Silvia Braz e Maria Braz: mãe e filha, as criadoras de conteúdo de moda e lifestyle cativam o mercado de luxo

Silvia Braz e Maria Braz: mãe e filha, as criadoras de conteúdo de moda e lifestyle cativam o mercado de luxo

Dois dos principais nomes da criação de conteúdo em moda e lifestyle no Brasil e no mundo, Silvia e Maria Braz cativam o mercado de luxo com autenticidade e muita parceria

O Instagram se tornou uma importante ferramenta para a disseminação de informação e entretenimento. Nessa plataforma, Silvia Braz e Maria Braz – mãe e filha, respectivamente – trabalham como comunicadoras de moda e estilo de vida, especialmente no mercado de luxo, que é acessível a poucos, mas gera muita curiosidade e encantamento.

Aos 44 anos, Silvia é referência no mundo fashion. Ela está entre os top 3 influenciadores mais admirados pelo mercado deste ano e figura na lista das Mulheres de Sucesso da Forbes 2024. Natural de Campos dos Goytacazes, no interior do Rio de Janeiro, e formada em Direito, começou a carreira como criadora de conteúdo com seu blog, em 2010. Hoje, Silvia vive entre São Paulo e o Rio e cobre as principais semanas de alta costura no mundo, em parceria com grandes grifes como Carolina Herrera, Dior, Dolce & Gabbana, Fendi, Gucci e Prada. A influenciadora tem mais de 50 contratos ativos, incluindo uma coleção de bolsas e calçados que levam sua assinatura, lançada neste ano pela Arezzo.

 

Maria (à esquerda) e Silvia a caminho do desfile da Ferragamo – foto Marlon Brambilla

 

Mãe de três filhas (Maria Vitória, de 24 anos, Maria Antônia, de 19, e Maria Isabela, de 10), ela é também colega de profissão de sua primogênita, que segue os mesmos passos, mas com ligação mais forte com as gerações Z e Alpha, trazendo um frescor e um olhar diferenciado para um mercado por vezes saturado.

Maria fez de São Paulo sua casa e, munida de todos os aprendizados absorvidos com o trabalho da mãe, solidificou seu nome junto às mais importantes marcas de moda do mundo. Em 2024, ela foi indicada como uma das influenciadoras mais pesquisadas pelas empresas, transitou pelas principais semanas de moda nacionais e internacionais, e estreou nos tapetes vermelhos dos festivais de Cannes e de Veneza. Outra novidade que vem catapultando seu sucesso é o programa “Hunting Fashion”, com entrevistas sobre moda e beleza nas redes sociais.

Em entrevista à 29HORAS, a dupla compartilha suas visões sobre o futuro do mercado da moda e dos influenciadores, detalha a parceria entre mãe e filha e vislumbra as principais tendências para 2025. Confira!

Silvia, você é uma das principais comunicadoras de moda e lifestyle do Brasil. Como teve início a sua trajetória no mundo da moda e da internet?
Sempre fui apaixonada por moda e comunicação, mas foi a Maria quem me incentivou a criar um blog. Ela tinha uns 9 anos na época e eu comecei quase que por brincadeira. Com o tempo, vi que poderia transformar essa paixão em uma profissão e, olhando para trás, acho incrível como trabalhar com as redes me mantém ativa, viva, aprendendo algo novo todos os dias. Realmente é a profissão que eu nunca sonhei, mas que se encaixou perfeitamente no que amo fazer!

 

Silvia em ensaio exclusivo para a 29HORAS – foto Marlon Brambilla

 

Ao longo desses anos de trabalho, quais são as principais mudanças que você observou no mercado de luxo e no trabalho de influência digital?
O mercado evoluiu muito, com uma demanda crescente por autenticidade, agilidade, qualidade e transparência. Eu acredito que um criador de conteúdo que realmente consegue ter impacto nas redes sociais é quem cria uma conexão genuína com o público. Sinto que comunico mais do que produtos ou serviços, tem a ver com transmitir valores, experiências que são boas para mim e minha família e que de alguma forma podem servir de inspiração para outras pessoas. Acredito que o luxo passou a ser menos sobre exclusividade e mais sobre significado.

Maria, você já cresceu nesse ambiente digital e vendo a sua mãe nos holofotes. De que forma sua mãe te inspirou a seguir o mesmo caminho?
Crescer nesse ambiente foi enriquecedor, mas também desafiador. Eu tinha consciência de que o trabalho da minha mãe era público e demandava muita dedicação, mas só com o tempo percebi o quanto exige equilíbrio emocional. A maior inspiração que ela me deu foi a coragem de ser eu mesma. Minha mãe nunca tentou me moldar, apenas me ensinou a importância da autenticidade e do esforço. Ela é uma força da natureza e observar seu sucesso me motivou a construir meu próprio espaço, com a minha personalidade e meus valores.

 

A dupla a caminho do desfile de Elie Saab, em Paris – foto Lucas Vianna

 

Foi difícil criar o seu próprio nome no mercado, independente da sua mãe? Como lida com as comparações?
Foi desafiador, sim, mas eu vejo isso como parte do processo. Minha mãe é uma referência gigante e é inevitável que as comparações aconteçam, mas tento lidar com leveza. Para mim, é uma honra que meu nome esteja ao lado do dela, mas estou construindo minha própria trajetória. Aos poucos, vou afirmando a minha identidade e mostrando minha visão única sobre moda e comunicação.

Como surgiu a ideia do quadro ‘Hunting Fashion’? Tem alguma história curiosa de bastidores?
A ideia surgiu da vontade de explorar a moda de uma forma diferente, mostrando não apenas as tendências das passarelas, mas também o que acontece nas ruas das grandes cidades do mundo. O “Hunting Fashion” é sobre traduzir a moda de um jeito mais acessível, contando histórias e revelando os bastidores de marcas e estilos icônicos. Uma história inusitada aconteceu em Tóquio, que foi uma das cidades mais incríveis que visitei. Tive muita dificuldade para encontrar pessoas para o quadro, porque poucas falavam inglês e a maioria por lá é super discreta, o que deixou todo o processo de gravação e logística um verdadeiro desafio! Mas, no final, foi uma experiência única que rendeu histórias divertidas.

 

Maria em ensaio exclusivo para a 29HORAS – foto Marlon Brambilla

 

Silvia, como é criar três filhas em um mundo tão digital e conectado? Como você lida com a exposição?
Estamos sempre preocupados com o que as meninas estão consumindo. Tento orientá-las sobre limites, autenticidade, o valor das conexões reais, para que saibam que a vida não se resume ao digital. Também temos uma vida offline muito gostosa! Prezamos por viagens em família, festas de aniversário, almoços, jantares. O café da manhã, por exemplo, é um ritual na nossa casa. É o nosso momento de fortalecer o presente, o concreto. Sinto que o digital traz muitos benefícios e que podemos aproveitá-lo, sem deixar de lado a importância do toque, da risada, do abraço.

Quais são os lados positivos e negativos da internet? E do trabalho como influenciadora?
Silvia: O lado positivo é a conexão com pessoas que eu nunca teria a oportunidade de conhecer se não fosse o digital. A parte negativa é a pressão exagerada para ser perfeita. Hoje em dia já sou mais segura em dizer que não sou perfeita, sou real!
Maria: O lado positivo é, sem dúvida, a conexão com pessoas que compartilham os mesmos interesses e o alcance que temos para transmitir mensagens relevantes. O lado negativo é a pressão constante e a necessidade de criar conteúdo o tempo todo. Para mim, cuidar da saúde mental é essencial para equilibrar a vida pessoal e profissional.

 

Silvia no desfile da Prada, em Milão – foto Marlon Brambilla

 

Maria, o que você mais admira em sua mãe? E você, Silvia, o que mais admira na Maria?
Maria: O bom humor e o alto astral dela. Minha mãe tem uma energia que contagia todo mundo ao redor, e isso é algo que eu levo para a vida. Ela me ensinou que um sorriso e uma palavra gentil podem abrir portas, e isso é algo que busco aplicar no meu trabalho.
Silvia: Fico até emocionada em falar disso, mas admiro a força e o foco da Maria. Ela é super organizada, trabalhadora, tem uma coragem que abre os caminhos dela. Amo ver como não se intimida com novos desafios e sempre busca dar o seu melhor.

Qual balanço vocês fazem de 2024? Quais foram, para cada uma, os grandes destaques e momentos mais emblemáticos?
Silvia: Foi um ano de muito crescimento, tanto pessoal quanto profissional, cheio de projetos desafiadores. Meu apartamento no Rio de Janeiro com certeza é um sonho que se realiza, assinei coleções em colaboração com marcas que admiro muito, recebi convites para prestigiar momentos de marcas que amo e fui indicada como uma das Mulheres de Sucesso da “Forbes”!
Maria: Para mim, foi um ano de conquistas e reconhecimento, especialmente ao consolidar minha presença no mercado de moda. Fui indicada como uma das influenciadoras mais procuradas pelas marcas, fiz minha estreia nos tapetes vermelhos de Veneza e Cannes, e visitei cidades maravilhosas.

 

Maria no tapete vermelho do Festival de Cannes – foto Gerson Lilio / Cannes

 

Como enxergam o futuro da moda e do mercado de luxo? Quais serão as principais tendências em 2025?
Silvia: Acredito que a moda estará cada vez mais voltada para a sustentabilidade e responsabilidade social. 2024 foi um ano em que a indústria da moda mostrou sua potência, por exemplo, nos auxílios ao Rio Grande do Sul durante as enchentes e sinto que esse impacto da moda será ainda mais relevante.
Maria: Vejo a moda caminhando para um equilíbrio interessante entre o maximalismo e o minimalismo. Peças chamativas e ousadas coexistirão com um estilo mais clean e refinado. Também acredito que a sustentabilidade continuará sendo um pilar fundamental para o mercado de luxo. Mais do que nunca, o consumidor quer entender a história por trás de cada peça e saber que está fazendo uma escolha consciente.

Podemos esperar mais parcerias com marcas e grifes no próximo ano? Algum spoiler?
Silvia: Estou com vários projetos em andamento e, em 2025, acredito que uma das situações mais esperadas por mim é me ver em um filme, essa estreia já está me deixando com frio na barriga!
Maria: No ano que vem quero explorar ainda mais meu lado comunicadora, abordando temas que vão além da moda, como comportamento e estilo de vida. Um spoiler? Estou trabalhando em um novo projeto em que vou entrevistar personalidades da moda brasileira. Estou muito animada!

Foto da capa: Marlon Brambilla

Gabriel Leone encarna o eterno Ayrton Senna em série da Netflix e constrói sua carreira internacional

Gabriel Leone encarna o eterno Ayrton Senna em série da Netflix e constrói sua carreira internacional

Astro da série “Senna”, que acaba de estrear na Netflix, Gabriel Leone constrói, aos poucos, sua carreira internacional. Este ano ele brilhou nos cinemas ao lado de Adam Driver e Penélope Cruz em “Ferrari” e, em 2025, poderá ser visto atuando na série de espionagem “Citadel”, da Amazon Prime Video

Gabriel Leone começou sua carreira atuando em musicais no teatro, depois fez sucesso em novelas e minisséries na TV Globo e agora desponta como artista de fama planetário, com suas atuações no filme “Ferrari” (dirigido por Michael Mann, estrelado por Adam Driver e lançado em fevereiro deste ano nos cinemas do mundo todo) e, principalmente, como protagonista de “Senna”, série em seis episódios recém-lançada na Netflix. Interpretar o mais venerado piloto de Fórmula 1 de todos os tempos exigiu bastante do ator, mas sem trabalho não há recompensa. “Foi o maior desafio da minha carreira, uma honra enorme, uma baita responsabilidade e uma alegria imensa. Estou muito feliz com o resultado”, afirma.

Como parte das ações de divulgação do lançamento da série, em novembro Gabriel foi ao autódromo de Interlagos e viu de perto como a presença de Ayrton ainda é forte no circo da Fórmula 1, mesmo 30 anos depois do terrível acidente em Ímola, na Itália, em maio de 1994, que pôs fim à sua vida e à sua gloriosa trajetória no automobilismo.

 

Gabriel Leone – foto Fabio Audi

 

Atualmente na Inglaterra, para finalizar as filmagens de sua participação na série de espionagem “Citadel”, da Amazon, Gabriel realiza mais um movimento importante para fazer sua carreira internacional decolar. Aos 31 anos de idade e casado com a atriz Carla Salle, ele segue acelerando, mas já descobriu também o quanto é importante reservar um tempo para cuidar de si, colher os frutos de sua trajetória profissional e aproveitar a vida — que não se resume a trabalho.

Na entrevista que concedeu à 29HORAS, Gabriel fala um pouco dessa dura missão de interpretar um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, declara sua paixão pela música, antecipa alguns pequenos detalhes sobre as produções que vai estrear em 2025 no cinema e no streaming e especula sobre um eventual retorno à TV aberta e às novelas. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa.

Quando o Senna morreu você tinha apenas um ano de idade. Como você fez para “descobrir” a dimensão da idolatria dos fãs e do talento dele, anos depois do fatídico acidente no Autódromo de Ímola?
É impressionante como, 30 anos depois do acidente, a presença dele ainda é viva e o legado dele é potente. O Senna foi o mais humano dos heróis, e isso fez a sua fama transcender o automobilismo. Ele é uma referência não só para pilotos, mas também para muita gente, no mundo todo. Agora, por exemplo, estou filmando na Inglaterra, e lá o nome dele permanece muito forte. Todo dia eu percebo como ele é admirado, e continuará sendo por um longo tempo!

 

O ator no papel de Ayrton Senna, na nova série da Netflix – foto divulgação

 

Nem deve ter sido difícil para você fazer essa viagem ao passado, considerando que você é fã do “Clube da Esquina” (álbum lançado em 1972 por Milton Nascimento), de Renato Russo (morto em 1996) e do filme “Hair” (dirigido em 1979 por Milos Forman)… Você gostaria de ter vivido em outra época?
A verdade é que sou um saudosista. Tenho saudade até de coisas que eu não vivenciei. Sou muito feliz nos dias de hoje, nessa época em que vivo, mas confesso que tenho uma certa inveja de quem viveu nesse passado. Sou fascinado pela cultura e pela arte dos anos 60, 70 e 80!

É impressionante a semelhança do seu gestual e o do Ayrton em algumas cenas da série. No que você mudou fisicamente para incorporar o personagem?
Essa é uma observação interessante, porque a nossa ideia não era fazer uma imitação. É preciso que se entenda que a série é uma obra de ficção, não é um documentário. Eu sou o canal para contar a história dele. Fiz uma construção baseada em um extenso trabalho de pesquisa e de observação. Trouxemos algumas características dele, o cabelo, o sotaque paulista, seu jeito peculiar de falar inglês. Mas a proposta nunca foi ser igual a ele. Foi um mergulho para trazer a essência dele. Imitar atrapalha a interpretação, tira a naturalidade.

E o que a sua personalidade tem em comum com a do Ayrton?
A característica mais marcante do Ayrton é a sua determinação. Ele sempre batia na tecla do “confie em você”, “não desista”, “tenha foco para atingir seus objetivos”. Nesses aspectos, eu me vi nele. Corro atrás dos meus sonhos e me entrego de corpo e alma àquilo que me proponho a fazer.

 

Gabriel Leone em cena da série “Senna”, no histórico pódio de Interlagos em 1993 – foto divulgação

 

Há alguns meses, te vimos interpretando o piloto espanhol Alfonso De Portago no filme “Ferrari”, e agora você aparece no papel de Ayrton Senna. Não tem medo de ficar estigmatizado como “eterno piloto”?
Isso, na verdade, foi uma grande coincidência. Coisas que o destino apresenta para a gente. Antes de fazer “Ferrari”, eu já estava escalado para “Senna”. Aliás, foi ótimo para já ir me familiarizando com o universo do automobilismo. A verdade é que “Ferrari” e “Senna” são duas produções muito distintas. Para mim, um trabalho não teve quase nada a ver com o outro, a não ser esse pano de fundo das corridas. Mas o De Portago e o Senna têm uma trágica coincidência que os une: os dois morreram em acidentes nas pistas!

E se no ano que vem algum produtor de elenco te chamar para interpretar o jovem Emerson Fittipaldi, você aceitaria?
Eu provavelmente não aceitaria, porque, se topasse, eu estaria me repetindo: mais uma vez seria uma biografia, a história de um piloto brasileiro… Aí deixaria de ser coincidência para ser uma reincidência.

Em “Piedade”, você atuou ao lado de Fernanda Montenegro; em “Um Lugar ao Sol”, fez par romântico com Andrea Beltrão; em “Duetto”, contracenou com Giancarlo Giannini e, em “Ferrari”, trabalhou com Adam Driver e Penélope Cruz. Essas trocas te fazem um ator melhor?
Todos esses foram muito generosos comigo. Tive muita sorte de cruzar com pessoas que me transformaram. Ao lado desses gigantes, fico muito atento e muito aberto para aprender e absorver tudo o que eles me oferecem. Você citou alguns, mas eu também tive trocas incríveis com o Antônio Fagundes e com o Domingos Montagner em “Velho Chico”. Eu não me fixo apenas na técnica deles, também admiro e tento espelhar a postura profissional deles.

 

Gabriel com Alice Braga em “Eduardo & Mônica” – foto divulgação

 

Você não é um heavy user de redes sociais e tem uma presença até que discreta na internet. A maioria das suas postagens são — ótimas — dicas de filmes e discos. O que você acha dessas escolhas de elenco que levam em conta o número de seguidores do artista cotado para um papel. Sua amiga Alice Wegmann e atores como Vladimir Brichta, Armando Babaioff e Fernanda Torres já se manifestaram a respeito. Qual a sua posição?
Eu acho isso um grande de um absurdo. Isso não é critério. Nada contra escolher uma pessoa que não tenha grande experiência como ator, contanto que ela vá bem nos testes — atores naturais são usados por muitos diretores. Mas o número de seguidores não pode ser parâmetro para embasar uma escolha. Imagine um grande ator com poucos seguidores sendo preterido por um ator fraco, mas com alta audiência nas redes sociais. Como assim? Considero isso um desrespeito com a nossa profissão!

Em 2025, você estará na 2ª temporada da série “Citadel”, superprodução da Amazon Prime Video. O que você pode adiantar sobre esse trabalho?
Estamos finalizando as filmagens em Londres este mês, mas não posso falar nada sobre o meu personagem, meu contrato tem uma cláusula de confidencialidade. Só posso te dizer que eu aceitei o papel porque o meu personagem me conquistou, me instigou. Não topei apenas porque trata-se de uma grande produção que vai ser exibida no mundo todo. “Citadel” é uma série de ação e espionagem muito bacana. Ela é produzida pelos geniais irmãos Anthony e Joe Russo [responsáveis por blockbusters como “Capitão América” e “Os Vingadores”], tem um elenco incrível e vem sendo uma experiência fantástica para mim.

Também no ano que vem, veremos você atuando ao lado de Wagner Moura no filme “O Agente Secreto”. Fala para a gente do seu personagem e de como foi ser dirigido pelo cineasta pernambucano Kléber Mendonça.
Acho mais legal as pessoas chegarem ao cinema sem saber. Causa mais impacto, surpresa. Mas posso dizer que trabalhar com o Kléber me deixou muito feliz. O roteiro que ele escreveu é sensacional, com uma história inteligente. Eu já fiz vários trabalhos em Recife (como “Piedade” e “Onde Nascem os Fortes”) e essa é uma cidade onde tenho muitos amigos e ótimas recordações.

Sendo requisitado para tantos trabalhos no cinema, no streaming, no Brasil e no exterior, ainda existe alguma chance de você voltar a fazer uma novela da TV aberta, bloqueando a sua agenda e a sua vida por mais de seis meses por causa de um único trabalho?
Novela consome quase um ano inteiro! Adorei ter feito “Um Lugar Ao Sol” e “Velho Chico”. Novela no Brasil tem um alcance extraordinário, tem uma importância social, traz temas interessantes à discussão. Em algum momento eu devo voltar, mas certamente não no curto prazo.

 

Gabriel tocando violão no “Programa do Jô” – foto Ramon Vasconcelos / TVGlobo / Divulgação

 

Você gosta de cantar e já atuou em musicais como “Os Miseráveis” e “Wicked”. Você tem planos de lançar um álbum?
Eu adoro cantar, estudei canto e toco violão. O canto e o domínio de um instrumento são ferramentas importantes no meu trabalho, e eu não vivo sem música. Não sei se um dia vou conseguir lançar um álbum, mas gostaria de fazer um show. Isso é bem mais possível, mas eu precisaria dar uma pausa em meus trabalhos como ator para me dedicar exclusivamente a isso. Nesse momento, está difícil…

Para concluir, você ainda está com o pé do acelerador no fundo ou prefere andar mais devagar nesse momento para “curtir a viagem”?
Sempre que estou envolvido em algum trabalho, piso com força no acelerador, me esforço para aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem na minha vida. Mas nesses últimos anos eu tenho tentado selecionar os projetos nos quais vou me jogar. Sinto que é igualmente importante desacelerar, relaxar, colher os frutos, ir mais devagar e não ficar simplesmente emendando um trabalho no outro. Preciso ter tempo para cuidar de mim, para curtir a minha família. O jeito ideal de manejar isso é usando o pé do acelerador como o Ayrton faria, com sabedoria!

Foto da capa: Fabio Audi

Entrevista com o VP Sênior da BYD Brasil: “Nossa meta é estar entre as três marcas mais vendidas no Brasil nos próximos cinco anos”

Entrevista com o VP Sênior da BYD Brasil: “Nossa meta é estar entre as três marcas mais vendidas no Brasil nos próximos cinco anos”

Com expansão de infraestrutura e estratégias de marketing inovadoras para atrair mais consumidores, a BYD se torna líder na venda de híbridos e elétricos no país

Com sede na China, a primeira fábrica da BYD no Brasil foi inaugurada em 2015, em Campinas, para montar ônibus 100% elétricos. Dois anos depois, a empresa iniciou a produção de módulos fotovoltaicos e, em 2021, passou a comercializar carros no país. O trabalho e a inovação constantes trouxeram a liderança na venda de veículos 100% elétricos em 2023, comercializando mais do que o dobro de todos os concorrentes combinados. “Já atingimos a marca de 60 mil veículos vendidos em 2024 — um crescimento de 227% em relação ao ano anterior”, afirma Alexandre Baldy, Vice-Presidente Sênior da BYD Brasil e Head Comercial e Marketing da BYD Auto.

Eleita pela revista americana “Times” como uma das 100 empresas mais influentes do mundo, a BYD integra o Pacto Global das Nações Unidas (ONU), uma iniciativa que fornece diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania. Em entrevista à 29HORAS, Alexandre Baldy aprofunda as tendências de novos modelos, tecnologias e iniciativas de marketing no segmento de carros elétricos no Brasil.

 

Alexandre Baldy, VP Sênior da BYD – foto divulgação

 

Como a marca adapta sua estratégia de marketing para atingir os consumidores brasileiros ainda pouco familiarizados com a mobilidade elétrica?
A BYD chegou para revolucionar o mercado brasileiro com carros mais tecnológicos, seguros, bem equipados, com acabamento premium e um excelente custo-benefício. Nossas ações têm como objetivo promover a mobilidade elétrica como uma opção viável e sustentável. O apresentador Luciano Huck tem sido um grande parceiro da marca e nos ajudou a levar a mensagem da BYD para milhões de brasileiros. Somos uma greentech com o maior time de pesquisa e desenvolvimento entre todas as montadoras do mundo. Mais de 100 mil engenheiros trabalham para desenvolver novas tecnologias e aprimorar nossos produtos.
Somente em outubro deste ano, superamos nossa marca histórica mensal de mais 9 mil vendas e 7,4 mil unidades emplacadas no Brasil. No entanto, apesar dos números positivos e com uma forte tendência de crescimento, temos um desafio de enfrentar notícias falsas e levar informação verdadeira para que as pessoas entendam os benefícios da eletrificação, ainda mais no Brasil que possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo.

Além do enfrentamento à desinformação, quais outros desafios a BYD observa no mercado brasileiro?
Estamos fortemente empenhados com o mercado brasileiro, e a construção da nossa fábrica em Camaçari, na Bahia, é um exemplo desse compromisso. Não à toa, estamos investindo R$5,5 bilhões na nossa nova planta, que, além de criar 20 mil empregos diretos e indiretos, terá capacidade para produzir até 150 mil veículos por ano em uma primeira fase de operação e 300 mil em um momento posterior. Temos também um projeto importantíssimo em andamento: estamos desenvolvendo o motor híbrido flex que, além da gasolina, pode utilizar etanol, um combustível verde e produzido em larga escala no nosso país. Mas o principal desafio é a infraestrutura de recarga. Precisamos ter cada vez mais carregadores, especialmente os de alta velocidade para facilitar o deslocamento nas cidades e nas estradas. Fizemos uma parceria com a Raízen Power para a instalação de 600 carregadores em oito cidades e o número deve crescer ainda mais.

 

Modelo BYD King, novo sedã híbrido da marca – foto Pedro Bicudo

 

Como a marca planeja se diferenciar de outras que adentram o segmento de mobilidade elétrica no país?
Temos uma abordagem profundamente enraizada no Brasil e uma visão de longo prazo. Esse compromisso se estende à nossa estratégia de integração de diversas soluções de mobilidade sustentável, incluindo carros elétricos, ônibus, caminhões, sistemas de transporte ferroviário (como o SkyRail, monotrilho da linha 17-Ouro do metrô de São Paulo), além de módulos fotovoltaicos para energia solar. Essa estratégia nos permite oferecer não apenas veículos, mas um ecossistema completo que tem como foco reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Em nossa comunicação, enfatizamos essa visão ampla e integrada, destacando que a BYD é uma parceira no desenvolvimento de um mundo mais verde e inovador.

Quais são os planos da empresa para o futuro próximo no Brasil em termos de novos modelos, tecnologias e iniciativas de marketing?
A BYD planeja consolidar sua presença com produção local de veículos, incluindo novos modelos elétricos e híbridos. Como nosso maior mercado fora da Ásia, o Brasil é um país estratégico para a expansão global da marca, e nossa meta é estar entre as três marcas mais vendidas nos próximos cinco anos. Esse crescimento será apoiado pela expansão da rede de concessionárias, que deve fechar em 2024 com mais de 150 unidades em operação pelo Brasil. Nosso objetivo é conectar a BYD aos brasileiros como a marca líder em mobilidade elétrica. Para isso, desenvolvemos estratégias de marketing que mostram os benefícios de economia, sustentabilidade e tecnologia dos nossos veículos.

 

Interior do BYD King – foto Pedro Bicudo

 

BYD
• 1.000 colaboradores no Brasil
• Chegou ao país em 2014
• 7 em cada 10 carros elétricos vendidos no Brasil são da marca
• Líder na venda de carros híbridos

Espumantes nacionais são ótimas escolhas para brindar o novo ano

Espumantes nacionais são ótimas escolhas para brindar o novo ano

Espumantes nacionais recebem o merecido reconhecimento e são boas escolhas para as festas de final de ano

Gosto da frase que diz que o espumante é a bebida que transforma um momento trivial em especial. Concordo plenamente, nenhuma outra bebida tem esse “poder”. O espumante em si já nos leva a um sentimento de celebração e eu tenho sempre à mão algum rótulo, seja brasileiro, português, espanhol, italiano, francês, de onde for.

Quando chega o fim de ano, o mercado é inundado por ofertas de espumantes franceses, em função da enorme imagem de qualidade e status do Champagne – mas é interessante saber que na França existem também outras categorias de espumantes. O topo da lista, claro, é o Champagne AOC (Denominações de Origem), depois há a categoria Crémant, que também é AOC, assim como Alsace, Bordeaux, Bourgogne, Jura, Limoux e Loire et Savoie.

 

foto Cottonbro / Pexels

 

Os Crémant são espumantes feitos aos moldes das regras de Champagne, com a segunda fermentação em garrafa – diferenciando-se apenas a região da produção. E há ainda a categoria Vin Mousseux, que significa apenas “vinho espumante”, sendo de qualquer lugar, independente do processo e uva – não quer dizer necessariamente que é um bom rótulo.

Depois dessa explicação que pode ser útil, vem a mais importante de todas: prefira os espumantes brasileiros. São ótimos, em vários estilos, os frescos e joviais, os maduros e evoluídos, os do método tradicional como em Champagne, ou seguindo o método Charmat, em que a segunda fermentação se dá em grandes volumes em cubas. Há ainda os espumantes do método ancestral – quando o vinho não passa por segunda fermentação e produz suas bolhinhas por ser engarrafado antes do término do processo. Compartilho, a seguir, novidades interessantes para as suas festividades. Saúde!

Casa Valduga Premivm Espumante Nature (Chardonnay e Pinot Noir) – na faixa de R$ 100

Espumante Nature Vita Eterna (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 150

Adolfo Lona Brut Pas Dosé (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 140

Estrelas do Brasil Nature (Chardonnay/Trebbiano, Riesling Itálico e Viognier) – R$ 189

Vallontano Espumante Nature LH Zanini (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 189

Espumante Gerações Azir Antonio da Salton (Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico) – R$ 399

Espumante Casa Pedrucci Nature (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 145

Espumante Miolo Íride (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 440

Espumante Chandon Excellence Rosé Cuvée Prestige (Chardonnay e Pinot Noir) – R$ 280

Confeitaria Caramelo, na Barra da Tijuca, expõe “joias” elaboradas com muita técnica e criatividade

Confeitaria Caramelo, na Barra da Tijuca, expõe “joias” elaboradas com muita técnica e criatividade

Na Confeitaria Caramelo, os doces assinados pelo chef Pedro Frade são preparados com os melhores ingredientes e são tratados como preciosas joias

Na Confeitaria Caramelo, instalada no BarraShopping e comandada pelo chef confeiteiro Pedro Frade, a vitrine expõe “joias” elaboradas com ingredientes selecionados, muita técnica, visual caprichado e altas doses de criatividade. Para esta estação, as delícias que já se tornaram clássicos da casa — com os macarons e as verrines — ganham a companhia de seis novos doces, como o Floresta Negra, releitura do bolo homônimo que lá é montado com biscuit de chocolate na base, uma camada de creme de chocolate dark, outra de mousse de baunilha e, para completar, geleia de cereja amarena.

Outras novidades apetitosas são a tortinha de chocolate e cupuaçu (finalizada com uma folhinha de ouro) e a torta de abacaxi com coco, composta por uma massa de amêndoas coberta com creme de baunilha, geleia de abacaxi, chantilly de coco e um fatia de abacaxi caramelizado. Já para os chocólatras, a sugestão é o Paris-Brest de Gianduia, com finíssima massa choux recheada com cremoso de chocolate e avelã.

 

Paris-Brest de Gianduia – foto divulgação

 

Confeitaria Caramelo
Avenida das Américas, 4.666 (BarraShopping, loja 152), Barra da Tijuca.
Tel. 21 3556-4026.