Antiquário do Breganha, no Leblon, é pensão, restaurante e loja de decoração

Antiquário do Breganha, no Leblon, é pensão, restaurante e loja de decoração

“Cardápio” do Antiquário do Breganha oferece não só comida feita com afeto, mas também chope geladinho, móveis, objetos para a sua casa e muito aconchego

Inaugurado no final de fevereiro, o Antiquário do Breganha é um mix de bar, restaurante e antiquário em um só endereço. O espaço é adornado com peças únicas de mobiliário e decoração — e tudo está à venda.

O cardápio assinado pela chef Helena Murucci, que só vale para o jantar, inclui receitas clássicas como a barriga de porco assada lentamente e finalizada na grelha, o Canarinho (versão do frango a passarinho com asinhas marinadas no suco de laranja e na mostarda, grelhadas na brasa e finalizadas com molho de melaço), o bobó de camarão, a rabada com agrião e a picanha na lenha com aquela gostosa nota defumada.

 

foto divulgação

 

Durante o dia, o Breganha funciona como uma “pensão”, com pratos generosos feitos com técnica, ingredientes frescos e aquele toque afetivo. Tem arroz com feijão, macarrão com almôndegas, peixe frito, bife a cavalo e muito mais… O cardápio muda a cada quinzena.

Antiquário do Breganha
Avenida Gen. San Martín, 509, Leblon.

Um roteiro gastronômico para curtir Pinheiros após uma “sessão pipoca” no Cinesala

Um roteiro gastronômico para curtir Pinheiros após uma “sessão pipoca” no Cinesala

Clássico de Pinheiros, o Cinesala é um cinema de rua que foge do óbvio e tem uma programação diversificada. E a região é cheia de opções gastronômicas para depois da “sessão pipoca”

Cinesala
“Cinema de rua desde 1962” – este é o lema do Cinesala que, antes de ganhar esse nome em 2014, já foi o Cine Fiammetta (1962) e a Sala Cinemateca (1989), que exibia filmes clássicos e raros. Hoje repaginado, mas mantendo sua essência, projeta longas populares e alternativos em uma sala confortável com poltronas e sofás espaçosos. Para completar a experiência, há o Barouche Pipoca, que vai além da pipoca e oferece delícias como hot dog, croissant, pão de queijo e bolos, além de vinhos e coquetéis. Rua Fradique Coutinho, 361, Pinheiros.

 

foto Fran Parente

 

Tan Tan
Em um casamento perfeito entre coquetelaria premiada e culinária oriental, o bar-restaurante Tan Tan, comandado pelo chef Thiago Bañares, completa 10 anos e é a única casa do Brasil na lista do World’s 50 Best Bars Awards desde 2021. Sua carta autoral lista 14 drinques, classificados em cinco famílias: Cooler e Highballs, Daisy & Sours, Martinis, Aperitivos e Mocktails. Destaque para o best-seller Curupira, mais herbal, com borbulhante de cambuci, hortelã e cumaru com base de gim Tanqueray dry. Rua Fradique Coutinho, 153, Pinheiros. Tel. 2373-3587.

 

foto Tati Frison

 

Fresta
Primeiro restaurante-bar da chef gaúcha Carol Albuquerque – com passagens pelo Maní, Chez Claude, Clos, Taraz e Refúgio –, o Fresta tem atmosfera casual e descontraída, com cozinha aberta para o salão. O menu se divide em duas categorias: “do nosso bar”, com pedidas mais descomplicadas como o caldinho de siri; e “da nossa cozinha”, com pratos principais como o Pissaladière, massa folhada com cebolas caramelizadas, tomates assados e anchova. Rua Rua Simão Álvares, 447, Pinheiros. Tel. 95590-8761.

 

foto Victor Collor

 

Crime Pastry Shop
Antes de chegar ao burburinho da Vila Madalena, a confeitaria clean Crime Pastry Shop convida a uma pausa. A casa foi inaugurada em 2021 pelo chef confeiteiro Rafael Protti, que já trabalhou na França com Pierre Hermé e no L’Atelier de Joël Robuchon e, em São Paulo, no estrelado Tuju. Na irresistível vitrine, brilham o éclair recheado de cremoso de chocolate, coberto com chocolate e amêndoas trituradas e finalizado com mousse de café; o macaron de chocolate com geleia de framboesa; e a banoffee. Rua Simão Álvares, 1.031, Pinheiros. Tel. 3031-9929.

 

foto Giuliana Nogueira

Consumo de coquetéis não alcoólicos cresce em restaurantes estrelados

Consumo de coquetéis não alcoólicos cresce em restaurantes estrelados

Coquetéis sem álcool e harmonização completa em jantares de restaurantes estrelados mostra a queda de um certo moralismo às avessas da categoria de profissionais de bar

Segundo a OMS não há métrica segura para o consumo saudável de álcool e indicadores noticiados nos últimos anos apontam para uma mudança no hábito por parte da geração Z. Foi olhando não apenas os números em macro, mas também em microescala, que começamos a explorar os não alcoólicos na coquetelaria do restaurante Tuju, em São Paulo. Primeiro, em alguns coquetéis sem álcool, depois, com a ideia de ter uma harmonização que acompanhasse todo o jantar.

De um total de nove mesas, passamos a observar que, toda noite, pelo menos um convidado de uma delas não bebia. Nossa iniciativa caminhou no sentido de fazer essa pessoa se sentir igualmente bem recebida. Tal qual uma harmonização com vinhos, servimos 50 ml de cada criação líquida a cada etapa, sem nunca repetir ingredientes que já estão no prato. Ela é quase 100% artesanal, produzida internamente – mas, eventualmente, contamos com insumos processados, como mostarda, goiabada e óleo de coco. O restante é feito a partir da própria fruta, erva ou hortaliça.

Esses coquetéis, a meu ver, não têm o objetivo de serem bebidos sozinhos, mas consumidos junto com o prato para o qual foram desenvolvidos. Nesta temporada (de março a julho de 2025), a minha etapa favorita é uma soda de cambuci com salsão, que acompanha o crudo do menu. Para produzi-la, clarificamos os produtos principais e adicionamos um pouco de sal e açúcar.

 

foto Rubens Kato

 

Evidentemente, toda essa exploração não passa incólume a estranhamentos positivos e negativos. Já tivemos clientes brasileiros que disseram se sentir estrangeiros por não conhecerem vários dos ingredientes apresentados, como uvaia, cambuci, murici, bacuri, cajá e polpa de cacau. Acredito que ser bartender é sobre misturar e, por vezes, ousar em uma linguagem nova. Não alcoólica, inclusive.

Some-se a esse processo a dor e a delícia de quase não termos fabricação ou importação de itens sem álcool. Vá ao departamento de não alcoólicos em lojas de bebidas nos Estados Unidos, por exemplo, e haverá uma profusão de bourbons, gins, aperitivos, amaros e vermutes sem álcool. Por outro lado, o Brasil tem uma disponibilidade abundante de hortifrutis incomparável.

Cada um tem o direito de escolher o que consumir. Gosto de pensar que há pessoas que um dia optam por harmonização não alcoólica por desejarem experimentar algo diferente também. E é meu papel pensar em como atendê-las à altura. Essa é a sensação de estar dialogando com o público, sem medo de perdê-lo.

*Rachel Louise é chef de bar do restaurante Tuju.

Atriz Mariana Xavier estrela monólogo “Antes do Ano que Vem”, em cartaz no Teatro Copacabana Palace

Atriz Mariana Xavier estrela monólogo “Antes do Ano que Vem”, em cartaz no Teatro Copacabana Palace

Em cartaz no Teatro Copacabana Palace até julho, “Antes do Ano que Vem” é um monólogo cômico em que a atriz Mariana Xavier mostra sua versatilidade

Durante um plantão de Réveillon no CAD (Centro de Apoio aos Desesperados), a psicóloga responsável não aparece e Dizuite, funcionária do local, resolve atender as ligações e auxiliar os pedidos de ajuda que surgem na Noite de Ano Novo. Esse é o ponto de partida de “Antes do Ano que Vem”, monólogo cômico escrito por Gustavo Pinheiro especialmente para a atriz Mariana Xavier emprestar toda a sua versatilidade para várias personagens e situações. A peça fica em cartaz até o dia 13 de julho no Teatro do Copacabana Palace.

O espetáculo tem direção de Ana Paula Bouzas e Lázaro Ramos e retorna ao Rio de Janeiro para uma temporada especial em que celebra seus três anos de sucesso. Após passar por 23 cidades e alcançar 50 mil espectadores desde março de 2022, a montagem se utiliza do humor para falar de saúde mental, autocuidado e acolhimento.

 

foto divulgação

 

Teatro Copacabana Palace
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 261, Copacabana.
Tel. 21 2257-0881.
Ingressos de R$ 21 a R$ 160.