Após três anos de reforma, nova Mercado Livre Arena Pacaembu abre ao público com o show de Roberto Carlos
A capital paulista enfim poderá voltar a usufruir de um de seus monumentos da cultura, do esporte e da arquitetura. Após três anos de reforma, a nova Mercado Livre Arena Pacaembu abre ao público com o show de Roberto Carlos, em 19 de abril. O último jogo que o então estádio recebeu foi uma partida do Paulistão entre Santos e Palmeiras em fevereiro de 2020.
Inaugurado no dia 27 de abril de 1940, com a promessa de ser o mais moderno estádio da América Latina e com projeto do arquiteto Lúcio Costa, o local agora receberá shows – com capacidade para até 8,5 mil pessoas – espetáculos e, também, abrigará um espaço para eventos corporativos. Para essa reestreia de peso, Roberto Carlos sobe ao palco e comemora seu aniversário e inicia sua nova turnê, em que apresentará músicas novas e muitos sucessos de sua extensa e plural carreira.
foto Caio Girardi e divulgação
Com mais de 70 álbuns lançados no Brasil, entre discos de carreira, EPs, compilações, coletâneas e outros projetos – e cerca de 150 milhões de produtos vendidos, entre CDs e DVDs –, o cantor e compositor se mantém em destaque há décadas e lançou recentemente o EP “Eu Ofereço Flores”. Compondo tanto sozinho quanto ao lado do parceiro Erasmo Carlos, o artista consolidou um gênero musical que consegue ser elaborado e simples – reconhecido internacionalmente.
Roberto se prepara ainda para novas turnês pela Europa e pelos Estados Unidos – país que o colocou no ranking da Global Concert Pulse, como um dos 30 artistas de maior público, ao lado de nomes como Elton John e Cher. A venda de ingressos para o show “Eu Ofereço Flores” está disponível pelo site da Q2 Ingressos (www.q2ingressos.com.br) e na bilheteria da Arena Pacaembu.
Mercado Pago Hall – foto Caio Girardi e divulgação
Uma das principais arquitetas do pop nacional, Marina Lima completa também 45 anos de uma carreira cheia de hits e sobe ao palco do Noites Cariocas agora em abril
Sobrevivente de anos tenebrosos de pandemia e obscurantismo em que pátrias e famílias se partiram, Marina Lima segue colando os caquinhos, compondo, cantando, tocando e espalhando seu charme pelo mundo. A vida arranha, mas, mesmo assim, no dia 13 de abril essa eterna gata sobe ao Morro da Urca para apresentar no Tim Music Noites Cariocas seus hits atemporais.
Autora de clássicos dos anos 1980 e 1990 que até hoje soam modernos, Marina completa 70 anos no ano que vem, mas já no segundo semestre deste ano dá início à turnê de um novo show que vai celebrar esse marco “biológico” e os seus 45 anos de trajetória na música. A idade parece não ser um obstáculo capaz de conter seu ritmo fullgás nível hard.
A cantora Marina Lima – foto Candé Salles
E, se tudo correr conforme o planejado, em 2025 poderemos ver também uma série sobre sua vida e sua obra, um projeto coordenado por seu amigo Candé Salles, idealizado pela atriz Luiza Mariani e dirigido pela prima dela, Joana Mariani. Trata-se de uma vida que não cabe apenas em um filme, precisa de uma série com vários episódios: eclética, ela já gravou com Caetano Veloso, com Martinho da Vila e com Mano Brown, já posou nua para a “Playboy”, sua primeira transa foi com ninguém menos que Gal Costa, teve um clipe seu inaugurando as transmissões da MTV Brasil, foi apresentadora do “Saia Justa” (do canal GNT), teve um show com cenografia assinada pelo premiado arquiteto Isay Weinfeld e escreveu um livro de memórias.
Na entrevista que ela concedeu à 29HORAS, a carioquíssima Marina revela a alegria de voltar a se apresentar no Rio, confessa que ainda se sente uma “estrangeira” morando em São Paulo mesmo tendo se mudado para lá em 2010, diz que, apesar de ser gata todo dia, vive um momento em que se sente um cachorrão solto e também fala da sua voz, de envelhecimento e etarismo, de seus anseios por um mundo mais igualitário e de seu inabalável apetite pelo novo. Confira nas páginas a seguir tudo o que essa inquieta artista contou para a gente.
Em 2025, você completa 70 anos de vida, mas as celebrações começam agora em 2024, com o projeto “Rota 69”. O que é esse projeto? Esse será o meu próximo show, cuja turnê começa em agosto, no Rio, e depois vai rodar o Brasil. Pretendo mostrar uma espécie de esqueleto da minha carreira. Dar um panorama rico e completo. Já fiz milhares de apresentações ao vivo, mas eu acho que a base do meu trabalho todo está nos 21 discos que lancei, nas canções que compus e que gravei de outros compositores. Vou tentar mostrar esse perfil, o melhor que puder. Teremos ainda vídeos e imagens antigas nos cenários, lembranças e posturas que são para sempre.
E o seu show no Noites Cariocas, agora em abril no Morro da Urca? Como será essa apresentação? Até maio farei shows da turnê “Nas Ondas da Marina”. Esse do Tim Music no Noites Cariocas é um dos últimos que apresento nesse formato, apesar de ainda estar adorando fazer esse show. Modéstia à parte, eu gosto muito do meu repertório e, desde que comecei, sempre tive como meta fazer canções que resistissem ao tempo. E me orgulho de ver que tenho conseguido.
foto Guilherme Leite
Manter-se na ativa depois dos 50 – ou mesmo depois dos 40, em alguns casos – parece que incomoda muita gente… Outro dia ouvi você dizer que não quer ter outras idades, pois já viveu todas elas. O etarismo é uma questão que te incomoda ou é algo que nem merece a sua atenção? Merece a minha atenção porque a maioria das pessoas convencionais estão “presas” a esse problema. A questão que realmente me preocupa no envelhecimento é tentar manter a minha vida o mais saudável possível, para poder desfrutar dessa experiência que é amadurecer e envelhecer. David Bowie tem uma frase linda a respeito: “Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que você sempre deveria ter sido”. Vou te revelar uma coisa: só me senti inteiramente livre para tomar as decisões mais difíceis, com autonomia, depois dos 60. Tenho a sensação de que estava me preparando para isso.
A 29HORAS é a revista da Ponte-Aérea, e você é uma pessoa que leva a sua vida nesse vai-e-vem entre as duas cidades. O que te levou a “migrar” de uma cidade para a outra em 2010? E o que São Paulo tem de melhor e o que o Rio tem que nenhuma outra cidade jamais vai ter igual? Em 2010, eu me sentia sufocada no Rio… parecia que não havia mais lugar para mim no cenário musical. Haveria, se ficasse fazendo mais do mesmo, como uma artista cristalizada que já tinha dado tudo que tinha para dar. E o meu caso era o oposto disso. Estava inquieta, cheia de ideias novas, querendo misturar o meu trabalho com outras sonoridades brasileiras e estrangeiras que estavam me interessando. Ao invés de ficar estagnada e chateada, resolvi me mexer. Me mudei para São Paulo, que é a maior cidade da América Latina. São Paulo é hospitaleira, acolhe um fluxo enorme de pessoas do Brasil e do mundo todo. O fato de eu mudar e encarar a vida lá me fez ser muito bem recebida, mas não é fácil você deixar uma cidade como o Rio de Janeiro. O Rio, além de lindo e de ter o mar, tem um jeito carioca que adoro com o qual me identifico. Eu me sinto uma estrangeira em São Paulo, mas descobri que isso me fez crescer muito.
Recentemente, vi imagens de um show que você apresentou em 2022 no Circo Voador e deu para perceber a euforia do público carioca por tê-la “de volta”. Você sente algo diferente quando se apresenta no Rio? É claro! Porque me vejo ali, na alma do povo carioca. Devo confessar que tenho uma relação de amor e raiva com o Rio (risos). Amo a minha cidade e, se pudesse ter escolhido, provavelmente jamais teria me mudado. Mas a vida nem sempre é como a gente quer. E eu aprendi a adorar morar em São Paulo. Com a sua grandeza, sua diversidade e os amigos queridos que também me aquecem. Desigualdade e violência existem nas duas cidades, sendo que São Paulo ainda tem um agravante: a poluição. Esse show no Noites Cariocas será outro reencontro meu com o público carioca. E vai ser em um lugar muito especial, onde você canta com a cidade toda aos seus pés, aquela vista que só o Rio de Janeiro tem…
foto Candé Salles
Logo após a pandemia, você desmanchou o seu casamento de dez anos com a advogada Lídice Xavier. Os períodos de confinamento e isolamento foram duros para você? Foi uma fase produtiva ou de bloqueio criativo? O período da pandemia foi uma fase rica para mim, de muita produção. Pela impossibilidade de sair, ver gente e trabalhar, direcionei a minha atenção para estudar, ler e compor. Foi nesse período que finalmente lancei o meu songbook contendo toda minha obra, que é bem grande… também lancei um EP digital com quatro inéditas. Às vezes esses sustos que passamos pela vida, como uma pandemia, genocidas, as mortes todas, nos fazem encarar o mundo de uma forma mais crua e real. Isso vale para casamentos, famílias, amizades. Tudo é revisto, né?
No final dos anos 1990, você teve sérios problemas com as suas cordas vocais. Clinicamente, qual é o estado da sua voz atualmente? Foi tudo superado. Era um problema emocional que afetou as minhas cordas vocais. Uma misto de depressão com crise existencial que durou alguns anos. Mas eu, como boa virginiana que sou, cavei, cavei e cavei até encontrar e trazer o meu ouro de volta. A fonoaudiologia foi também muito importante nesse processo. Parece brincadeira, mas a sensação que tenho é a de que, pelo fato de ter ficado alguns anos quase sem cantar e sem “brincar” com a minha voz, uma aura dela foi preservada. Tenho cantado com alegria, vigor e técnica novamente. Sinto que cada dia ela está melhor.
Em 1990, a MTV Brasil entrou no ar com um clipe seu – uma versão pop de “Garota de Ipanema”. A propósito, ao longo da sua carreira você já passeou pelos mais variados gêneros musicais e ritmos, como o rock, o soul, a bossa nova e a música eletrônica. Para onde caminha a sua música? Para qual direção a sua bússola tem apontado? Cara… Eu tô só esperando a hora de fazer uma nova imersão nos estudos de violão, no domínio da linguagem midi (para gravação) e na alimentação vegana. Estou em um momento de buscar sentidos para as coisas novamente, é uma coisa mais do que apenas musical. Sabe aquela imagem de quando se solta um cachorro em um campo verde, bem grande? Eu tô me sentindo como aquele cachorro.
foto Candé Salles
Para 2025, o seu amigo Candé Salles e a diretora Joana Mariani estão tocando o projeto de uma cinebiografia da sua trajetória. O que você pode adiantar para a gente sobre esse projeto? Essa é uma ideia que veio da Luiza Mariani, que é a atriz que vai me representar na tela. Nós já tivemos alguns encontros, nos quais eu contei um pouco da minha história. A Luiza é prima da Joana, e as duas já trabalharam juntas no filme “Todas as Canções de Amor”, uma como atriz, a outra como diretora. Vamos rodar uma série sobre minha vida e obra. Agora o projeto está em fase de roteiro, e as minhas expectativas são as melhores possíveis!
Neste momento, uma versão de “Eu Não Sei Dançar”, na voz de Maria Maud, está sendo destaque da trilha sonora da novela “Renascer”. Sei que você já teve várias canções em produções televisivas – até mesmo em aberturas de novela –, mas como é ver uma canção sua fazer sucesso na voz de outra cantora e ainda mais 33 anos após o seu lançamento? Me emociona. Ainda mais quando eu gosto, como é o caso da Maria. É aquilo que já te falei anteriormente, que sempre tive a meta de compor, gravar canções, criar arranjos, que resistissem ao tempo. É o caso com “Eu Não Sei Dançar”, uma canção do Alvin L que a Maria Maud regravou lindamente.
Você reclama que, no começo da sua carreira, todos questionavam a legitimidade de mulheres que eram cantoras e instrumentistas, compositoras e formadoras de opinião. Como se as mulheres não tivessem a capacidade de brilhar em tantas áreas. O que mudou no mundo da música nas últimas décadas e o que ainda tem de mudar para termos um ambiente mais igualitário e menos preconceituoso? Vamos ser justos, o que mudou foi o mundo inteiro, não só o nicho da música. Acho que nós, “minorias”, estamos caminhando bem. As mulheres, a população LGBTQIA+ e os pretos estão tendo mais reconhecimento e ocupando mais espaços. E, na boa, acho que só assim é que todos podemos ter uma visão do mundo real com todas as suas belezas, suas diferenças e até suas crueldades também.
Você é conhecida há décadas por ser uma mulher estilosa. Afinal, qual é o charme do mundo? Para mim, o charme do mundo reside na maneira que lidamos com as dificuldades, as durezas e as aberrações da vida. Quem consegue equilibrar tudo isso com bem-aventurança, leveza e uma certa alegria tem todo o charme do mundo.
Marina em seu apartamento no bairro paulistano de Higienópolis – foto Candé Salles
No dia 24, Mônica Salmaso apresenta para o público carioca seu show “Minha Casa”, com canções de Chico, Gil, Milton, Guinga, Tom Zé e Egberto Gismonti, entre outros
A paulistana Mônica Salmaso apresenta no dia 24 de fevereiro o show “Minha Casa” no palco da Vivo Rio. “Minha casa é meu norte, a identidade dos afetos, o Brasil pulsante, a força da criatividade e da resistência. Da Re-existência!”, define a cantora que, durante a pandemia, produziu 175 encontros musicais em lives exibidas pela internet, como parte do projeto “Ô De Casas”. No período pós-pandemia, ela lançou dois CDs, “Canto Sedutor” (2021), com Dori Caymmi, e “Milton” (2022), em duo com André Mehmari e participação especial de Teco Cardoso. Além disso, a artista foi a convidada da turnê “Que Tal Um Samba?”, de Chico Buarque, que percorreu o Brasil e Portugal por 10 meses em 2023. O repertório do novo show inclui pérolas como “Morro Velho” (de Milton Nascimento), “A Violeira” (de Tom Jobim e Chico Buarque) e “Saudações” (de Egberto Gismonti e Paulo César Pinheiro), “Paulistana Sabiá” (de Guinga), “Menina Amanhã de Manhã” (de Tom Zé) e “Xote” (de Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter).
Mônica Salmaso – foto Dani Gurgel
Vivo Rio
Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Glória.
Ingressos de R$ 60 a R$ 260.
Confira sugestões dos sons que brilharam no ano passado e um olhar sobre o que pode se destacar na música brasileira daqui para a frente!
Já viramos o ano e, para essa coluna inaugural de 2024, trago uma retrospectiva nem um pouco ortodoxa sobre a música brasileira. Começo com o projeto “Relicário”, do Selo Sesc, que não é apenas um show transformado em memória, é todo um registro histórico. Cada disco vem acompanhado de um precioso material que contextualiza o evento. No ano de 2023, foram quatro lançamentos, o primeiro foi João Gilberto em uma gravação de 1998 no Sesc Vila Mariana. No repertório de clássicos do samba sempre revisitados por ele, temos uma música inédita do grande Herivelto Martins com Waldemar Ressurreição, “Reo Sem Coroa”. São quase duas horas de música boa, bem gravada, com um dos nossos maiores cantando Dorival Caymmi, Ary Barroso, Pixinguinha, Tom Jobim e outras maravilhas. Se quiser o disco físico, é possível encontrá-lo nas lojas das unidades do Sesc e o libreto vale a pena!
Os outros lançamentos são: Adoniran Barbosa no Sesc Consolação, em 1980 – um show delicioso, cheio de histórias contadas pelo maior cronista musical da paulicéia; João Bosco, em 1978, com o disco “Tiro de Misericórdia”, inteiro com as letras do genial Aldir Blanc e ainda com a ditadura militar sobre nossas cabeças; e Zélia Duncan, em 1997, no Sesc Pompéia, em um registro lindo depois do primeiro grande sucesso cheio de baladas e blues de Renato Russo e Joan Armatrading. Nesse “Relicário” vem de bônus uma entrevista com o jornalista Zuza Homem de Mello, nosso mestre, no projeto “Ouvindo Estrelas”.
Filipe Catto lançou o disco “Belezas São Coisas Acesas por Dentro” com o repertório de Gal Costa – foto divulgação
E entre os discos inéditos, obras frescas e artistas jovens, destaco a cantora e compositora baiana Assucena. Seu primeiro disco solo é o “Lusco Fusco” e saiu em novembro passado. Assucena fez parte do trio“As Baías”, com Rafael Acerbi e Raquel Virgínia e – também no ano passado – fez uma linda homenagem à Gal Costa com o show “Rio e Também Posso Chorar”. É uma cantora romântica e contemporânea, que busca nos anos 1970 uma sonoridade pop e brasileira. Sobre a canção que abre o disco, que tem uma levada samba rock, ela disse: “É um desafio de que gosto, fincar os pés no meu tempo sonoro sem me perder de minhas raízes”. Sua voz é maravilhosa e traz ainda a produção do pernambucano Pupillo e a co-direção artística de Céu.
Assim como Assucena, Filipe Catto é uma cantora do século 21. Gaúcha, compositora e dona de voz poderosa, Catto lançou o disco “Belezas São Coisas Acesas por Dentro” com o repertório de Gal Costa. Começou como um tributo e, hoje, é um dos shows mais incríveis da cena pop. Um repertório muito bem escolhido, romântico e roqueiro, libertário e sexy.
Muita coisa interessante aconteceu em 2023, mas o que cabe nesta coluna são essas sugestões, meus queridos leitores. Gosto sempre de lembrar o mestre Paulinho da Viola: “Quando penso no futuro, não me esqueço do passado”. O tempo é absolutamente relativo, se é que vocês me entendem. Bom ano, bom verão e boa escuta!
Um dos músicos mais adorados pelo público brasileiro, Sir Paul McCartney já esteve seis vezes no país, entre 2010 e 2017
O ex-Beatle está no Brasil para shows em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. A turnê “Got Back” começou no dia 28 de abril deste ano, em Spokane, Washington, nos Estados Unidos. Foram as primeiras apresentações de Paul McCartney ao vivo desde 2019. Um dos músicos mais adorados pelo público brasileiro, Sir Paul já esteve seis vezes no país, entre 2010 e 2017.
Apresentação recente em Glastonbury, na Inglaterra – foto MPL Communications
“Não poderíamos estar mais animados com a chegada dele. Vendo o setlist de alguns shows recentes, ele tocou músicas dos Beatles, do Wings e da sua carreira solo. Na passagem da turnê pela Austrália, por exemplo, Paul fez um dueto virtual com John Lennon em ‘I’ve Got a Feeling’. E todas as resenhas exaltam sua juventude inabalável no palco, além da performance apoteótica”, celebra Pepeu Correa, CEO da 30e, produtora que realiza os shows do cantor no Brasil.
Paul McCartney se apresenta em São Paulo, nos dias 7, 9 e 10 deste mês, no Allianz Parque, passa também por Curitiba, no dia 13, no Estádio Couto Pereira, e pelo Rio de Janeiro, em 16 de dezembro, no mesmo Maracanã onde cantou pela primeira vez no Brasil e bateu seu recorde de público, em 1990. “Essa será a maior turnê do artista no país – são cinco cidades e oito shows. O entusiasmo de Paul para se apresentar aqui cresceu a cada ano. Acredito que esse retorno ao estádio do Maracanã será uma noite inesquecível – não apenas uma volta ao gramado onde tudo começou, mas uma enorme celebração”, enfatiza Luiz Oscar Niemeyer, à frente da Bonus Track, que compartilha a produção dos eventos no país.
Paul McCartney no Brasil em 1990 – foto reprodução
A vinda de Paul coroa ainda o ano positivo para o entretenimento no Brasil. “Posso citar a turnê Titãs Encontro, que reuniu a formação clássica da banda e foi um grande sucesso por onde passou – dentro e fora do país. Também foi marcante ter feito a turnê do Evanescence, a apresentação no Allianz Parque foi o maior show de toda a carreira da banda”, destaca Pepeu. Até o fechamento desta edição, havia ingressos disponíveis na plataforma Eventim para a turnê “Got Back” em São Paulo e Curitiba.
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