Com ateliês colaborativos e salas para exposições, Casa de Eva promove aulas e encontros culturais

Com ateliês colaborativos e salas para exposições, Casa de Eva promove aulas e encontros culturais

Quem entra na Casa de Eva encontra um ambiente de profunda imersão artística. Instalada em um charmoso chalé no distrito de Barão Geraldo e funcionando permanentemente como um ambiente expositivo para fotografias e outras obras de arte, a casa oferece uma vasta programação de cursos e eventos culturais. São aulas de cerâmica, de fotografia, de yoga e de garuda (exercício de concentração de origem indiana), ministradas individualmente ou em grupo nos ateliês e laboratórios do espaço. As mensalidades são simbólicas e as matrículas permanecem abertas durante o ano todo.

 

Espaço expositivo e workshop de colagem na Casa de Eva, em Campinas | Foto Divulgação

 

Com a proposta de servir também como um hub criativo para artistas da região, o lugar ainda disponibiliza gratuitamente suas salas para rodas de conversa, encontros criativos e saraus. “A ideia é que aqui seja uma casa de encontros, mediados pela arte”, explica Ana Angélica Costa, campineira, fotógrafa e idealizadora do espaço, que, desde 2016, é mantido de maneira 100% independente, com o auxílio de doações. “A entrada, a visita às exposições e o uso dos ateliês podem ser feitas de forma gratuita, mas os visitantes que desejarem também podem doar uma quantia para a manutenção da casa escaneando um QRcode na porta de saída.”

 

Espaço expositivo e workshop de colagem na Casa de Eva, em Campinas | Foto Divulgação

Espaço expositivo e workshop de colagem na Casa de Eva, em Campinas | Foto Divulgação

 

A casa, batizada em homenagem à avó de Ana, também artista, abre ao público às sextas-feiras, das 15h às 18h, e aos sábados, das 11h às 17h. Nos outros dias da semana, o lugar fecha para receber apenas alunos, e passa a ser necessário agendar um horário de visita. O cronograma de atividades, os detalhes sobre a exposição do mês de abril e os requisitos para matrícula podem ser consultados no Instagram @casa_de_eva.

Espaço expositivo e workshop de colagem na Casa de Eva, em Campinas | Foto Divulgação

Espaço expositivo e workshop de colagem na Casa de Eva, em Campinas | Foto Divulgação

Com playground, cachorródromo e muito verde, Parque Augusta proporciona momentos de descompressão em meio à rotina agitada

Com playground, cachorródromo e muito verde, Parque Augusta proporciona momentos de descompressão em meio à rotina agitada

Estendendo-se por todo o movimentado quarteirão entre as ruas Augusta, Caio Prado, Consolação e Marquês de Paranaguá, o Parque Augusta é um reduto verde em meio ao frenesi da metrópole. Seus quase 23 mil m² de área arborizada são um convite à contemplação. Ali, é possível relaxar em redes sob a copa de ipês amarelos, pitangueiras, embaúbas, pinheiros e jacarandás, caminhar tranquilamente por trilhas em piso drenante de pedregulhos e areia, ou apenas apreciar o canto das mais de 20 espécies de aves silvestres que compõem a diversa fauna introduzida no local.

 

Gramado, Parque Augusta | Foto Helena Cardoso

 

Inaugurado em novembro de 2021, após anos de disputas entre construtoras pelo uso da área e décadas de reivindicação dos moradores do entorno por um espaço de lazer na região, o lugar passou por um processo de revitalização e agora conta também com playground inclusivo – com escorregador, gira-gira e balanços –, banquinhos de pedra para momentos de descanso, traves para prática de slackline, um espaço coberto para exposições artísticas e atividades culturais, uma mini-academia ao ar livre, e um amplo cachorródromo para a diversão dos pets. Bicicletas, skates, patinetes e patins não são permitidos e podem ser guardados em um bicicletário na entrada do parque.

 

Brinquedos infantis, Parque Augusta | Foto Helena Cardoso

 

Conquistar um cantinho ali é tarefa disputada, sobretudo aos finais de semana, quando os gramados costumam ser tomados por toalhas de piquenique, cadeiras de praia e cangas, estendidas por paulistanos em roupas de banho, sedentos por um vislumbre de sol mesmo longe do litoral. De segunda a sexta-feira, é comum encontrar escritórios improvisados sob as árvores, uma opção criativa ao popular home office.

 

Traves para slackline, Parque Augusta | Foto Helena Cardoso

 

Aberto diariamente das 5h às 21h, o Parque Augusta não tem espaço para food trucks e apenas nos dias de maior movimento recebe quiosques gastronômicos. Porém, quem estiver a fim de bater uma boquinha ou abastecer a cesta de piquenique pode simplesmente atravessar a rua e aproveitar o cardápio rebuscado da tradicional padaria Bologna. Desde 1925 especializada em pratos da culinária europeia, a rotisserie tem opções de salgados, lanches e almoços executivos para comer nas agradáveis mesinhas do espaço ou levar. Nos dias de calor intenso, o destaque vai para os irresistíveis gelatos da casa, elaborados artesanalmente em sabores como manga, limão, pistache e frutas vermelhas.