Não é de hoje que a disseminação da cultura pop de países latino-americanos vem ganhando força. Com um empurrãozinho digital, vemos e ouvimos muito mais produções dos nossos vizinhos latinos, seja no audiovisual, em séries e filmes que fazem sucesso nos streamings ou nas redes sociais, que têm o poder de viralizar músicas e danças literalmente da noite para o dia.
Há poucos anos, por exemplo, vimos o reggaeton, estilo musical de maior sucesso na América Latina, ultrapassar fronteiras e ser cantado por artistas das mais diversas vertentes musicais mundo afora. O ritmo, muito comparado ao funk brasileiro por suas origens periféricas, que enfrenta tantos preconceitos e estigmas, conseguiu atingir uma popularidade gigante e agregar diferentes tipos de público. Não à toa, vemos grandes artistas do pop brasileiro atual, como Anitta e Pablo Vittar, surfando nessa tendência e unindo forças com outros nomes de peso, como J Balvin, Maluma, Bad Bunny, Daddy Yankee, entre outros. Além disso, o reggaeton é também um dos gêneros que mais cresce dentro do Spotify.
É interessante perceber como a música latina já é vista com outros olhos. Por muito tempo, ao pensarmos em faixas cantadas em espanhol, era normal vir à cabeça canções românticas ouvidas em novelas, sem conhecermos e darmos o valor merecido à tamanha riqueza musical que nossos países vizinhos têm a oferecer. Citamos aqui, então, alguns artistas contemporâneos que vão muito além do reggaeton:
Muito conhecida no universo underground do pop latino, a cantora e compositora de origem colombiana é um nome em alta. Em seu mais recente álbum “Miss Colombia”, ela passeia por diversos estilos, de ritmos tradicionais a experimentais. A capa, que ilustra esta coluna, no estilo quinceañera, é um espetáculo à parte.
Nascido no Texas, mas com ascendência venezuelana, o cantor é apaixonado pelos ritmos latinos. Na estrada há tempos, Devendra e seu som indie, aquele famoso “gostoso de ouvir”, canta em inglês, em espanhol e também em português. Inclusive tem músicas gravadas com Marisa Monte e Rodrigo Amarante.
A dupla porto-riquenha lançou “Regresa” no ano passado , seu álbum de estreia conta uma história triste, mas de amor à pátria. Após o furacão Maria devastar Porto Rico, eles saem de Nova York, voltam a sua origem e produzem um disco com muito significado, mas sem perder a identidade dançante, cheia de groove e com muitas pitadas de eletrônico.
Buscabulla – Foto Mara Corsino
Ficou interessado em escutar mais artistas latinos? Então aproveite para curtir a playlist que preparamos com os artistas citados aqui e muito mais. Dá o play!
O relógio tem outro ritmo nas praias da Costa Doce do Rio Grande do Sul. Ao som do vento quase constante e do balanço de figueiras centenárias, cidades como Arambaré, Tapes e São Lourenço do Sul são verdadeiros refúgios no sul gaúcho, que merecem ser apreciados com calma. Apesar de belo, o litoral de água doce do estado ainda é um tanto rústico e pouco frequentado pelos brasileiros. Por ali circulam viajantes regionais e uruguaios, que têm a curta distância como aliada.
As praias começam a menos de 100 quilômetros de Porto Alegre e boa parte delas têm origem na Lagoa dos Patos – maior laguna da América do Sul. Pela orla, a natureza é exuberante. Há árvores robustas e largas extensões de areia dourada. Também é comum ver amontoados de juncos (plantas de longos caules e flores únicas) na beira da água, pássaros e barquinhos descansando no balanço da lagoa.
Praia das Ondinas, em São Lourenço do Sul – Foto divulgação/ Anelise Zanoni
Com jeito de cidade pequena, Tapes pode ser o ponto de partida para viagem à Costa Doce. A cerca de 80 quilômetros da capital gaúcha, o destino se destaca pelo turismo rural. Um dos lugares mais famosos é o Butiazal, uma área com fazendas e floresta com mais de 700 hectares de butiazeiros (árvores de butiá, fruta da região). É o maior e mais antigo butiázal do país. Por ali estão as fazendas Machado Vieira e Três Irmãos. Na primeira, a paisagem repleta de árvores contrasta com um lago. A Fazenda Três Irmãos garante o contato com animais, como ovelhas e cavalos, e tem uma das vistas mais belas, a partir de um mirante.
Fazenda Três Irmãos, em Tapes – Foto divulgação/ Anelise Zanoni
Figueiras centenárias e muita história
Com a maior concentração de figueiras centenárias em solo gaúcho, Arambaré tem faixas de areia repletas de árvores. Entre os roteiros de ecoturismo, o Caminho das Figueiras Centenárias é imperdível. Passa por praias, fazendas e dunas. Na trilha pela areia há bromélias, orquídeas e até plantas carnívoras. Algumas árvores são tão antigas que é possível observá-las por dentro do tronco. O passeio termina com farto piquenique com licor e suco de butiá, queijo, salame, pães e espumante geladinho.
Figueira centenária em Arambaré – Foto divulgação/ Anelise Zanoni
Praias de águas tranquilas e casarões que contam parte da Revolução Farroupilha são alguns atrativos de São Lourenço do Sul. Na área litorânea, a praia das Nereidas é uma das mais conhecidas, com seus bares e restaurantes, e as praias das Ondinas e da Barrinha são disputadas por famílias.
Para quem gosta de história, a 1,5 quilômetro do centro da cidade está a Fazenda do Sobrado, que pertenceu a Anna Joaquina Gonçalves da Silva, irmã de Bento Gonçalves. O casarão branco, de janelas e portas bordô, foi cenário da minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, da Globo, e hoje é ponto de contemplação. Na mesma residência ocorre uma das paradas do projeto “Do Violino à Estância” – passeio que se inicia em um ônibus dos anos 1970 e depois segue para uma rápida viagem de escuna. Apresentações de músicos e dançarinos fazem parte do programa, que custa R$185 por pessoa e inclui uma refeição.
Casarão da Fazenda do Sobrado, em São Lourenço do Sul – Foto divulgação / Anelise Zanoni
Descanso charmoso e saboroso
A gastronomia da Costa Doce herdou referências das culinárias portuguesa e açoriana, e se mistura com o conhecimento dos pescadores locais. A mescla faz com que muitos restaurantes trabalhem com frutos do mar frescos. Em época de safra e, quando o mar avança pela lagoa, fazendas de camarões prosperam, e o crustáceo é o atrativo do cardápio.
São Lourenço do Sul concentra bons restaurantes, entre eles o Tropicalis. Com vista para a lagoa, serve peixes, como o linguado com molho de camarões, além de filés, hambúrgueres e pizzas.
Praia em São Lourenço – Foto divulgação / Anelise Zanoni
Àqueles ligados em bons cenários para fotos, vão adorar a “Cafeteria Encantos da Lagoa”, em Tapes. Instalada em um charmoso casarão, tem estilo retrô e possui um pátio decorado com luzes, balanço e cadeiras coloridas. O cardápio conta com cafezinho e diferentes tipos de lanches, como torradas, quiches, tábua de frios, pastéis e doces.
Hotéis com estrutura para famílias e pousadinhas simples predominam na Costa Doce. São Lourenço do Sul é a melhor referência de hospedagens para quem deseja mais conforto e charme. O Hotel das Figueiras fica em um antigo prédio em uma das áreas mais bonitas da Praia das Nereidas e tem piscina e uma ampla sala de café da manhã. Com vista para a Lagoa dos Patos, a Pousada Verde Água está em uma área arborizada e com plantas nativas. O local é dividido entre 13 cabanas e 22 bangalôs rústicos.
Outra possibilidade repleta de charme é se hospedar em Pelotas, a cerca de 70 quilômetros de São Lourenço do Sul. A Charqueada Santa Rita tem acomodações em prédios antigos restaurados e todos os quartos têm peças escolhidas em antiquários.
Charqueada Santa Rita, em Pelotas – Foto divulgação/ Anelise Zanoni
Como chegar
A maneira mais fácil de visitar as praias de Tapes, Arambaré e São Lourenço do Sul é partir da cidade de Porto Alegre. Há voos da Azul e Latam que partem da capital e vão a Pelotas. Devido à pandemia, é preciso estar atento às frequências de voos. Para quem vai de carro a partir de Porto Alegre ou de Pelotas, boa parte do roteiro é feito pela BR-116, duplicada ao longo do percurso.
Praia Jacarezinho, em Tapes – Foto divulgação / Anelise Zanoni
Com o intuito de oferecer para pessoas em situação de vulnerabilidade social uma formação profissional de excelência na área de gastronomia, o Instituto Capim Santo muda realidades com o projeto Formação em Gastronomia Social – desde 2009, em Trancoso, na Bahia, e há 8 anos em São Paulo. Com a pandemia, amigos e parceiros se dedicaram também a outro grande projeto: a distribuição de mais de 100 mil quentinhas entre abril e dezembro – preparadas nas cozinhas do Instituto.
Projeto de distribuição de marmitas durante a pandemia – Foto divulgação
“A primeira forma de atuar durante a pandemia é a mobilização. Na verdade, ao longo de todo o ano de 2020 vimos organizações da sociedade civil, empresas, pessoas físicas, mobilizando-se em uma corrente do bem a fim de suprir aqueles que mais precisam”, conta Luccio Oliveira, presidente do Instituto Capim Santo. Para ele, os setores de entretenimento, hotelaria e gastronomia, que são alguns dos maiores empregadores do Brasil, podem ser alavancas de empregabilidade e reestruturação econômica do país.
Projeto de distribuição de marmitas durante a pandemia – Foto divulgação
É justamente com esse importante objetivo que a Formação em Gastronomia Social atua e já certificou mais de 1500 pessoas. “Para muitos é um início de carreira na gastronomia, para outros é a forma de viabilizar os estudos para seguir com outra carreira. Existem enfermeiros e profissionais de RH que passaram pelo instituto e conquistaram também uma formação que os prepara para trabalhar no nosso setor.”
Marmitas para distribuição na pandemia – Foto divulgação
A chef Morena Leite, do restaurante Capim Santo, desenvolveu a metodologia inicial do projeto em Trancoso, onde cresceu. “Trancoso vinha recebendo muito investimento no turismo, com hotéis e restaurantes que demandavam mão de obra qualificada. A comunidade local era, e ainda é, muito carente. Crescemos e hoje somos uma instituição independente, com outras quatro unidades, uma em Itacaré, na Bahia, e três em São Paulo”, finaliza Luccio.
Alunos do Instituto Capim Santo ao lado da chef Morena Leite – Foto divulgação
O interior paulista, nas vizinhanças do Aeroporto de Viracopos, possui dois trens turísticos que são excelentes opções para quem quiser embarcar em uma viagem ao glorioso passado da região ou para quem busca apenas uma boa opção de passeio – para toda a família e, em especial, para a garotada sem aula enquanto as escolas permanecem fechadas.
Após mais de uma década de obras, o Trem Republicano voltou a percorrer os trilhos da antiga Companhia Ytuana de Estradas de Ferro (inaugurada em 1873), entre Itu e Salto. O bilhete simples, que custa R$ 77, dá direito a um assento no vagão convencional e serviço de bordo, incluindo um lanchinho. Quem optar pelo pacote “classe boutique” (R$ 322) faz a viagem em um vagão com varanda central, lounges e janelas panorâmicas, além de passeios em Salto e van para o retorno a Itu.
Trem Republicano – Foto divulgação
O percurso tem apenas 7,3 quilômetros, e cada “perna” do passeio demora pouco mais de 30 minutos. Na chegada a Salto, é possível avistar por entre a densa vegetação, o monumento de 30 metros de altura dedicado à Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade, e a ponte estaiada sobre o Rio Tietê.
Neste momento, por causa da pandemia, o receptivo faz apenas uma viagem por dia, com saída de Itu às 9h e retorno de Salto às 14h30, com 50% da capacidade para manter o distanciamento social. O Trem Republicano é formado por uma locomotiva a diesel fabricada em 1952 e três carros de passageiros, sendo o primeiro da “classe boutique”. Para mais informações, acesse www.tremrepublicano.com.br.
O outro trem da região é a Maria Fumaça Campinas, que liga a estação de Anhumas à cidade de Jaguariúna, em um circuito de aproximadamente 22 quilômetros – um pequeno trecho da Companhia Mogiana do Estradas de Ferro, que no seu auge, no século passado, teve mais de 1.600 quilômetros e ligava o interior de São Paulo a Brasília.
Maria Fumaça – Foto divulgação
O caminho corta bonitas paisagens rurais, imponentes fazendas cafeeiras, rios e outros marcos do ciclo do café. Um dos pontos mais fotografados é a ponte sobre o Rio Atibaia, construída em 1875 e inaugurada por Dom Pedro II. Na estação de Carlos Gomes estão instaladas as Oficinas de Manutenção e Restauração do Museu Histórico Ferroviário. O museu é aberto à visitação e tem no acervo trens e carros que não circulam mais.
Várias produções de cinema e TV já utilizaram a Maria Fumaça campineira como cenário. Entre elas, as novelas “Terra Nostra”, “Cabocla” e “Éramos Seis” e os filmes “O Menino da Porteira” e “Marighella”. Os passeios são feitos aos finais de semana e no vagão do restaurante é servido um café colonial.
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