Parque Campana apresenta obras e intervenções dos irmãos Campana em Brotas

Parque Campana apresenta obras e intervenções dos irmãos Campana em Brotas

Entre o Cerrado e a Mata Atlântica, o Parque Campana ocupa uma área de 52 hectares e tem como objetivo integrar arte, educação e natureza

A 250 km de São Paulo, na cidade de Brotas, o Instituto Campana inaugura um sonho dos irmãos e designers Humberto e Fernando Campana. No local em que eles passaram a infância, um novo parque ocupa uma área de 52 hectares e tem como objetivo integrar arte, educação e natureza. 

Na sua primeira etapa, o Parque Campana dá acesso a oito dos doze pavilhões projetados pelos Campana, cada um remetendo à origem toscana da família, feitos com materiais locais, plantas e fibras naturais, como bambu, agave, eucalipto, palha e mandacaru, criando uma arquitetura em harmonia com a natureza. “É a realização de um sonho meu e de Fernando. Tivemos a sorte de desenhar esse projeto juntos em 2020 durante a pandemia, quando começamos a passar mais tempo em Brotas, onde desde o ano 2000 aproveitamos um pedaço de terra para plantar mais de 20 mil mudas de árvores nativas”, diz Humberto.

 

Pavilhão Fernando, no Parque Campana – foto Tuca Reinés

 

Pensado como um espaço de contemplação e aprendizado, o parque conta com um projeto de educação ambiental. “Nossos biomas são dignos de museus de arte, nosso verdadeiro tesouro. Então o lugar é um convite para que todas as pessoas se aproximem da essência do nosso trabalho, que é celebrar a vida, aprender a viver respeitando nossas raízes e o meio ambiente”, explica.

Todos os visitantes têm direito a uma visita guiada educativa e uma atividade extra opcional para ampliar a imersão nos conceitos das obras. Entre as intervenções, destaque para a torre para a observação de estrelas transformada em um altar dedicado a Fernando Campana após seu falecimento, em 2022. Em uma segunda etapa, oficinas de técnicas manuais, cursos e residências artísticas serão oferecidas.

Os dias de visitação são a última sexta-feira e sábado de cada mês exceto feriados. Os ingressos (R$ 50 inteira) são limitados a 30 pessoas por período e devem ser adquiridos no site www.parquecampana.com.br.

 

Catedral de Bambu Laura – foto Tuca Reinés

 

Parque Campana
Estrada Municipal Edson Valente, s/ n°, Zona Rural, Brotas.
Última sexta e sábado de cada mês, das 10h às 12h e das 15h às 17h.

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” encerra ‘ocupação’ no Museu de Arte do Rio

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” encerra ‘ocupação’ no Museu de Arte do Rio

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” fica em cartaz no MAR somente até o final do mês, exibindo a trajetória e os desdobramentos estéticos e sociais desse movimento cultural periférico

Em cartaz desde setembro de 2023 no MAR (Museu de Arte do Rio), a mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” chega ao fim no dia 30 de março. A exposição perpassa os contextos do funk carioca através da história, extrapolando a música e evidenciando a sua matriz cultural urbana e periférica, a sua dimensão coreográfica, o seu imaginário, as suas comunidades e os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos.

A exposição exibe mais de 900 itens, de mais de 100 artistas brasileiros e estrangeiros. Entre eles, destaque para Vincent Rosenblatt, Blecaute, Gê Viana, Manuela Navas, Maxwell Alexandre, Hebert Amorim, Emerson Rocha e Panmela Castro, entre outros. O público poderá interagir com algumas instalações, ouvir músicas, dançar e ler textos que contam a história do ritmo musical, ou melhor, do movimento cultural.

 

Obra “Radiola de Promessa Finalizada”, da Gê Viana – foto divulgação

 

M.A.R. (Museu de Arte do Rio)
Praça Mauá, 5, Saúde.
Tel. 21 3031-2741.
Ingressos a R$ 20.

Bar Magnólia resgata a velha boemia de Ipanema dos anos 50 e 60

Bar Magnólia resgata a velha boemia de Ipanema dos anos 50 e 60

Bar Magnólia surge para resgatar a atmosfera boêmia e charmosa dos tempos em que o mundo inteirinho se enchia de graça por causa do amor

Com nome inspirado na música de Jorge Ben Jor, o Bar Magnólia resgata a velha boemia de Ipanema dos anos 50 e 60 do século passado. Com ladrilhos no piso, azulejos nas paredes, luminosos típicos de botecos e chopeiras aparentes, a ambientação cria uma atmosfera retrô. O cardápio assinado pelo chef Rodrigo Guimarães tem como destaques a tradicional feijoada completa e clássicos da baixa gastronomia, como o bobó de camarão, a carne seca acebolada, o picadinho e o arroz caldoso de polvo e brócolis. Tem também breguets e petiscos ideais para compartilhar, como pastéis, coxinhas, bolinhos de aipim, frango a passarinho e torresmos.

Para beber, além do chope geladinho e cremoso, a casa tem uma carta de drinques elaborada pelo mixologista Marcelo Emídio, com coquetéis básicos e caipirinhas incrementadas, como a Caetano (feita com com caju, limão tahiti e rapadura), a Tom Jobim (de abacaxi com maracujá, hortelã e gengibre) e a Bossa Nova (de carambola com uvas verdes).

 

Feijoada do Bar Magnólia – foto divulgação

 

Bar Magnólia
Rua Garcia D’Ávila, 151, Ipanema.
Tel. 21 3042-0886.