O cantor pop Jão arrebata o Brasil e vive o melhor momento de sua carreira

O cantor pop Jão arrebata o Brasil e vive o melhor momento de sua carreira

Headliner do festival The Town, que movimenta São Paulo este mês, Jão bate recordes com o lançamento de seu novo álbum e com o sucesso de bilheteria em sua grandiosa “Superturnê”, programada para 2024

A maior estreia de um álbum na história do Spotify no país, com 8,5 milhões streams em 24 horas, mais de 120 mil pessoas ouvindo simultaneamente nos primeiros 30 minutos de lançamento e um milhão de reproduções em menos de uma hora. Esses são os superlativos do disco “Super”, do cantor e compositor paulista Jão.

Com apenas 28 anos de idade e cinco de carreira, o jovem artista é a nova sensação do pop brasileiro e vem alcançando números dignos de grandes estrelas. Em 2024, ele rodará 14 cidades do Brasil com a aguardada “Superturnê” – uma parceria com a produtora 30e, que trará ao público um verdadeiro espetáculo com experiências e cenografias. Com previsão de faturamento de R$ 100 milhões, a turnê promete ser um marco na carreira de Jão. O primeiro show, agendado para 20 de janeiro no Allianz Parque, em São Paulo, teve os 50 mil ingressos esgotados em apenas cinco horas.

 

foto Gabriel Vorbon

 

Natural de Américo Brasiliense, cidade da região de Araraquara, João Vitor sempre foi atraído pela música. Fã de Marisa Monte e Cazuza, ele decidiu que seu caminho também seria nos palcos. Na adolescência, começou a produzir, compor e aprender instrumentos e, aos 17 anos, mudou-se para a capital para fazer faculdade de Publicidade e Propaganda. Cantou em barzinhos e karaokês, mas tudo começou a desenrolar quando postou vídeos de covers no YouTube.

Nesses cinco anos, o artista já lançou quatro álbuns. Em 2022, foi indicado ao Grammy Latino, venceu a categoria ‘Álbum do Ano’ no MTV Music Awards com o “Pirata”, recebeu seis indicações ao Prêmio Multishow e se apresentou no Lollapalooza Brasil e no Rock in Rio. Este ano, o cantor lançou a faixa “Pilantra”, sucesso com Anitta, e é headliner do palco The One, do festival The Town, que acontece neste mês.

Em entrevista à 29HORAS, Jão divide seus sentimentos sobre esse momento que se transformou em auge de sua trajetória até agora e antecipa detalhes de seus próximos shows pelo país.

2023 se tornou um ano muito frutífero para a sua carreira. Além da canção “Pilantra”, com a Anitta, você lançou seu novo álbum “Super” e se apresenta no The Town. Quais são as sensações mais intensas neste momento?
O sentimento mais intenso que tenho antes de fazer algo grandioso é antecipação, porque às vezes passamos dois ou três anos construindo um projeto e sonhando com aquilo. Conforme o trabalho vai ganhando vida, uma sensação estranha toma conta de mim e, até eu compreender que aquilo é uma realidade, demora um tempo. Acho que tem um pouco de dissociação também, os sentimentos estão todos misturados aqui dentro.

 

Capa do álbum “Super” – foto Gabriel Vorbon | divulgação

 

Você também firmou parceria com a produtora 30e para realização de sua próxima turnê nacional, com investimento milionário. O que podemos esperar dos shows em termos de experiência, cenografia e conteúdo? O que terá de inovador?
É a turnê dos meus sonhos e estou colocando tudo de mim nela. Sempre tratei os shows como uma experiência e me esforcei muito para que fossem uma desconexão da realidade e transcendessem o espaço. A “Superturnê” será majestosa em termos de cenografia, música, luzes e tudo mais que a gente tiver direito, e será dividida em quatro atos, sendo que cada um representará um elemento que guiou os meus álbuns até agora: “Lobos” (terra), “Anti-Herói” (ar), “Pirata” (água) e “Super” (fogo).

Você já se apresentou em grandes palcos, como Lollapalooza e Rock in Rio. Qual é a expectativa para o The Town? Ainda sente frio na barriga?
O The Town é o primeiro gosto ao vivo desse novo ciclo, então traz uma importância enorme e causa muita emoção em mim. Acho que o frio na barriga se transformou em ansiedade e empolgação de querer muito fazer o show e estar ali, ocupando todos esses espaços. Assim como a “Superturnê”, a apresentação no festival destaca um cenário impressionante e uma banda realmente grandiosa.

 

O cantor já se apresentou em grandes festivais, como o Rock in Rio de 2022 – foto A. Paes | Shutterstock

 

Quais foram as maiores dificuldades e os aprendizados na sua carreira até hoje? Sua família sempre te incentivou?
Sem dúvida a dificuldade financeira, porque a situação da minha família não era confortável e eu me sentia um pouco responsável por conseguir um emprego formal e retribuir o que eles fizeram por mim. Tinha medo de arriscar e não dar certo, mas para eles nunca foi um problema, meus pais sempre foram incríveis e me incentivaram muito na carreira artística. A única exigência era que eu me formasse e tivesse um diploma. Esse foi meu combinado e acabei me graduando no meio de uma turnê.

Qual era o repertório das suas apresentações nos bares e karaokês no início? Quais são as suas referências na música?
Antes de lançar meu primeiro disco, meu repertório era uma grande salada, porque queria mostrar várias partes de mim: que conhecia clássicos como “Your Song” e “Rocket Man”, do Elton John, que era popular e sabia cantar Marília Mendonça, e no meio disso tudo eu ainda incluía um Los Hermanos para mostrar um sentimentalismo que me norteia. Todos esses artistas me influenciam e gosto muito do que eles fizeram e fazem para a música. Também sou apaixonado por Cazuza e Marisa Monte desde pequeno, são verdadeiras referências para mim.

 

Turnê “Pirata” – fotos Breno Galtier

 

Para além da fama, de que forma a arte transformou e ainda transforma a sua vida?
A arte me trouxe um autoconhecimento e me aproximou de mim mesmo por meio dos meus discos e dos meus fãs. Eu sempre me senti um pouco não pertencente a nada, então a música me trouxe essa confiança e, hoje, tenho um lugar junto com quem me acompanha, nos meus shows, e trago mais segurança comigo mesmo, com a minha arte e a minha forma de expressão.

Quais adjetivos definem o artista Jão? E o João Vitor? Como você separa as duas personas?
Penso que me sinto mais eu mesmo e verdadeiro em cima do palco do que fora dele. Mas acho que os dois adjetivos, apesar de cafonas, são ‘visceral’ e ‘apaixonado’. Trato tudo na minha vida de forma muito intensa, da tristeza à felicidade. E acho que eu separo muito bem isso de quem eu sou no dia a dia, com meus amigos e família, porque eles estão comigo desde sempre. Apesar de me apoiarem, amarem e irem a todos os shows, não ligam muito para esse universo da fama. Quando estou com eles, ninguém está me bajulando ou rindo das coisas que falo só porque eu sou o Jão. Às vezes, inclusive, estou excluído em algum canto e eles não estão nem aí para mim (risos). Isso me ajuda a valorizar o que tenho e a sentir que eu faço as coisas porque gosto e porque fazem sentido de alguma forma.

 

Turnê “Pirata” – fotos Breno Galtier

 

Como enxerga o cenário do pop brasileiro atualmente? Para você, como será o futuro do gênero no país?
Estamos entendendo o nosso poder, que somos muito bons e criativos e podemos fazer shows e discos grandiosos. Por muito tempo nos sentimos diminuídos e que apenas os artistas lá de fora podiam fazer sucesso. Às vezes, só porque você é um artista nacional, é tratado de forma menos positiva no mercado da música. Acho que estamos perdendo um pouco isso e realmente admitindo que podemos fazer ótimos trabalhos para todos os públicos, seja algo mais dançante, emocionante ou reflexivo. Vamos crescer cada vez mais, porque estamos ganhando confiança e nos apoiando.

Você gosta muito de moda e usa as roupas como forma de expressão. Como surgiu o seu interesse por esse universo e como é o seu estilo?
As roupas que uso também contam uma história. Elas complementam a narrativa do meu álbum, das minhas músicas. Me preocupo sempre com o que há por trás de cada figurino, o que vou expressar com ele. Ultimamente, tenho comprado muito em brechós. É algo de que sempre gostei e que também dialoga muito com esse novo momento da minha carreira. Agora estou me aventurando um pouco mais sozinho e me divirto bastante com esse desafio de me vestir e mostrar mais o meu estilo de forma livre e espontânea.

 

O estilo único de Jão, que usa a moda como ferramenta de expressão – foto Breno Galtier

A metrópole da música

O festival The Town acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro. Ao todo, o evento contará com mais de 235 horas de música, seis palcos em 360 mil metros quadrados e um público de 500 mil pessoas.

No line-up estão grandes nomes internacionais, como Bruno Mars, Maroon 5, Post Malone, Demi Lovato e Foo Fighters, e nacionais como Jão, Ludmilla, Iza, Pitty, Seu Jorge, Maria Rita, Ney Matogrosso, Luísa Sonza e Alok.

 

foto Breno Galtier

 

The Town: dicas para curtir sem estresse o maior festival de música de São Paulo

The Town: dicas para curtir sem estresse o maior festival de música de São Paulo

Milhares de pessoas desembarcarão na capital paulista para acompanhar o The Town. Para aproveitar sem estresse, é recomendável se atentar à hospedagem e aos meios de transporte que circularão pela cidade nas datas do festival

O maior festival de música de São Paulo, o The Town, acontece de 2 a 10 de setembro – oferecendo 235 horas de festa a quase 500 mil pessoas, em seis diferentes palcos. Com artistas como Maroon 5, Bruno Mars, Alok e Demi Lovato no line-up, o evento vai atrair muita gente de outras cidades, estados e até países. É hora de se programar!

Em termos de mobilidade, o acesso ao evento terá um esquema inédito, com as linhas 4, 5, 8 e 9 do metrô funcionando em regime 24h nos dias de festival.

 

Perspectiva do festival em Interlagos – foto divulgação

 

As principais estações oferecerão ainda conexões com táxi e transporte por aplicativo durante todo o período de funcionamento e, além disso, algumas das estações terão disponíveis para o público uma rede de estacionamentos integrados para ônibus fretados, vans e carros. Assim, vale se atentar à hospedagem e aos serviços nas proximidades do metrô e ao entorno do Autódromo de Interlagos, que receberá a festa.

Entre os hotéis na categoria executiva, o bairro da Vila Olímpia reúne algumas opções conectadas à linha 9 do metrô, com fácil acesso à Marginal Pinheiros e às avenidas Bandeirantes e Faria Lima. É o caso do Grand Mercure, que apresenta quartos espaçosos e modernos. Destaque para a categoria Premium Executive, com design assinado pela arquiteta Jóia Bergamo. Àqueles que optarem por transporte de aplicativo, há ainda o Grand Hyatt, na Avenida das Nações Unidas, e o Blue Tree Premium Morumbi, ambos a uma distância de 14 km do evento.

 

Quarto do hotel Grand Mercure – foto Tadeu Brunelli

 

Já para quem não abre mão de uma hospedagem de luxo, o Palácio Tangará é conhecido por ser uma espécie de refúgio urbano, cercado de natureza e escondido do burburinho da cidade – pode ser uma alternativa interessante para o descanso após a festa, a 12 km de Interlagos. O hotel acaba de inaugurar o novo Lancôme Absolue Spa, o primeiro da América Latina com tratamentos da linha Absolue da marca francesa. Os ambientes do spa são inspirados no verde do parque Burle Marx, que rodeia o hotel e é uma agradável alternativa de passeio na cidade.

 

Os jardins do Palácio Tangará – foto divulgação

 

The Town
Autódromo de Interlagos: Avenida Sen. Teotônio Vilela, 261, Interlagos.
Ingressos: www.thetown.com.br (a partir de R$ 407,50, até o fechamento da edição havia disponibilidade para os dias 2 e 7 de setembro).

Conheça o Destino Veredas, em Minas Gerais, famoso pelo museu Inhotim

Conheça o Destino Veredas, em Minas Gerais, famoso pelo museu Inhotim

A região turística de Veredas é famosa pelo Instituto Inhotim, mas vai muito além do museu. Oferece também o melhor da cultura mineira em arte, gastronomia e hotelaria

No texto “Minas Gerais”, publicado na revista “O Cruzeiro” em 1957, o escritor mineiro Guimarães Rosa faz uma declaração de amor a esse estado brasileiro. “Sobre o que, em seu território, ela ajunta de tudo, os extremos, delimita, aproxima, propõe transição, une ou mistura: no clima, na flora, na fauna, nos costumes, na geografia, lá se dão encontro, concordemente, as diferentes partes do Brasil. Seu orbe é uma pequena síntese, uma encruzilhada; pois Minas Gerais é muitas. São, pelo menos, várias Minas”. De fato, cada viagem a Minas pode ser única. Há muito para desbravar e absorver, como a tradicional culinária de dar água na boca e as muitas cidades históricas.

 

A icônica obra do artista Hélio Oiticica, exposta no Inhotim – FOTO mario gogh | Unsplash

 

Uma das grandes joias do território mineiro é o Instituto Inhotim – maior museu de arte contemporânea a céu aberto do mundo, inaugurado em 2006. Localizado entre os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, é também um jardim botânico belíssimo, com mais de 4 mil espécies de plantas de todos os continentes. Em seus 140 hectares de visitação, estão cerca de 700 obras de mais de 60 artistas do Brasil e do mundo, distribuídas ao ar livre e em galerias, como a de Adriana Varejão e a recém-inaugurada da artista japonesa Yayoi Kusama, ambas permanentes.

O icônico museu fica em Brumadinho, município a cerca de 60 km da capital mineira e que faz parte do Destino Veredas – uma região turística surpreendente, com natureza abundante e experiências únicas que merecem a descoberta. Por lá, é possível encontrar vários tipos de hospedagem, mas caso o desejo seja investir em um lugar mais exclusivo, no estilo boutique, a pedida ideal é a pousada Villa Rica. Imersa na natureza e com uma pegada rústica, conta com suítes e chalés aconchegantes e charmosos, perfeitos para curtir em casal ou em família. O estabelecimento preza pelos detalhes, como a mesa de café da manhã posta com pratos pintados à mão com imagens que retratam a cidade.

 

Os chalés da pousada Villa Rica – FOTO Vivian Monicci

 

Para quem ama o cheirinho de lavanda e suas propriedades terapêuticas, vale a pena tirar uma manhã para visitar a Vila da Lavanda. O refúgio fica na Serra da Moeda e conta com uma plantação dessa erva aromática, oferece atividades ao ar livre e dispõe ainda de duas opções de hospedagem – o chalé e a cabana, ambos integrados à natureza. Não deixe de se deliciar com o brunch servido no jardim, perfeito para iniciar o dia em grande estilo.

 

Brunch na Vila da Lavanda – foto Vivian Monicci

 

Também no quesito experiências gastronômicas, há outras ótimas opções em Veredas. Em São Joaquim de Bicas, o Casa do Rei Bistrô é parada obrigatória. Comandado pelo chef Reinaldo Mendes, o local serve a tradicional culinária mineira em pratos contemporâneos e oferece uma divertida degustação guiada às cegas. Igualmente recomendável é a Alquimia dos Quintais: Jantar de Drinques, com a mixologista Marcela Azevedo. Especialista em cachaça, ela prepara pratos de gastronomia molecular, infusionados com a bebida – diferente de tudo o que você já experimentou! Os apaixonados por cerveja, especialmente artesanal, devem incluir a Cervejaria Bebrum no roteiro. Além de provar os diferentes tipos de cerveja, por ali se conhece o processo de fabricação do produto.

 

Jantar de Drinques com a mixologista Marcela Azevedo – foto Vivian Monicci

 

Como a região de Veredas respira arte, é claro que não faltam experiências artísticas inesquecíveis, que são, na verdade, terapias lúdicas que ajudam a relaxar e a desconectar da correria do dia a dia. Uma delas é a “Coração em Branco”, em que você pinta um coração humano feito em biscuit pelo artista plástico Renan Florindo, em seu ateliê em Brumadinho. Outra atividade muito bacana é a Experiência Barro Contemporâneo com o Ateliê Urucum, na pousada Villa Domaso. Nela, aprende-se a trabalhar com o barro e há a possibilidade de criar um objeto único de cerâmica.

 

Experiência “Coração em Branco, com o artista Renan Florindo – foto Divulgação

 

Antes de encerrar a viagem e voltar para casa, não deixe de fazer uma parada no mirante do Parque Estadual Serra do Rola Moça, de onde avista-se Belo Horizonte e se eterniza a paisagem em belos cliques.

MECA Inhotim 2023

De 4 a 6 de agosto, acontece o festival MECA Inhotim, que conta com mais de 50 horas de programação cultural de shows, DJ sets, palestras, workshops, vivências e feira de marcas independentes, dentro do museu. No line-up musical, estão confirmadas artistas como Daniela Mercury, Adriana Calcanhotto e Luedji Luna. O passaporte para os três dias custa R$ 790.

Inhotim
Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho.
Tel. 31 3571-9700.
Ingressos a partir de R$ 25 (entrada gratuita às quartas-feiras e no último domingo de cada mês).

Villa Rica Pousada Boutique
Rua Francisco dos Santos, 272, Palhano, Piedade do Paraopeba, Brumadinho.
Tel. 31 99519-6452.
Diárias a partir de R$ 500 (café da manhã incluso).

Receptivos oficiais
Brumatur – 31 99566-3451.
HT Happy Travel – 31 99764-8175.

 

Festival do Japão de São Paulo chega à sua 24ª edição em julho

Festival do Japão de São Paulo chega à sua 24ª edição em julho

A arte da recepção nipônica pode ser conferida de perto em mais um Festival do Japão de São Paulo, que chega à sua 24ª edição este mês

Em português, a palavra japonesa “omotenashi” pode ser traduzida como “hospitalidade” ou, de forma mais explicativa, a arte de receber bem, de oferecer o seu melhor. Apesar de o Brasil estar fisicamente a mais de 17 mil km de distância do Japão, nosso país abriga a maior colônia japonesa do mundo (mais de um milhão de descendentes) e a cultura oriental é bastante difundida por aqui.

O momento mais festivo do ano para celebrar a boa mistura entre os dois países é o Festival do Japão de São Paulo, considerado o maior evento da cultura japonesa no mundo. Organizado pelo Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil), o festival chega à sua 24ª edição, que acontece de 7 a 9 de julho no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center e celebra também os 115 anos na Imigração Japonesa no Brasil.

 

Fotos Marcel Uyeta e Divulgação

 

“Conseguimos consolidar o evento como principal acontecimento cultural e gastronômico da cidade de São Paulo. O festival traz na sua concepção os valores culturais, educacionais, morais, e os legados deixados pela imigração nos hábitos alimentares dos brasileiros, além da integração na sociedade brasileira”, conta Toshio Ichikawa, presidente do Kenren.
As 47 províncias que compõem o Japão estão representadas no festival, que traz shows musicais, atrações culturais, danças típicas, culinária regional tradicional, exposições, workshops, cerimônia do chá e atividades gratuitas para crianças, jovens, adultos e idosos.

Assim como nas edições anteriores, a deste ano também é organizada por voluntários e não têm fins lucrativos. O objetivo central é homenagear a memória dos imigrantes e disseminar valores culturais japoneses como o “omotenashi”, o “kaizen” (melhoria contínua) e o “mottainai” (combate ao desperdício). Este último valor, aliás, é também o tema deste ano: “Mottainai, desperdice menos, aproveite mais”, com foco na sustentabilidade e nos 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Em 2022, o evento reuniu um público de 182 mil visitantes. Agora, a expectativa é receber também mais de 100 mil pessoas, em 34 mil metros quadrados de área totalmente coberta, que conta com novos espaços e atrações. “Além das atividades tradicionais, neste evento estamos ampliando opções para a faixa dos 15 aos 30 anos de idade, incluindo games, cosplays, animes, mangas, jogos virtuais, card games, e o uso de redes sociais para ampliar o espaço físico além do São Paulo Expo”, finaliza Toshio.

 

Fotos Marcel Uyeta e Divulgação

 

24º Festival do Japão
De 7 a 9 de julho
São Paulo Expo Exhibition & Convention Center
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5; tel 3277-6108
Sexta, das 11h às 21; sábado, das 9h às 21h;
domingo, das 9h às 18h
Ingressos: A partir de R$ 15 (entrada gratuita para crianças até 8 anos, mulheres acima de 60, homens acima de 65 e pessoas com deficiência). www.festivaldojapao.com/ingressos

Back2Black celebra os 60 anos do Dia da África com diversas atrações

Back2Black celebra os 60 anos do Dia da África com diversas atrações

11ª edição do Festival Back2Black acontece dos dias 25 a 28 de maio e reúne artistas de diversas áreas, inclusive da música, com nomes como Emicida e Iza

Pioneiro na motivação de juntar o mundo para celebrar a cultura negra, o Festival Back2Black, lançado em 2009, chega à sua 11ª edição este ano. Nos dias 25, 26 e 27 de maio, ele acontece no Armazém da Utopia, e o encerramento é no Parque Madureira, no dia 28. A programação diversa reúne palestras, arte contemporânea, dança, literatura, moda, gastronomia, além, é claro, de muita música e um line-up que inclui nomes como Emicida (com Dino Santiago), Iza, Agnes Nunes, Salif Keïta e o multi-instrumentista Chico Brown – filho de Carlinhos Brown e neto de Chico Buarque –, que convida o cantor nigeriano Mádé Kuti.

A cantora Iza é uma das atrações confirmadas no Festival Back2Black - Foto divulgação

A cantora Iza é uma das atrações confirmadas no Festival Back2Black – Foto divulgação

Armazém da Utopia
Boulevard Olímpico. Av. Rodrigues Alves 1.7944 (Armazém 6), Gamboa.

Parque Madureira
Rua Soares Caldeira 115, Concha Acústica Madureira.