A Quintas das Amoreiras: um pedacinho de Paraty no interior paulista

A Quintas das Amoreiras: um pedacinho de Paraty no interior paulista

Quinta das Amoreiras é o local ideal para casais e famílias que buscam um lugar para curtir a paisagem rural, mas sem abrir mão do conforto e dos prazeres da boa gastronomia.

Nesses dias de pandemia e distanciamento social, as melhores alternativas para quem busca uma fugidinha de fim de semana é encontrar um lugar sem aglomeração e com atividades ao ar livre. A charmosa Quinta das Amoreiras, em Porto Feliz, preenche gloriosamente esses requisitos.

 

Foto - Divulgação

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A propriedade, com 65 hectares, pertencia até 2017 a um engenheiro paulistano que era apaixonado por Paraty. Tão apaixonado que ergueu a réplica de uma das ruelas da cidade histórica do litoral fluminense, com casarões em estilo colonial, calçamento de pedras e iluminação provida por luminárias que emulam os lampiões do século XVIII.

Com novos proprietários, a fazenda foi toda reformada por Marina Lo Schiavo e Raquel Macedo, que converteram parte da sede em uma exclusiva pousada com apenas 5 suítes e montaram um restaurante em uma área onde a vista da região é não só bonita como também relaxante e inspiradora. A inauguração foi em novembro de 2020.

Nas mesas ao ar livre, é possível bebericar uma caipirinha de tangerina com gengibre ou um gim-tônica incrementado com um toque de jambolão – fruta local que possui uma deliciosa nota adstringente. Prefere um bom vinho? Então prepare-se, porque Marina pertence à família que há anos comanda a importadora Metapunto, responsável por trazer ao Brasil grandes rótulos de vinícolas chilenas, italianas, francesas, espanholas e portuguesas.

 

Foto - Divulgação

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Para petiscar, aposte nos carnudos torresminhos ou nas croquetas de jamón. Quer pratos mais substanciosos? Então peça um medalhão de filé mignon com molho de jabuticaba ou um risotto de beterraba com queijo de cabra. Para aqueles que buscam uma experiência mais personalizada, a dica é encomendar ostras frescas para serem servidas à beira da piscina.

E, se a ideia é realizar uma imersão ainda mais completa no cotidiano rural da fazenda, a sugestão é agendar um passeio a cavalo na hora do pôr do sol ou uma visita ao espaço onde são criadas galinhas poedeiras da raça Araucana, originária do Chile.

Esse agradável refúgio fica a pouco mais de 130 km da capital e a 75 km do aeroporto de Viracopos. Todas as cinco suítes, com piso de madeira e grandes janelões, contam com ar-condicionado, frigobar, camas queen e lençóis de 300 fios com toque acetinado. O caprichado café da manhã tem sucos de frutas, ovos mexidos, tapiocas e queijo fresco feito no local. As diárias ficam na faixa dos R$ 750.

As reservas são obrigatórias para os almoços, jantares e estadias e podem ser feitas pelo Whatsapp 11 98121-3132.

Artistas do Norte e a riqueza musical da região

Artistas do Norte e a riqueza musical da região

Artistas que nos transportam para a região de diversos ritmos.

Nosso país é conhecido mundialmente pela diversidade cultural. Somos uma nação que possui uma variedade imensa de hábitos e costumes, onde cada região tem seus próprios trajes, comidas, danças e músicas típicas. Com essa explosão de misturas, que tal conhecer um pouco mais sobre os nossos ritmos tropicais e contemporâneos?

Nessa viagem, vamos rumo à região Norte. Atravessando a Amazônia, encontramos os mais diversos ritmos, como Lundu, Congo, Bumba Meu Boi, Marujada, entre outros. Todos possuem influências de percussão africana, um sopro dos estilos europeus e uma bela pitada de tradições indígenas. São músicas que traduzem a alegria e o colorido desse lugar, com saias rodadas, palmas e muita malemolência, e instrumentos como tambores, banjo, clarinetes e maracas que dão um show de cadência e harmonia.

Remexendo no baú musical nortista, nos anos 1980, vemos que a lambada dominou o Brasil e o grupo Kaoma tocava em todas as rádios com seu hit “Chorando Se Foi”. Na década de 1990, “Tic Tic Tac” de Carrapicho e “Vermelho” de Fafá de Belém (com participação de David Assayag) levaram as cores do Festival Folclórico de Parintins para o mundo e popularizaram de vez o Boi Bumbá.

Recentemente, o que tem predominado nos streamings das novas gerações é o Carimbó. Um gênero de dança de roda criado no Pará, cujo nome é oriundo de um tambor artesanal, chamado de “Curimbó”. Esse som vem embalando as pistas de danças e é até temas de novelas. Gaby Amarantos, Dona Onete, Felipe Cordeiro e Jaloo são exemplos de nomes conhecidos dessa cena brasileira atualmente.

 

Foto - Divulgação

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Também nos encantamos com uma galera que vem mostrando toda a versatilidade que a música brasileira pode oferecer. Nelson D, ítalo-brasileiro nascido em Manaus, com seu som super experimental, a paraense Luê e seu soul-pop repleto de referências regionais, o rock manauara da República Popular, o rap com pitada de R&B de Anna Suav, o ritmo gostoso da Farofa Tropikal, entre tantos outros talentos que descobrimos a cada dia. O tempero musical do Norte é mesmo especial.

Quer curtir essa viagem com a gente? Então dá o play para ouvir os artistas citados nesta coluna na nossa playlist preparada especialmente para cada edição. Aumente o som!