Filme “Aumenta Que É Rock’n’Roll” conta a história da Rádio Fluminense, a primeira dedicada ao rock

Filme “Aumenta Que É Rock’n’Roll” conta a história da Rádio Fluminense, a primeira dedicada ao rock

A Rádio Fluminense, dedicada ao rock, foi uma das pioneiras contra a caretice vigente nos anos posteriores ao fim da Ditadura Militar

“Aumenta Que É Rock’N Roll”, longa dirigido por Tomás Portella e protagonizado por Johnny Massaro, chega aos cinemas no dia 25 de abril. O filme narra o surgimento da Rádio Fluminense FM, criada em 1982 pelo jornalista Luiz Antonio Mello (Massaro), com o apoio do amigo Samuel Wainer Filho (George Sauma). O roteiro é baseado no livro “A Onda Maldita”, escrito por Luiz Antonio Mello. A trama acompanha o dia a dia de um grupo de jovens sonhadores – produtores, repórteres e locutores – que toparam ir contra a caretice que ditava o padrão das rádios da época e deram origem à primeira rádio brasileira dedicada exclusivamente ao rock. Em uma das cenas mais icônicas, tendo como cenário o Rock in Rio de 1985, Luiz Antônio e sua amada Alice (Marina Provenzzano) selam seus destinos ao som de Cazuza, à frente do Barão Vermelho.

“Aumenta Que É Rock’n’Roll” revela a euforia vivida durante a redemocratização do país, quando o rock nacional invadiu as ruas e as vitrolas trazendo muito mais do que boa música, mas incendiando os costumes e revolucionando o jeito de se vestir, pensar, dançar e se expressar.

 

Johnny Massaro em cena do filme – foto divulgação

Hello Kitty completa 50 anos com comemorações à altura de sua importância cultural mundial

Hello Kitty completa 50 anos com comemorações à altura de sua importância cultural mundial

Prestes a completar 50 anos, a adorada gatinha Hello Kitty segue contagiando gerações e é celebrada em eventos, corridas temáticas, ativações online e offline e colaborações

Em 1974, o mundo conheceu a gatinha que conquistou o coração de crianças, adolescentes e adultos: branca, extremamente fofa e carismática, com um lacinho vermelho na cabeça, mas sem boca. Em várias entrevistas, a designer Yuko Shimizu, criadora da Hello Kitty, e a Sanrio – empresa japonesa responsável pela personagem – afirmaram que é porque ela fala com o coração e não tem um humor definido, por isso cabe às pessoas projetarem suas emoções nela.

“A Hello Kitty, que foi criada com objetivo de levar felicidade e amizade para pessoas de todas as idades, representa simplicidade e fofura. Ela se tornou um símbolo cultural global e uma marca de destaque no mercado de licenciamento!”, afirma Monica Joseph, Gerente Comercial e Marketing da Sanrio.

 

Pintura no Beco do Batman – foto divulgação

 

Prestes a completar 50 anos, a adorada gatinha segue contagiando gerações e é celebrada em uma série de comemorações à altura, com eventos, corridas temáticas, ativações online e offline e colaborações. Em janeiro, o Beco do Batman ganhou uma pintura especial em homenagem à data, feita pela artista Cléo Moreira, que ficou disponível até fevereiro. Desde março, o público de São Paulo pode curtir no Shopping Vila Olímpia a experiência imersiva “Hello Kitty – 50 Anos de Encanto e Magia”, que conta com tecnologia e espaços instagramáveis para toda a família. A mostra fica em cartaz até maio e depois segue para Porto Alegre.

A partir do dia 8 deste mês, entra em cena a “Hello Kitty Parade” – evento cultural que contará com 50 bonecas de fibra da personagem pintadas à mão por artistas. As esculturas poderão ser conferidas de perto até o dia 12 de maio em algumas estações de trem da CPTM e no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista. Após a temporada paulistana, a parada deve rodar por outros pontos de exposição pelo Brasil. Em novembro, mês oficial do aniversário, a Sanrio fará uma ativação especial para fãs e parceiros na Roda Rico, um dos novos pontos turísticos da capital.

 

A experiência imersiva “Hello Kitty – 50 anos de Encanto e Magia” – foto divulgação

 

Outras ações incluem quatro animações inéditas e mensais no perfil “This is Hello Kitty” (@this_is_hellokitty_), no TikTok; um e-commerce da personagem em parceria com a Lolja, que traz uma coleção de camisetas; e um álbum de figurinhas da Panini.

Hello, beauty!
Em um co-branding inédito, a gatinha se une à Sabrina Sato em uma coleção de produtos de beleza e skincare da Cia Beauty. A linha traz a Hello Kitty estilizada com a famosa pinta de Sabrina em sua testa e já conta com 14 produtos cruelty-free, como espuma facial, sérum, hidratante e máscara facial, disponíveis em farmácias.

 

Linha de cosméticos em parceria com Sabrina Sato – foto divulgação

DW! Semana de Design chega à capital paulista e coloca a cidade no calendário internacional do setor

DW! Semana de Design chega à capital paulista e coloca a cidade no calendário internacional do setor

Além de trazer destaque para o design nacional, a DW! Semana de Design não se limita a ser contemplativa e possibilita novos negócios. O evento acontece entre 14 e 24 de março, em São Paulo

Maior evento do segmento da América Latina e um dos mais renomados do calendário internacional, a DW! Semana de Design de São Paulo acontece entre 14 e 24 de março em diferentes locais da cidade, com o propósito de promover diálogos entre arquitetura, arte, decoração e urbanismo para o público geral.

O festival se destaca por ocupar e propor encontros e visitas em espaços públicos – são casarões, edifícios, lojas, hotéis, shoppings, museus e instituições de ensino – por meio de uma curadoria que eleva o acesso ao design, relacionando-o com a cidade.

 

Espaço na DW! – foto divulgação

 

“Em 2024, são cerca de 100 locais com aproximadamente 200 eventos e lançamentos – que jamais se repetem, então a Design Week é diferente a cada edição”, explica Lauro Andrade, empresário e fundador do evento. Neste ano, são sete distritos físicos em diferentes regiões e um digital, com a maior concentração de atividades na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, e a inclusão do Circuito de Design Arte da Barra Funda e ocupações em lugares icônicos de São Paulo como a Galeria Metrópole, os Edifícios Itália, Misericórdia e Martinelli.

Além de trazer destaque para o design nacional, a DW! não se limita a ser contemplativa e possibilita novos negócios, levando conhecimento de seus expositores para as ruas. “Desde as marcas mais sofisticadas e conceituais até os criativos mais independentes e inovadores, promovemos o design em suas mais variadas abordagens, incluindo mobiliário, tapeçaria, moda, materiais construtivos, iluminação, objetos e uma infinidade de segmentos. Esses diferentes interesses atraem e reúnem pessoas com diversas referências e repertórios.”

 

Tapeçaria na DW! – foto divulgação

 

Entre os nomes do design nacional presentes nas oficinas, palestras, feira de negócios, festas e workshops de 2024, destacam-se Patricia Anastassiadis, Jader Almeida, Mula Preta, Lattoog e Estúdio Bola. Dentre os internacionais, se evidenciam os italianos Simone Micheli (no Boom SP Design) e Irmãos Adriano (que fazem direção criativa para a Cinex).
Para conferir a programação completa, basta acessar o site do evento www.dwsemanadedesign.com.br

 

foto divulgação

A cantora italiana Laura Pausini celebra 30 anos de carreira com turnê internacional que passará por São Paulo

A cantora italiana Laura Pausini celebra 30 anos de carreira com turnê internacional que passará por São Paulo

Para celebrar suas três décadas de carreira com milhares de fãs em todo o mundo, Laura Pausini sai em turnê internacional e se apresenta em São Paulo no início de março

O ano era 1993. O tradicional Festival de Sanremo, na comuna homônima da Itália, anunciava a vencedora da categoria de artistas iniciantes: uma garota de apenas 18 anos, chamada Laura Pausini, que cantou a música inédita “La Solitudine”. Da noite para o dia, ela passou de anônima a estrela e viu sua vida mudar.

Mais difícil do que alcançar a fama é mantê-la por tantos anos, de forma sempre positiva – algo que Laura soube fazer como ninguém. A cantora chega aos 50 anos de idade em maio e já acumula três décadas de uma carreira consistente na Itália, no mundo e, claro, no Brasil – país que a abraçou e até a incentivou a aprender português, uma das cinco línguas em que é fluente.

 

foto Virginia Bettoja

 

Para comemorar o marco profissional, a artista roda o mundo com sua turnê Laura Pausini World Tour 2023/2024, que teve início na Itália e é seu grande retorno aos palcos. “Não saio em turnê desde 2019 e foi o que mais senti falta nesses anos”, conta. Além da Europa e dos Estados Unidos, Laura passa também pelo Brasil, onde se apresenta em São Paulo nos dias 2 e 3 de março, no palco do Espaço Unimed. Junto a seus clássicos, estão no repertório novidades como as canções “Un Buon Inizio” e “Davanti a Noi”, que fazem parte de seu mais recente o álbum “Anime Parallele” – lançado em outubro do ano passado.

E a cantora segue acumulando feitos e prêmios. Em 2021, foi indicada pela primeira vez ao Oscar e ganhou seu primeiro Globo de Ouro com a música “Io Sì”, trilha sonora do filme “Rosa e Momo”, da Netflix. “Durante esses anos de Covid, vivendo emoções indescritíveis, tive muito tempo para refletir sobre o meu trabalho e percebi que estava me adaptando ao ritmo de quem se contenta. Quero e preciso me dar esse presente: saber que não cheguei ao objetivo, que ainda há mais para descobrir”, reflete.

 

Laura Pausini em show da turnê em Veneza – foto Virginia Bettoja

 

Em entrevista à 29HORAS, Laura Pausini faz um balanço de sua trajetória, fala sobre sua relação com o Brasil e conta como vislumbra o futuro. Confira, nas páginas a seguir, os principais trechos dessa conversa:

Você completou 30 anos de carreira em 2023. Olhando para trás, que balanço faz das últimas três décadas? Quais foram os momentos mais marcantes?
Tenho muita sorte de poder comemorar três décadas na música e tenho essa consciência. É por isso que quando penso nesses 30 anos, me sinto orgulhosa e satisfeita. Trabalhei muito e nunca parei de tentar retribuir o amor que as pessoas sempre me deram. O Festival de Sanremo, em 1993, mudou a minha vida ao me tornar conhecida na Itália e no resto do mundo. Acredito que junto com o Grammy, o Globo de Ouro e a indicação ao Oscar, aprender línguas estrangeiras é uma das coisas mais memoráveis da minha vida, porque me moldou como mulher e cantora.

 

Com seu primeiro Globo de Ouro, em 2021 – foto Courtesy of Gentemusic

 

Quais são as suas recordações do dia, em 1993, em que sua música “La Solitudine” venceu o Festival de Sanremo?
Eu tinha apenas 18 anos, era ingênua e inocente e não tinha absolutamente nenhuma expectativa de ganhar. Nasci em uma pequena cidade italiana no meio do trigo e dos campos. Ser famosa era algo inimaginável para mim. Os italianos votaram em mim e me fizeram ganhar na noite de 27 de fevereiro. A partir desse dia, minha vida e da minha família mudou.

Você foi uma das primeiras mulheres italianas a fazer grande sucesso internacionalmente e a ganhar um Grammy, além de tantos outros prêmios importantes e indicações, como o Oscar. Qual é a responsabilidade de ser pioneira e influenciar tantas gerações seguintes?
É uma grande responsabilidade que, às vezes, me assusta. Espero não cometer erros e dar um bom exemplo levando o nome do meu país pelo mundo. E para alcançar esse propósito, tenho que ser 100% honesta e essa é a minha força. Hoje, todo mundo está em busca de notícias sensacionalistas. Isso gera um pequeno desconforto em mim, porque qualquer um pode inventar ou falar mal sem verificar se as informações são verdadeiras ou não. Então, utilizo minhas plataformas de mídia social em todas as línguas em que canto, para dizer quem realmente sou.

Como foi a maratona de shows #LAURA30, em que, em apenas 24 horas, você percorreu três cidades, dois continentes, cinco idiomas e 30 anos de música? Qual foi o grande propósito desse projeto?
O grande objetivo do projeto foi alcançar as pessoas que me acompanham nesses 30 anos. Escolhi começar em Nova York, porque é a cidade onde canto em cinco línguas diferentes graças ao seu multiculturalismo. Madri é o primeiro lugar onde cantei em espanhol e Milão representa a minha carreira na Itália. Logisticamente, foi muito difícil preparar tudo, mas valeu a pena. Foi uma das aventuras mais bonitas que já tive e me desafiou como nunca.

Você não saía em turnê desde 2019. Qual é a sensação de retornar aos palcos? O que podemos esperar dessa turnê comemorativa no Brasil? Pode dar algum spoiler?
Me sinto como uma menina na frente de uma loja de doces: feliz, curiosa e com fome!
O setlist apresenta mais de 30 músicas, do meu primeiro disco ao último. É uma turnê para celebrar três décadas de história musical compartilhada com meu público. É uma espécie de viagem, um conto feito de canções, mas também de anedotas e fotos muito pessoais e inéditas. Além disso, vou cantar algumas músicas em português, já que é a minha língua favorita!

Ao longo de sua carreira, você teve a possibilidade de fazer parcerias musicais com grandes nomes. Quais foram as mais marcantes? Com quem mais gostaria de trabalhar?
A mais emocionante foi a primeira, com Phil Collins. Eu tinha apenas 19 anos e era louca por ele. Com uma coragem desconhecida, pedi para ele colaborar comigo. Phil foi muito gentil e imediatamente escreveu para mim uma música chamada “Looking for an angel”, que cantamos muitas vezes juntos. Eu o amo imensamente e sempre serei grata a ele.

 

A cantora com Phil Collins – foto Courtesy of Gentemusic

 

Você tem uma relação muito especial com o Brasil. Quando foi a primeira vez em que esteve aqui e quais são as suas melhores recordações no país? Tem planos de vir morar no Brasil?
Minha primeira vez no Brasil foi no Rio de Janeiro, que é a minha cidade favorita no mundo. Eu tinha 19 ou 20 anos e me senti em casa andando por Ipanema. Mesmo não falando português ainda, entendi tudo. Realmente me senti uma pequena menina brasileira. Para ser sincera, tenho muita vontade de morar no Brasil. Mas, antes, eu sonho em conhecer Salvador, na Bahia. Nunca estive lá e seria maravilhoso ter tempo de desbravar essa cidade incrível.

Como foi o processo criativo e de composição do seu novo álbum “Anime Parallele”? Qual é a mensagem que você quer transmitir com esse trabalho?
É um verdadeiro álbum conceitual que conta 16 histórias de pessoas reais, diferentes entre si. É um disco que celebra a diversidade e o direito individual de cada um que, na minha opinião, devem ser respeitados por sermos cidadãos das mesmas ruas, mas de almas, sonhos e desejos diferentes. Vivemos em um mundo que divide lugares, mas não necessariamente ideias. Nesse mundo, representado pelas ruas e calçadas, quero que sempre exista respeito e amor entre as pessoas que o habitam. Eu gostaria que todos tivessem o desejo de se apaixonar pelos seres humanos que vivem simultaneamente como almas em caminhos paralelos.

O novo álbum inclui a canção “Durar (Uma Vida com Você)”, que ganhou uma versão em português com participação de Tiago Iorc. Como surgiu a ideia da parceria?
Eu admiro o trabalho do Tiago faz tempo e fiquei muito feliz quando ele aceitou o convite para cantar e adaptar a música “Durar”. Uma amiga minha, que é brasileira, me apresentou as músicas dele e fiquei encantada. É um poeta muito talentoso e sua voz combinou muito com a mensagem que quis passar com essa canção. Ele ainda aceitou ir até a Suécia para gravar o videoclipe comigo e me ajudou com a pronúncia do português, foi muito gostoso! Espero poder encontrá-lo quando chegar no Brasil e agradecer sua participação e apoio. Ele é um amigo incrível que a vida me deu.

 

A parceria de Laura e Tiago Iorc na música “Durar (Uma Vida com Você)” – foto Nicolas Loretucci

 

Como você vislumbra o seu futuro pessoal e profissional? Tem um grande sonho que ainda deseja realizar?
Os sonhos que se realizaram na minha vida são maiores do que imaginei. Tenho medo de não ser capaz de sonhar, mas estou feliz em dizer que ainda faço isso. A música ainda é algo desconhecido, sempre me faz querer saber mais. Preciso me sentir assim, sonhar que posso me desafiar todas as vezes.

Foto de capa: Leandro Emede

A fantasia de Carnaval como obra de arte na expo “Corpo Popular”, no Paço Imperial

A fantasia de Carnaval como obra de arte na expo “Corpo Popular”, no Paço Imperial

Exposição em cartaz no Paço Imperial apresenta o movimento dos corpos dos foliões fantasiados no Carnaval como a exibição de uma modalidade artística que funde elementos da escultura, da pintura e da dança

“Corpo Popular” é uma exposição que revela o processo de construção artística das fantasias de Leandro Vieira nos dez desfiles que criou para o Carnaval carioca. Em cartaz até o dia 25 de fevereiro no Paço Imperial, a mostra apresenta o Carnaval como uma espécie de museu em movimento. “A exposição debate a fantasia de Carnaval como uma modalidade artística que está em diálogo com outras linguagens, como a pintura, a escultura, o desenho e, é claro, a performance de canto e dança dos foliões. A mostra enfatiza a fantasia como uma união de imagens em trânsito nos desfiles. Quando um artista como Leandro desenha uma imagem ou se apropria de outras que lhe são afetivas para criar uma fantasia, transforma o corpo em movimento do folião na galeria de arte onde aquelas imagens vivenciam, de modo efêmero, o seu apogeu”, explica a curadora Daniela Name.

 

Croquis de Leandro Vieira – foto divulgação

 

A mostra reúne instalações, vídeos, fotos, projetos em técnicas distintas (aquarela, hidrocor e nanquim), paletas têxteis, fac-símiles, uma maquete e a reprodução em grandes dimensões de um croqui inédito para o desfile da Imperatriz Leopoldinense em 2024.

Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48, Centro.
Tel. 21 2215-2093.
Entrada gratuita.