As ações de mobilidade no Brasil pós-pandemia 

por | ago 25, 2020 | Coluna | 0 Comentários

O período de isolamento e as restrições de circulação vão ficando para trás, enquanto as pessoas voltam a se movimentar: esse fluxo traz novas ações de prefeituras, instituições e empresas. O objetivo agora é evitar aglomerações, reduzir a poluição (trabalhos científicos mostram que ela agrava, entre outras doenças, também a Covid-19) e favorecer a saúde das pessoas.

O carro a combustão, aos poucos, deve sair de cena – as tendências apontam para o fim da era dos combustíveis fósseis, com novos hábitos e modais. Em todo o mundo, os maiores esforços se concentram no incentivo da bicicleta, do pedestrianismo e dos carros elétricos, com ampliação de calçadas e ciclovias, e bônus para compra de bikes e modais elétricos. Confira algumas iniciativas que surgem no país para melhorar o vaivém e a saúde geral:

Elétricos em alta

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mudou recentemente a sua diretoria e colocou em prática um conjunto de ações para fazer da eletromobilidade uma realidade no Brasil. Animados com o mercado, que em junho retomou o ritmo do final de 2019 – aumentou em 86% em relação ao mesmo mês, no ano passado –, eles pretendem lançar as bases de um Plano Nacional de Eletromobilidade, com ações junto ao poder público e diálogos com o empresariado e a sociedade.

 

Mais segurança para os ciclistas

Lançado há poucos meses, o aplicativo Bike & Park, do empresário Daniel Kohntopp, dá suporte para os ciclistas, conectando-os com estacionamentos de diversas regiões de São Paulo. O app está ligado a uma rede de 13 estacionamentos, com cobertura de seguro. No primeiro mês, o ciclista utiliza a rede de graça, para degustar e ver se gosta, e a partir do segundo paga R$ 15 mensais.

Já a empresa Kakau, de Henrique Volpi, é uma seguradora que decidiu focar também na bicicleta, modal que teve um boom de vendas nos dois últimos meses segundo a Semexe, a maior plataforma de bikes seminovas no Brasil. Vale lembrar também que, em São Paulo, a Ciclofaixa de Lazer voltou com sucesso no dia 19 de julho, agora operada pela Uber, e a prefeitura prometeu a construção de 110 km de ciclovias nos próximos meses, seguindo o seu Plano Cicloviário.

Novos apps para o transporte coletivo

O transporte coletivo sob demanda, bastante comum lá fora, tem se diversificado também no Brasil. Nesse serviço flexível, as rotas são definidas de acordo com as necessidades dos usuários, em vez de programadas em trajetos e horários fixos. Pelo app Via, o usuário se conecta ao operador, informando localização e o destino desejado. São Bernardo do Campo, Goiânia, Fortaleza e Brasília são cidades que já oferecem o serviço, um complemento ao sistema convencional.

A tecnologia também é aliada do transporte coletivo na hora de recarregar o Bilhete Único: é o caso do Bipay, assistente virtual desenvolvido pela OnBoard Mobility, que faz a recarga pelo Facebook com pagamento por cartão. O objetivo é facilitar o processo e evitar filas indesejáveis nos terminais de recarga.

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