show começa logo pela manhã: o breakfast do hotel mistura referências locais (como o cuscuz nordestino, as tapiocas e o queijo coalho grelhado) e internacionais, como o croque monsieur, os ovos beneditinos e o avocado toast.

Na hora do almoço, o menu em geral tem maravilhas como as lagostas grelhadas, o ceviche de caju, o hambúrguer de atum com guacamole, o carpaccio de beterrabas com mousse de queijo coalho e crocante de castanha, o polvo grelhado com pancetta pururucada e aioli, o beijupirá grelhado e acompanhado de vinagrete de tangerina ou ainda um suculento bife ancho com feijão verde.

Assinadas pela confeiteira Ana Carolina Müller, as sobremesas apostam na vivacidade das frutas regionais, como o caju, o coco verde, a manga e o abacaxi . Não deixe de provar o pudim de tapioca e o sorvete de coco, feito com a “carne” fresca da fruta.

Mas a grande atração do local – ao menos na opinião da clientela formada majoritariamente por estrangeiros – é mesmo a estrutura para kite surfe. O Casana oferece um confortável e bem montado Kite Lounge, com equipamentos de última geração da Duotone, a maior e melhor marca de equipamentos para Kite Surf no mundo. A praia em frente ao Casana é um excelente lugar para quem quiser aprender a surfar com as pipas. É segura, com ventos “side-shore” e sem interrupções. Para completar, os instrutores do hotel são formados pela International Kiteboarding Organization (IKO) e pela Associação Brasileira de Kitesurfing (ABK).

E não são só os principiantes que curtem o pico. O holandês Lasse Walker, kitesurfista profissional e campeão na categoria freestyle, já se hospedou no Casana e virou fã das lufadas do Preá.

Se o kite não for a sua onda, o hotel pode providenciar outras diversões, como cavalgadas e bikes para passeios pelas dunas e lagoas da Barrinha. Quem preferir algo mais radical, pode alugar um invocado UTV ou um ágil quadriciclo para explorar as dunas de Guriú. Ali perto, no mangue, quem curte mergulho e fauna marinha vai se encantar com os cavalos-marinhos e os peixinhos que habitam a Gamboa – um ambiente que funciona como “berçário” para várias espécies.

Como o primeiro empreendimento do Nordeste que se encaixa no conceito de pós-luxo – que prioriza experiências únicas, se preocupa com a questão da sustentabilidade e valoriza os produtos e as tradições da comunidade onde está inserido – o Casana têm diárias condizentes com todo esse refinamento: elas começam na casa dos R$ 4.300. É para poucos, com certeza, mas o ambiente é “relax” e não tem nenhum tipo de pompa ou ostentação. E os dias de sol neste segundo semestre costumam ocupar 97% do calendário. É um “investimento” de baixíssimo risco, e essa peculiar combinação de conforto absoluto com o sol e o vento do Ceará é algo que simplesmente não tem preço!

Casana Hotel: Avenida Beira-Mar, s/ nº, Preá, Ceará, tel. 85 2180-5076. Reservas pelo site www.casana.com

Os principais protocolos sanitários adotados pelo Casana para garantir a saúde e o bem-estar de seus hóspedes

  • Equipe treinada e equipada com máscaras, luvas, aventais e demais EPIs (equipamentos de proteção individual) próprios de cada função
  • Álcool em gel disponível em todas as áreas comuns do hotel e nos bangalôs; também há máscaras à disposição dos hóspedes, mas seu uso não é obrigatório
  • Hóspedes terão a temperatura medida na chegada; um bangalô será isolado para uso exclusivo de pessoas com qualquer sintoma até que as autoridades sanitárias locais examinem o paciente
  • Funcionários terão as temperaturas checadas diariamente
  • As refeições são servidas com horário marcado, agora com mesas designadas para cada bangalô desde o check in; os hóspedes usarão a mesma mesa do restaurante – aberto, ventilado naturalmente e sem ar-condicionado – durante toda a estadia
  • Academia, spa e sala de reuniões funcionarão com hora marcada, por período limitado de acordo com a ocupação do hotel e intervalo entre agendamentos para “deep cleaning”; os hóspedes também poderão optar pela massagem em seu próprio bangalô
  • Equipamentos de kite surf também passarão por “deep cleaning” após cada uso, e serão separados para uso exclusivo de um mesmo hóspede durante toda a estadia
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