Masp inaugura este mês seu segundo edifício, nomeado Pietro Maria Bardi

Masp inaugura este mês seu segundo edifício, nomeado Pietro Maria Bardi

Masp amplia seus espaços expositivos, em projeto arquitetônico harmonioso com o original, possibilitando mais mostras em cartaz

Ícone artístico e verdadeiro cartão-postal de São Paulo, o Masp conclui as obras do seu segundo edifício, nomeado Pietro Maria Bardi em homenagem ao primeiro diretor artístico do museu. Como forma de valorizar a história, reconhecendo seus três fundadores, o prédio original agora recebe o nome de sua arquiteta, Lina Bo Bardi.

O novo prédio de 14 andares e 7.821 metros quadrados, somado ao vão livre, representa um expressivo crescimento da instituição, que dobra a sua área de 10.485 para 21.863 metros quadrados – aumentando em até 66% seus espaços expositivos. São cinco novas galerias para exposições, duas áreas multiuso, salas de aula, laboratório de conservação, área de acolhimento, restaurante e café.

 

 

O projeto arquitetônico foi liderado pela Metro Arquitetos Associados, dos sócios Martin Corullon e Gustavo Cedroni, com participação de Júlio Neves. “Apostamos em um visual limpo, uma fachada homogênea, para não criar ruídos na relação com o edifício original. Ao mesmo tempo, o design monolítico, inspirado nas tipologias dos museus verticais, como os de Nova York, se destaca no entorno”, afirma Gustavo.

Enquanto a fachada de vidro do edifício original cria uma continuidade visual entre o interior do museu e a Avenida Paulista, o novo projeto propõe um jogo de luz e sombra. Ao entrar no Pietro, o visitante poderá observar a cidade e o próprio edifício Lina por meio de amplas aberturas que se revelam apenas àqueles que estão dentro do prédio durante o dia. À noite, essas mesmas janelas revelam partes do interior do edifício para a cidade.

 

Espaço interno do edifício Pietro Maria Bardi – foto Leonardo Finotti

 

Com abertura ao público em 28 de março, o Pietro Maria Bardi estreia com cinco exposições em cartaz: “Pierre-Auguste Renoir”, “Histórias do Masp”, “Artes da África”, “Isaac Julien: um maravilhoso emaranhado” e “Geometrias”.