Grande Otelo, maior prêmio do cinema brasileiro, acontece este mês à distância com transmissão pela TV aberta
Sem público e tapete vermelho, mesmo assim muito esperado, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, ocorre de forma remota por causa da pandemia, no dia 10 de outubro, com cerimônia transmitida pela TV Cultura. A abertura dos envelopes com os vencedores é ao vivo e o Troféu Grande Otelo, entregue diretamente na casa de cada um deles, depois da premiação.
Os finalistas concorrem em 32 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia. “Bacurau”, dirigido por Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é o longa com maior número de indicações, em 15 categorias, seguido por “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, em 14.
“São dois filmes excepcionais, ambos premiados em um dos mais icônicos festivais do mundo, que é Cannes, para mencionar apenas ele. Karim Anouiz e Kleber Mendonça são diretores que já fizeram escola no Brasil. Creio que o significado para o momento que atravessamos na indústria criativa e audiovisual é importante, pois demonstra a criação em benefício da cultura nacional”, conta Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema.
A lista de finalistas reúne ainda mais de 200 profissionais indicados, 35 longas-metragens brasileiros e 10 estrangeiros, além de 15 curtas e 20 séries. “Os curtas-metragens, como usina de formação de novos cineastas, os longas de ficção ou documentários e as séries, são todas demonstrações da nossa capacidade cinematográfica”, celebra.
São indicados para melhor ator, Gregório Duvivier, que interpretou Antenor, em “A Vida Invisível”; Fabrício Boliveira, que viveu o cantor Simonal; e Silvero Pereira, como Lunga, em “Bacurau”. Já entre as melhores atrizes, destacam-se Andrea Beltrão, que encarnou Hebe Camargo, em “Hebe – A Estrela do Brasil” e Dira Paes, como Joana, no filme “Divino Amor”.
Confira a lista completa dos finalistas do grande prêmio do cinema brasileiro: acesse aqui
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