Revista Online: Edição 135 – RIO

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Canopy by Hilton de São Paulo oferece uma experiência autêntica da cidade

Canopy by Hilton de São Paulo oferece uma experiência autêntica da cidade

Nos 118 países onde está presente, os mais de 6 mil hotéis do grupo Hilton trabalham sob diversas “bandeiras”, como Conrad, Waldorf Astoria, Curio e Double Tree. Recentemente, lançou mais uma, a Canopy, que já conta com 24 unidades espalhadas por cidades como Paris, Londres, Filadélfia, Reikjavik, Cancún e Zagrebe. A mais nova pérola desse colar acaba de ser inaugurada em São Paulo, em uma simpática rua sem saída no Jardim Paulista.

Enquanto os grandes hotéis da rede Hilton se esforçam para oferecer uma hospedagem de padrão internacional e semelhante no mundo todo, a proposta dos hotéis Canopy é diametralmente oposta: a ideia é proporcionar aos hóspedes uma experiência autêntica nas cidades onde cada unidade está inserida. No caso de São Paulo, a aposta é na vibrante vida cultural da metrópole. Uma das paredes externas do hotel abriga uma enorme obra do grafiteiro Speto. Instalado a uma walking distance do Masp, da Japan House e do Instituto Moreira Salles, o hotel disponibiliza bicicletas para explorar a vizinhança.

 

Foto - Divulgação

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No total, são 98 apartamentos – todos com pé-direito alto, camas ultraconfortáveis e um banheiro com ducha potente para a gente tomar aquele banho bem relaxante. O hotel tem ainda um bem equipado fitness center, duas salas para reuniões e pequenos eventos, um rooftop bar – com terraço e vista para o parque Ibirapuera ao longe – e um restaurante no térreo, que em breve certamente terá um lugar de destaque na cena gastronômica da cidade. Com sua cozinha comandada pelo chef David Gasparian (ex-Four Seasons Nações Unidas), o Stella trabalha com um cardápio rotativo. Tomara que você tenha a sorte de visitar o local quando o menu do dia incluir maravilhas como o carpaccio de filé mignon com pão tostado e missô de feijão preto ou o peixe no curry brasileiro – um mix de especiarias nacionais que emulam o aromático condimento típico da Índia.

Para incrementar a brasilidade do hotel, os corredores e o balcão do restaurante têm luminárias feitas com palha trançada ou de capim dourado do Jalapão em bonitas composições. O saguão é mobiliado com clássicos do design nacional, assinados por Paulo Mendes da Rocha e Lina Bo Bardi. E, nos quartos, os sabonetes e xampus oferecidos como amenities são da marca Terra Brasilis – especializada em produtos biodegradáveis. Com diárias na faixa dos R$ 500, o foco é em viajantes jovens e despojados, mas que sabem valorizar esses pequenos “luxos” que o Canopy oferece.

 

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Txai Resorts: hospedagem sustentável no litoral da Bahia

Txai Resorts: hospedagem sustentável no litoral da Bahia

Txai Resorts, na Bahia, promove projetos de preservação da comunidade e da natureza local, e é referência no turismo consciente há duas décadas.

Situado na Costa do Cacau, em uma área de 92 hectares em meio a uma região de proteção ambiental em Itacaré, na Bahia, o Txai Resorts reúne contato com a natureza, exclusividade, privacidade e experiências únicas no que diz respeito à hotelaria de luxo. Com 38 acomodações, entre apartamentos geminados e bangalôs construídos sob um deck de madeira suspenso, o resort é certificado pelo seleto grupo de hotéis de luxo Relais & Châteaux.

 

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Com 20 anos de história, o Txai Resorts tem a sustentabilidade como um de seus importantes pilares. O hotel desenvolveu o Instituto Companheiros do Txai que, nos últimos anos, realiza um trabalho de conscientização com a comunidade local sobre a importância de conservar a biodiversidade, e trata de assuntos que envolvam a reciclagem, a compostagem e o tratamento de água e esgoto. Uma das iniciativas faz um trabalho constante nas escolas públicas e núcleos educacionais da região ao
ministrar aulas e palestras sobre boas práticas. Há 16 anos, o instituto também beneficia os pequenos agricultores do entorno do hotel por meio da Compensação por Serviços Ambientais (CSA), e promove a capacitação de práticas agrícolas sustentáveis e já beneficiou mais de 150 famílias.

 

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Outro projeto é o Txaitaruga, que cuida da reprodução das tartarugas marinhas ao proteger os filhotes no período de desova – que acontece todo ano entre os meses de setembro e março. A ação já atendeu mais de 60 mil tartaruguinhas e permite a adoção de um ninho de tartarugas por hóspedes e não hóspedes. O adotante recebe certificado de adoção, informações sobre o desenvolvimento dos ovos, o nascimento e fotos do filhote.

Com um conceito exclusivo de bem receber, os projetos Txai têm em comum a localização privilegiada em meio à natureza exuberante do litoral brasileiro e um serviço que favorece o bem estar, o bem viver e a sustentabilidade, que inclui a baixa densidade de ocupação, a interação total com a comunidade e a valorização da cultura local.

 

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Todo dia é Dia Mundial da Água

Todo dia é Dia Mundial da Água

Em março comemoramos o Dia Mundial da Água (22/03), data criada pela ONU para conscientizar os setores públicos e privados, além da população em geral, sobre a importância da conservação e preservação dos recursos hídricos, tão fundamentais à vida no planeta. E como 2021 é um ano crucial para as questões climáticas, não posso deixar de alertar sobre a sincronia de duas pautas: água e clima.

As mudanças climáticas são todas as alterações no meio ambiente causadas pela própria natureza e pela ação das pessoas. Elas existem desde sempre, fazem parte do ciclo natural e já marcaram eras, como a do gelo. Porém, desde a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, esse processo vem sendo extremamente acelerado pelas ações humanas, resultando no aumento da temperatura superficial da Terra e seus efeitos colaterais, como derretimento das geleiras, e chuvas e secas intensas e fora de época.

 

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A água é um dos recursos naturais mais afetados pelos efeitos da mudança do clima, já que seu ciclo depende de equilíbrio climático –, e cria boas condições para o bom funcionamento dos rios, oceanos e lagos, que nos abastecem não somente de água potável, como também são os responsáveis pela evaporação que causa as chuvas, mantendo os níveis de água saudáveis para que o ciclo nunca pare.

Os setores de moda, beleza e design são responsáveis por grandes emissões de CO2, que são gases de efeito estufa e que contribuem de forma negativa para a aceleração das mudanças climáticas. Muito tem se discutido, e várias empresas têm se comprometido a neutralizar suas emissões por meio do reflorestamento e plantio de árvores. É uma medida efetiva e, inclusive, nós do Movimento Ecoera temos um programa para colaborar com empresas nesse processo.

Mesmo sendo uma medida importantíssima, a neutralização de CO2 de atividades industriais, varejistas e corporativas não é suficiente para resolver as questões do clima. Temos que ir além e reduzir as emissões. E esse sim é o grande desafio. Com metas claras e um plano de ação, empresas de diversos portes já tem se movimentado e estão criando uma agenda positiva, em que criatividade e tecnologia caminham lado a lado para encontrar soluções inovadoras e sustentáveis.

E todos nós, cidadãos do planeta, podemos fazer nossa parte, economizando água e energia, reduzindo o uso de saco plástico e utilizando meios de transporte coletivos, além de estarmos atentos a consumir produtos de marcas responsáveis e que têm a mesma visão de mundo. Assim a responsabilidade é compartilhada e os benefícios, também.

Hora do Check-Up: cuidar de si e prevenir doenças é essencial, mesmo na pandemia

Hora do Check-Up: cuidar de si e prevenir doenças é essencial, mesmo na pandemia

Pandemia aumenta doenças cardiovasculares e psiquiátricas no Brasil, e especialista lembra cuidados que não podem ser deixados de lado.

Enquanto toda a atenção do mundo está voltada para a descoberta da cura e a distribuição dos imunizantes da Covid-19, aumenta o registro de doenças crônicas e mentais. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) mostra que cerca de 89% dos especialistas entrevistados apontaram para um agravamento dos quadros psiquiátricos no país.

 

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Outro estudo das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Minas Gerais (UFMG) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostra que as mortes por doenças cardiovasculares aumentaram significativamente em capitais, como Manaus, Belém, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife. E segundo um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), foi constatada uma redução de 70% nos atendimentos de infarto no Brasil nos últimos meses. Infelizmente esse número não representa uma redução, mas sim, indica que os pacientes estão se abstendo de ajuda médica.

O diretor da MedRio, clínica especializada em medicina preventiva, Gilberto Ururahy, explica que os caminhos para as doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão arterial e câncer se abriram fortemente em meio ao isolamento social, uma vez que o estresse cresceu exponencialmente na população e as pessoas se tornaram mais sedentárias, passaram a se alimentar de forma desequilibrada, beber mais e dormir mal. “A vacina natural para as doenças crônicas e para melhorar nossa imunidade é o estilo de vida saudável. Alimentação equilibrada, atividade física regular, horas de sono bem dormidas e a redução dos estimulantes externos, como nicotina, cafeína, açúcar, são muito importantes.”

Em meio à pandemia, muitos ficam receosos na hora de ir a um hospital ou clínica, mas o check-up médico periódico é necessário para apontar os fatores de risco. “Toda pessoa que trata doenças graves não pode deixar de buscar seu médico, para não complicar ainda mais seu estado de saúde. É fundamental manter seus exames em dia, bem como o tratamento proposto pelo seu médico”, aconselha.

 

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