Conexão Estratégica: Presença online na pandemia

Conexão Estratégica: Presença online na pandemia

Neste momento de distanciamento social, micro e pequenas empresas investem no reforço de sua presença online.

Se a ideia de empreender na internet era apenas uma possibilidade, em 2020 ela se tornou praticamente uma exigência do mercado. Com o fechamento de lojas físicas de comércios e serviços, a reinvenção online foi o caminho para empreendimentos se manterem na ativa. Segundo o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020, cerca de 87,5% das empresas instaladas no Brasil desenvolveram pelo menos uma iniciativa voltada à transformação digital no ano passado. Essa demanda é aindapr mais urgente para os donos de micro e pequenas empresas.

Em junho de 2020, 50% dos pequenos empresários brasileiros venderam seus produtos e serviços online pela primeira vez por causa da pandemia. Foi o que apontou a pesquisa “Visa Back To Business Study – 2021 Outlook”. Não à toa, cresceu o interesse em cursos de formação com foco em imersão digital. A adesão aos workshops virtuais oferecidos pelo Sebrae alcançou a marca histórica de 2 milhões de inscritos nos últimos meses. A maior procura foi por conteúdos sobre Marketing Digital e gestão financeira.

 

Sandra Turchi | Foto: Divulgação

Sandra Turchi | Foto: Divulgação

 

Para Sandra Turchi, especialista em transformação digital e coordenadora do curso de Marketing Digital da ESPM, o online não é uma tendência, mas uma realidade. “Nós estamos vivendo a transição para a internet há mais de 25 anos no Brasil, por isso as empresas que ainda não se inseriram nessa lógica já saem perdendo”, comenta.

Aos microempresários, Turchi aconselha não se intimidar pelas grandes empresas. “Se você fizer um bom trabalho, a sua empresa pode aparecer até em pé de igualdade com uma grande companhia que não tem uma presença digital tão estratégica”, explica. Quanto ao futuro, ela pontua: “O digital age na retaguarda, conectando sua empresa a outras. Na época pós-Covid, a inserção digital se tornou uma obrigação”. Conheça cases:

 

Óculos da Zerezes | Foto - Divulgação

Óculos da Zerezes | Foto – Divulgação

 

Ótica à distância

“Migramos tudo para o digital, desde o controle do estoque até a venda em si”, conta Rodrigo Latini, sócio-fundador e CEO da ótica Zerezes. A start-up de óculos fundada em 2012 viu o e-commerce crescer 400% em 2020. “Nós sabemos que escolher uma lente de grau é um processo demorado, então simplificamos a compra em três cliques. Os únicos passos são escolher a lente, selecionar o grau e finalizar o pedido”, explica Latini. São 80 dias de prazo para teste e devolução, e o frete ainda é grátis.

 

Acompanhamento da Person@ll | Foto - Divulgação

Acompanhamento da Person@ll | Foto – Divulgação

 

Fisioterapia virtual

“Com a pandemia, nosso público, que era idoso, não tinha como sair de casa, mas também não podia parar o tratamento. Então fechamos nossa academia em Fortaleza e migramos 100% para o digital”, afirma Helder Montenegro, fisioterapeuta e gestor da Person@ll. Hoje, a plataforma de teleatendimento oferece salas online e material de treinamento didático a fisioterapeutas franqueados de todo o país. Para Helder, a franquia é promessa para o futuro. “O teleatendimento abre caminho para uma medicina social. Graças a ela, a saúde pode chegar aos locais mais remotos e inimagináveis, e alcançar cada vez mais pessoas”, diz.

Festa por delivery

Basta uma ligação para receber em casa um kit contendo todos os itens essenciais para uma pequena festa. Tudo cabe dentro de uma caixa. “Com o setor de eventos parado, a saída foram as comemorações em casa”, explica Juliana Rodighero, que está à frente da empresa de decoração de eventos Jeito Único. O serviço começou em abril de 2020. Todo o processo é virtual, desde a contratação da festa até o pagamento, em bancos digitais. “Eu desenho o projeto do zero a partir de fotos que os clientes me mandam pelo Whatsapp. É assim que eu conheço o espaço que tenho para trabalhar, já que não posso visitá-lo”, explica.

 

Ilustração: Getty Images

Ilustração: Getty Images

Sons do Rio: artistas cariocas para escutar em 2021

Sons do Rio: artistas cariocas para escutar em 2021

Novos sons de músicos cariocas que levam o baixo astral para bem longe.

Nessa temporada que nunca termina pudemos ver de casa alguns encontros interessantes. Fiquei especialmente curiosa com uma leva de cariocas que fizeram lives em escadas do prédio, apareceram em festivais independentes e parecem produzir coletivamente com muito prazer. Alguns já se lançaram solo e aparecem com novidades para 2021, como Maria Luiza Jobim, que soltou nas redes há pouco uma linda parceria com o pernambucano Otto. A canção se chama “Farol” e o contraste entre as duas vozes deixa tudo ainda mais bonito.

Há ainda muitos outros. Pedro Laureano estreia com a produção do sempre excelente Pedro Sá (guitarrista de Gal Costa e parceiro de Luana Carvalho) no disco “Esperas”. As letras vão para além do comum e, ainda que filosofar seja para o alemão, aqui as reflexões à beira mar caem muito bem. Na canção que eu mais gosto, “Barco de Papel”, aparece também Zé Ibarra – voz incrível que ouvi pela primeira vez em uma live com a rainha do Instagram, Teresa Cristina. Recentemente gravou dueto com Gal Costa fazendo parte do novo álbum “Nenhuma Dor”, cantando “Meu Bem Meu Mal”. Mas recomendo mesmo ouvir o single “Vai Atrás da Vida Que Ela Te Espera”, um belo violão, composição de Guilherme Lamounier que lembra aquele Erasmo dos anos 1970.

 

Fran e Chico Chico | Foto - Divulgação

Fran e Chico Chico | Foto – Divulgação

 

Também presto atenção na voz de Chico Chico e nas suas escolhas musicais. Timbre poderoso e devoto do que ele chama da santíssima trindade: Melodia, Itamar e Macalé. Seus trabalhos mais recentes são parcerias, dentro daquele espírito coletivo que falei. Com Fran (Francisco Gil) ele gravou “Onde?”, que tem no repertório a deliciosa “Veleiro Azul”, música gravada por Luiz Melodia no disco Maravilhas Contemporâneas, de 1976. E com João Mantuano acaba de lançar um disco autoral.

Dora Morelenbaum lançou um belíssimo single no ano passado em parceria com Tom Veloso e arranjo de seu pai, Jacques Morelenbaum. Uma canção absolutamente linda chamada “Dó a Dó”, que anuncia o disco que vem por aí. Dona de uma voz impressionante, delicada e afinadíssima, que dá vontade de ouvir mais.

Fazer música junto é uma marca dessa geração. E minha última sugestão aqui é Júlia Mestre com a banda Gilsons, trio formado por Francisco, João e José Gil, filhos de Gilberto Gil. Lançaram juntos a canção “Índia”, uma delícia com tempero baiano. Mais pop e odara ainda é “Deixa Fluir”, com Gilsons e Big Up. É um som para ficar tudo joia rara, para desencanar, para dançar levinho e deixar o baixo astral longe daqui. Missão difícil para esses tempos, eu sei. Mas tentar não custa nada!

Conheça esses e outro sons imperdíveis na playlist “Ouvidos Atentos” por Patrícia Palumbo no 29HORAS Play.

A BOA – Soluções para Aeroportos propõe estratégias inovadoras aos concessionários

A BOA – Soluções para Aeroportos propõe estratégias inovadoras aos concessionários

O mercado aeroportuário brasileiro passa por mudanças relevantes desde 2011 – período que antecedeu grandes eventos sediados no país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 – com a adequação da infraestrutura de aeroportos. As concessões à iniciativa privada e a consequente entrada de novos players no setor estão no centro dessa modernização, a exemplo da empresa de consultoria e tecnologia especializada na indústria aeroportuária, BOA – Soluções para Aeroportos.

 

Passageiros no aeroporto - Foto divulgação Getty Images

 

Já são seis rodadas de concessão até abril deste ano, com a participação de operadores aeroportuários nacionais e internacionais, e suas novas ideias e maior capacidade de trabalhar o importante serviço dos aeroportos brasileiros. Preocupada em oferecer soluções customizadas para os novos operadores, a BOA – Soluções para Aeroportos diagnostica situações existentes em complexos aeroportuários e propõe estratégias de impacto positivo no segmento.

“A BOA auxilia as empresas interessadas nos ativos aeroportuários, tanto na fase anterior aos leilões, quanto nas fases de transição e de operação efetiva”, explicam os sócios-fundadores da empresa, Ângelo Grossi e Edson Boldezan. Como exemplo, eles continuam: “Analisamos a condição de bens patrimoniais, observando e propondo soluções para a infraestrutura de tecnologia e sistemas em operação”. De forma prática, a atuação da consultoria está em consonância com o movimento atual do mercado, com foco na otimização dos processos operacionais dos aeroportos, e funciona como um braço especializado das empresas que entram nesse setor. Esse trabalho garante ao passageiro e demais usuários uma boa experiência nos aeroportos sob nova gestão.

 

Sócios-fundadores, Edson Boldezan e Ângelo Grossi - Foto divulgação

Sócios-fundadores, Edson Boldezan e Ângelo Grossi – Foto divulgação

 

Segundo Thaís Strozzi, advogada com especialização em Direito Público e em projetos de concessão de infraestrutura, o planejamento da transição e implantação de uma nova administração aeroportuária é essencial para o sucesso do projeto, com adequado mapeamento e tratamento dos riscos operacionais, jurídicos e regulatórios. “Contar com a expertise de quem conhece o mercado nacional e o cenário regulatório possibilita uma transição e administração seguras, e não perde de vista o conforto do passageiro e a excelência na prestação do serviço.”

 

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