Ferramentas de transformação, a arte e a cultura se materializam em projetos relevantes para o país, que apenas são possíveis com o envolvimento coletivo
Fui apresentada aos palcos pela minha irmã, a bailarina Dalal Achcar, e fiquei fascinada imediatamente. Porém, minha carreira aconteceu atrás dos palcos. E fui e sou muito feliz assim! Passei 20 anos à frente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, começando como iluminadora e terminando como diretora de produção. Montei diversas óperas e balés, recebi inúmeras companhias internacionais. Aprendi muita coisa que, hoje, coloco em prática na Aventura – empresa que fundei há 15 anos, com meu sócio Luiz Calainho. Produzimos mais de 40 espetáculos e reabrimos teatros icônicos no país!
Não foi fácil superar as barreiras que enfrentei por ser mulher em um contexto majoritariamente masculino. Hoje, tenho o privilégio de ter pessoas incríveis comigo, que apostam na cultura como ferramenta de transformação. Parte importante dessas conquistas vem do patrocínio de marcas comprometidas, sem as quais não poderíamos manter nossos projetos, que são essenciais na construção de um cenário cultural vibrante e democrático.
O futuro é promissor e cabe a nós, gestores, artistas, produtores e marcas, garantir que seja repleto de novas histórias. Por falar em próximos passos, acabamos de anunciar a reabertura do icônico Teatro Alfa, agora integrado ao Beyond The Club – um clube de alta experiência em lazer, esporte, bem-estar e entretenimento, em São Paulo. O teatro, com duas salas – com 1.110 lugares e 200 lugares –, receberá um novo nome, após o roadshow para naming rights e patrocínios, liderado pelo meu sócio Luiz Calainho, Co-CEO da Aventura.
Esse ano também celebramos os oito anos do Teatro Riachuelo Rio, que ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores. Em novembro, parte da programação especial será em homenagem ao Mês da Consciência Negra, com a tão esperada volta de “Macacos”. Teremos também o espetáculo “Musicais in Concert”, com a orquestra Petrobras Sinfônica e grandes nomes do musical brasileiro. Já no Teatro Adolpho Bloch, no Rio, os espetáculos vão de clássicos até produções contemporâneas, com opções de altíssima qualidade.
E, na EcoVilla Ri Happy, que tem como missão manter uma curadoria cuidadosa para o público infantojuvenil, preparamos uma agenda cheia de atividades e espetáculos de fim de ano.
Vamos juntos! Afinal, a cultura é um substantivo feminino cujo resultado só acontece no coletivo. Ainda bem!
*Aniela Jordan é presidente do Instituto Evoé, diretora artística da Aventura e diretora da EcoVilla Ri Happy, único hub cultural voltado exclusivamente para crianças no Rio.
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