Trash Chic: o brechó em São Paulo que se dedica exclusivamente a peças de grife

Trash Chic: o brechó em São Paulo que se dedica exclusivamente a peças de grife

Foi-se o tempo em que o comércio de usados era sinônimo de moda ultrapassada e roupas com cheiro de naftalina. Tradição popular na Europa, os brechós de luxo já existem no Brasil e, impulsionados pela alta do dólar e pelas novas demandas do consumo sustentável, têm ressignificado as bases do mercado de segunda mão, aliando preços mais baixos ao requinte de itens exclusivos.

Nas araras do Trash Chic são expostas apenas peças em excelente estado, nunca usadas ou seminovas, adquiridas por meio de doações. Instalado em um elegante sobrado no Jardim Paulista, o brechó tem 27 anos de história e é referência no mercado vintage da capital.

 

Foto Divulgação | Peças Chanel do acervo do Trash Chic

 

São cerca de 2500 itens, entre bolsas, calçados, roupas e acessórios dos labels mais badalados do mundo. Chanel, Gucci, Prada, Louis Vuitton, Dolce & Gabbana, John Galliano e Moschino estão entre os nomes que abrilhantam o catálogo da loja. Os preços variam de R$ 200 a R$ 39 mil, e o acervo é renovado semanalmente, com curadoria de Joca Benavent e Loly Monfort – sócios e idealizadores do espaço.

Além da loja física, o Trash Chic tem uma plataforma de e-commerce própria (www.trashchic.com.br), com entrega para todo o Brasil, e realiza transações diretamente pelo Whatsapp 11 98117-7845.

Trash Chic
Rua Paraguai, 21 – Jardim Paulista.
Aberto de segunda a sábado, das 10h às 18h

Confira mais detalhes sobre o brechó em: https://www.trashchic.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/trashchicvintage

Diáspora.black promove experiências culturais em marcos da cultura negra no Brasil e no mundo

Diáspora.black promove experiências culturais em marcos da cultura negra no Brasil e no mundo

Quem caminha pelo bairro da Liberdade, hoje tomado por luminárias e restaurantes japoneses, possivelmente nem imagina que os primeiros moradores da região não eram imigrantes asiáticos. Erguido sobre um antigo cemitério de pessoas escravizadas e às margens de uma vila de colonizadores portugueses, o local abrigou comunidades negras e indígenas durante o século 18, e ainda carrega marcas arquitetônicas dessa herança étnica – embora nem todos os paulistanos saibam disso.

Desmistificar a história desse e de outros cartões postais urbanos é o propósito da Diáspora.black, startup de impacto social que promove passeios imersivos a grandes marcos da cultura negra no Brasil e no mundo. Criada em 2017, a plataforma reúne opções de acomodação em cidades com forte legado diaspórico e disponibiliza pacotes de viagem afrocentrados para turistas que desejam conhecer o mundo pela ótica da diversidade.

 

Foto: Heitor Salatiel | Divulgação

 

“O modelo de negócio é semelhante ao do popular Airbnb. Afroempreendedores, guias turísticos e anfitriões de todo o globo usam a plataforma para cadastrar seus roteiros e quartos para aluguel. Nós recebemos as sugestões e montamos rotas que contemplem esses destinos, sempre valorizando o turismo de identidade e a economia preta local”, explica Antonio Pita, que comanda o projeto ao lado dos sócios Carlos Humberto da Silva Filho e André Ribeiro. São eles que fazem a curadoria das atividades que serão anunciadas no site – que vão desde passeios em grupo até workshops 100% online. “Há cursos remotos de literatura e filosofia, oficinas de dança, penteados afro, medicina ancestral e até aulas virtuais de culinária quilombola.”

Em quatro anos de atuação, a Diáspora.black já atendeu mais de cinco mil clientes, em cerca de 150 cidades, de aproximadamente 15 países. Com colaboradores na Colômbia, no Uruguai, na Espanha, em Angola, em Moçambique, entre outros lugares, a agência ainda contribui para a geração de renda de afroempreendedores locais. “Mais de 80% dos nossos parceiros são pretos, e relatam um aumento de, em média, 30% em suas rendas familiares. Vivenciar a articulação da nossa gente por um turismo não-discriminatório é muito gratificante”, pontua.

Ao longo de todos os finais de semana de novembro, a Diáspora.black promove atividades especiais em celebração ao mês da Consciência Negra. Entre os dias 6 e 28, a capital paulista recebe a “São Paulo Negra” – uma caminhada guiada pelo Centro Histórico da cidade e embalada por histórias que recordam o passado negro da região. Praça da Liberdade, Largo do Paysandu e Escadaria do Bixiga fazem parte da rota. Nessas mesmas datas, quem estiver no Rio de Janeiro pode desfrutar de passeios em grupo pela região da Pequena África, zona portuária da cidade e berço das tradicionais rodas de samba. Já na Bahia, o “Caminho dos Orixás” percorre os principais terreiros afro-religiosos de Salvador e proporciona vivências imersivas em cerimônias.

A programação completa pode ser conferida acessando o site https://eventos.diaspora.black.

Após períodos de quarentena e fechamentos, cena cultural de Paris volta reinventada e melhor do que nunca

Após períodos de quarentena e fechamentos, cena cultural de Paris volta reinventada e melhor do que nunca

Graças à ajuda do governo francês, os restaurantes, os bares e as casas noturnas de Paris puderam fechar as portas durante a pandemia sem ter que pagar nem aluguel e nenhum outro tipo de tributo à prefeitura. Com essa condição garantindo a sobrevivência dos negócios, a maioria dos empresários desses setores de entretenimento da cidade mais visitada do mundo resolveram aproveitar esses meses de fechamento para reformar e reinventar os seus estabelecimentos.

Acabo de voltar da cidade maravilhosa e posso afirmar que está mais linda, mais simpática e mais sedutora do que nunca. Todos estão nas ruas, celebrando mais do que nunca o direito de ser feliz, de comer bem e de se divertir. A prova disso é que alguns dos endereços mais badalados de Paris ficaram ainda mais hype após a reabertura do comércio. Listo aqui cinco restaurantes clássicos que reabriram recentemente, todos com cara e cardápio novos, já aprovados pelo público.

O Monsieur Bleu, aos pés do Palais de Tokyo e de frente para a Torre Eiffel, foi repaginado pelo mais queridinho dos arquitetos do momento, Joseph Dirand, e está simplesmente de tirar o fôlego. O mesmo Joseph Dirand assina as melhorias do Girafe, em plena Cité de l’Architecture. Os peixes e os frutos do mar são ali prestigiados como em nenhum outro lugar.

 

Foto iStockphoto | dennisvdw

 

Ainda sob a mesma assinatura, o Loulou reina ao ar livre no coração do Palais do Louvre. Não é raro ver o público levantar-se no fim da noite e dançar ao lado das mesas. À beira do rio Sena, em pleno bairro Saint Germain, o Lapérouse (quai des Grands Augustins) continua no topo, recebendo celebridades do mundo todo e tendo o aclamado chef Christophe Michalak no comando das panelas.

Também indico o Balagan, que oferece comida israelense e do Oriente Médio, revisitada de maneira tão interessante que pede dias de antecedência para conseguir uma reserva. No térreo do hotel Renaissance/ Place Vendôme, esse restaurante está fascinando todo mundo em Paris.

E, entre as baladas, recomendo fortemente as minhas três casas noturnas favoritas para ajudar a digestão ao sair desses restaurantes, onde é impossível não passar do limite. O velho e bom Chez Castel, em pleno Saint Germain, agora recebe público na faixa dos 30 a 40 anos. E o Raspoutine, clube dos Champs-Élysées, inspirado no homônimo russo, propõe cada vez mais noites regadas a champanhes grands crus.

Finalmente, em plena Avenue Montaigne, às sextas e aos sábados, o Le Club do restaurante Manko – do proprietário peruano Gastón Acurio, com influências cruzadas entre China, Japão, Europa e África – abre as suas portas para experiências exclusivas, apresentando DJs de primeira linha sem divulgação prévia.

Paris continua sendo uma festa permanente na mesa e na noite. Aproveite!

Projetos arquitetônicos que trazem mais natureza, bem-estar e sustentabilidade se mantêm populares pós-pandemia

Projetos arquitetônicos que trazem mais natureza, bem-estar e sustentabilidade se mantêm populares pós-pandemia

O interesse por reformar ambientes, ampliar áreas externas e trazer maior bem-estar para a família em casa aumentou durante a pandemia. Para concretizar esses desejos, a procura por projetos no interior de São Paulo disparou no ano passado. Com o afrouxamento das restrições sanitárias, o “boom” por melhorar espaços e se mudar passou, mas alguns conceitos ficaram.

 

Foto Divulgação | Projeto escritório Gabriel Garbin

 

“Acredito que as pessoas viram alternativas para conviver em família sem estarem fechadas em ambientes onde não se pode colocar os pés na grama e muito menos ver o céu. Muitos valores foram repensados nesse período”, afirma o arquiteto Gabriel Garbin, sócio de um escritório em São Paulo. Com o trabalho remoto ou híbrido, integrar o espaço do home-office à área externa foi uma das principais tendências que ficaram. “O cliente viu que pode ter um jardim dentro do escritório.”

Para além de um lugar agradável e adequado para o trabalho em casa, a maior atenção aos ambientes sociais e a integração de outros cômodos continuam em alta. “Buscamos compor espaços mais abertos para os jardins, usufruir da ventilação e iluminação natural nessas casas.”

 

Foto Divulgação | Projeto escritório David Ito

 

O arquiteto David Ito, com escritório também na capital paulista, assinou recentes projetos em Campinas e região. Para ele, as tendências pós-pandêmicas na arquitetura passam ainda pela valorização da mão de obra qualificada, menos resíduo de obra, maior velocidade na construção e pelo uso de materiais recicláveis. “Nesses projetos destacaria a arquitetura saudável, que é a associação da sustentabilidade com a qualidade de vida dos clientes, aliadas ao rigor estético, com um desenho mais minimalista e muita atenção aos detalhes.”

Casa Mollde + Conteúdo traz mostra permanente de decoração, arquitetura e design em SP

Casa Mollde + Conteúdo traz mostra permanente de decoração, arquitetura e design em SP

Em uma rua charmosa de São Paulo, no Jardim América, a Casa Mollde oferece sala de reunião equipada, espaço de co-working, serviço customizado de catering e café em meio a uma mostra permanente de peças e produtos de designers e artistas. O lugar promove prospecção, oportunidades e networking entre fabricantes e importadores com lojistas, representantes e profissionais atuantes nos mercados residencial, corporativo e hoteleiro.

 

Foto Israel Gollino | Ambientes decorados da Casa Mollde, nos Jardins

 

A exposição possui espaços decorados, que se renovam a cada semestre. A curadoria divulga marcas em ambientes reais, e é possível conhecer produtos do setor têxtil, mobiliário e de revestimento, além de tapeçaria, vasos, iluminação, peças em couro, cortinas e persianas, design floral e perfumaria.

 

Foto Israel Gollino | Ambientes decorados da Casa Mollde, nos Jardins

 

A Casa conta com projeto e produção assinados pelo designer de interiores Newton Lima, curadoria de mobiliário executada pelo designer de produto Victor Leite, e planejamento de marketing e conteúdo de Alessandra Olivastro.

 

Coworking - Casa Mollde + Conteúdo - Foto Israel Gollino

Coworking – Casa Mollde + Conteúdo – Foto Israel Gollino

 

Endereço:

Rua Groenlândia, 1.089, Jardim América, São Paulo.
www.casamollde.com